23 abril, 2007

Não há meio

de me poder reconciliar com os revisores dos jornais, nem sequer com os jornalistas.

É sagrado... chega o fim-de-semana* e zás... lá estão as aborrecidas gralhas a esparramar-se pelo papel, a fazer-me comichões por todos os lados, conjuntamente com os textos de opinião de jornalistas que teimam em não entender o óbvio, sempre que este se lhes assenta sobre as espáduas.

O mal grassa em todas as publicações, desde as deliciosamente humorísticas revistas ditas do coração, passando pelas dos mexericos, atravessando a pasquinada desportiva, saltando alegremente nos jornais diários e aterrando nos insuspeitos semanários e revistas a dar para o sério.

Numa altura em que decorre uma campanha para a miudagem (e não só) passar a ler mais um bocadito, não deverá a imprensa passar a ter mais cuidado no que deita cá para fora.

Não acharão os bem remunerados directores que se podiam/deviam ocupar dessas coisas em vez de se andarem a ocupar com outras minudências.

* Só ao fim-de-semana é que me dou ao luxo de comprar os ditos jornais, revistas e tudo que dê para entreter os tempos mortos.

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