05 janeiro, 2009

A guerra na Palestina

A blogosfera ferve com os piropos entre apoiantes de uns e de outros, todos se achando com a razão do seu lado, mas parece que poucos são os que não dão razão a nenhum dos dois, pois nenhum quer a paz, por muitos e bonitos discursos que se façam em cimeiras, reuniões, manifestações e quejandos.

Os israelitas suportam os árabes porque necessitam deles, e os árabes respondem na mesma moeda. Assim sendo, e não havendo possibilidade de miscigenação por questões religiosas, não haverá hipótese alguma, a curto ou médio prazo, de aparecer um entendimento duradouro, a não ser que os poderosos EUA o queiram, pois são eles os maiores fornecedores de equipamento bélico moderno a Israel.

Estão os EUA interessados nisso? Duvido muito, pois isso afectaria o equilíbrio de poderes na região e para nada teria servido o esforço do Iraque nem a hostilização do Irão e da Síria mais alinhados noutro eixo.

Sendo assim, é aos palestinianos que compete meterem as suas organizações mais extremistas na ordem, e avançarem na direcção de um entendimento com os moderados de Israel, mas com este clima de invasão quem tem vontade de abrir os braços?

Que é que qualquer um de nós faria ao ver a sua casa, ou a sua família destruída por algo que não estivesse ao nosso alcance controlar?

E se pudéssemos ripostar?

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