23 janeiro, 2009

Jaime Isidoro

Aguarelista fantástico, não deixou de experimentar outras técnicas onde também se revelou de qualidade superior.

O Porto e o Norte, muito lhe devem, pois as suas iniciativas, o seu olhar e as suas impressões ficaram para nos recordar a genialidade e a beleza que o dia-a-dia nos faz esquecer.

Começou na Soares dos Reis, na altura situada no nº 49 da Rua da Firmeza, escola de Artes que o Porto tem o dever de conservar e de onde saíram muitos dos responsáveis pelo desenvolvimento artístico e industrial do Porto.

Deixou-nos a Galeria Alvarez e a Dois e a Bienal de Cerveira, que só por si já seriam obra bastante, mas para além disso deixa-nos uma vastíssima e variadíssima obra sobre a cidade que o viu nascer.

Ontem, aqui perto, no cemitério de Agramonte ficou a descansar.

Que o faça em paz.

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