24 maio, 2011

Disparates

É bem conhecida de toda a gente, até dos mais distraidos, que quer seja em política, quer noutro tipo de eventos mediáticos, são organizadas as chamadas excursões, com direito a farnel e transporte de borla e até prendas para diversos intervenientes.
Posto isto, e uma vez que este tipo de atuações, embora merecedores de censura é, infelizmente, o pão-nosso de cada dia, dá-me um pouco vontade de rir ver as virgens ofendidas com a desastrosa operação feita com a conivência de pelo menos um empregado de uma embaixada estrangeira.
Levar gente que não fala português, que não vota, que é facilmente identificável quer pela indumentária, quer pela maneira de vestir, distribuir-lhe uma saquinha com um farnel e bandeiras para acenar, é obra desastrada de quem anda a organizar a campanha do PS, que das duas umas, ou é demasiadamente estúpido ou então está a boicotar a campanha e deve ser afastado.
Que os telejornais e jornais falem do assunto é natural, pois a notícia é do tipo do homem que morde o cão e nada haverá a apontar, agora que alguns jornalistas e comentadores reajam como se isso fosse coisa nunca vista (refiro-me às excursões, aos farnéis, aos transportes pagos por autarquias, empresas e pelos próprios partidos) é de uma sem-vergonhice idêntica à de quem organizou o evento.

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