03 junho, 2011

Ainda sobre os pepinos

Na fabulosa Alemanha, onde tudo é bom e produtivo, onde os horários de trabalho são levados a sério e as reuniões se processam ao minuto, enfim num país dado como exemplo por muito comentador fala-barato nacional, morre gente!
E morre, porque foi atingida por uma variante do E. coli que rapidamente as autoridades decidiram ser importado de um dos países estroinas do Sul!
No país da competência e da produtividade, um qualquer instituto, fez duas análises e pensou ter descoberto a origem do perigoso mutante.
Mas, de repente, todo o orgulho alemão foi parar a terra, onde ainda se encontra, pois para além da falta de cuidado tida na análise da bactéria, concluiu-se que afinal a mesma não provinha do Sul preguiçoso, mas que era residente no seu próprio país!
Envergonhada, lá deu o dito por não dito, e passado este tempo todo, mau grado as celebradas competências e qualidades germânicas, continuam à rasca, sem saber de onde vem, como vem, o que o transmite ou simplesmente o que p fez entrar em mutação.
As hipóteses aparecem como cerejas - será durante o plantio? Será durante a embalagem? Será durante o transporte? Será dos adubos? Será nos vegetais? Será na água em que são lavados? Será no processamento de algum ingrediente que entre na alimentação?
No meio de todo este terror, merecerá a Alemanha melhor tratamento do que aquele que dispensou ao seu parceiro comunitário?
Não seria interessante boicotar os produtos alemães que entram na cadeia alimentar?
Eu cá por mim é o que faço, façam vocês também.

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