30 setembro, 2011

Solidariedade

O ministro da educação pretende que para além de bons alunos estes acima de tudo sejam solidários e ofereçam o seu esforço a sabe-se lá ao quê e com que fim.
Pelos vistos não é falta de verbas é falta de sentido pedagógico.
O homem que afirmava que a excelência deveria ser premiada, mal chega ao lugar a que chega, não se incomoda que, nas vésperas de receberem um prémio fruto da sua dedicação e que serviria de exemplo e incentivo para outros, umas dúzias de alunos sejam atingidos por um balde de água fria que não se sabe que prejuízos lhes traria no futuro não fosse a intervenção da Ordem dos Médicos a substituir-se ao despautério da medida ministerial.
Acreditar que um cientista seja tão capaz à frente dum ministério como o poderá ser em frente a uma bancada de trabalho é desconhecer a realidade.
As escolhas deste Passos (de) Coelho vão-se mostrando desastrosas uma a uma.
Hoje foi o da Educação, como já haviam sido as do da Economia, do da Defesa, do da Saúde, do que está na Administração Interna, da senhora da Agricultura e do já tão desastrado Gaspar.
Da Cultura já se viu o que lhe vai na alma, cultura a metro, com conta peso e bilheteiras, o resto são cantigas.
Falta ainda ver os resultados do Portas e da sopa dos Pobres do da scooter.
Estamos bem aviados...

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