09 novembro, 2011

A coerência da honestidade

Ainda há dias estava com pena do sacrifício imposto aos portugueses, hoje aparece na televisão a anunciar que vai propor a privatização de 45% das Águas do Porto, EM, sendo necessário para isso aumentar a água em valor superior ao da inflação (1%), e igual ao da inflação nos restantes anos.
O presidente da CMP, mostra mais uma vez que a bota não bate com a perdigota, pois se os serviços não são bons e estão politizados, é à Câmara que compete resolver o problema, pois a privatização não irá despolitizá-los, a não ser que haja empresas cujos patrões são apolíticos!
E se a água está cara e mal distribuída a culpa não será do governo mas apenas dos erviços ou da orgânica a que foram submetidos pelo mesmo senhor que agora propõe nova alteração.
E se o problema é a dificuldade de financiamento porque é que a Câmara não o tem sabendo que o mesmo era necessário?
Onde anda a planificação atempada? E a gestão de qualidade excecional? Será que há honestidade em tudo isto? Serão os aumentos de água compatíveis com a pena que Rio demonstrou há dias pelos mais desfavorecidos e por um país em crise, nomeadamente na cidade envelhecida que ele tem tentado destruir.

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