31 agosto, 2012

Curioso!

Desde 2009 que o MP sabe que Paulo Portas sabia que alguém estava a ser legitimamente escutado, e que fez questão de informar o visado sobre o assunto segundo o que aqui se lê!
Se o MP sabia, e não fez nada, poderia alguém explicar-nos porquê?

Será isto uma boa coisa?

Foram publicadas através da Internet 1438 nomes de pessoas pertencentes a uma determinada agremiação que se diz "discreta".
Um jornal, o DN, para além da notícia faz 'link' para o local onde os nomes estão disponíveis, mandando às malvas a confidencialidade dos referidos a quem, pelos vistos, entende que não se aplicam as regras legais deste país, nomeadamente aquelas que visam a proteção de dados pessoais.
Agora, e se calhar porque há quem entenda que tudo é divulgável, vai-se assistindo a fugas cada vez mais flagrantes de dados pessoais como se isso fosso uma coisa natural. Desta vez foi com professores na zona de Lisboa, onde moradas, endereços de e-mail, telefones foram apresentados, mas já tinha acontecido o mesmo há dias na zona de Cinfães (CM de 25 de Agosto).
Para além de não me rever neste tipo de intromissão, pois não vejo o mesmo afã persecutório contra noutros credos ou filiações, nem tampouco vejo expostos os dados de outros profissionais assusta-me ir vendo que há gente que se vangloria ser de esquerda a bater palmas a tal notícia (a do DN) e a criticar acerbamente a que refere os professores!
Para além da dualidade de critérios e mesmo tentando ser angelicais não vejo porque é que um jornalista há-de querer expor o nome de quem se sente bem na maçonaria, e não tenta fazer o mesmo a quem pertence à Opus Dei, Rosa-Cruzes, Templarios ou outra qualquer agremiação do género, aos filiados no PSD ou outro qualquer partido, aos inscritos num determinado sindicato ou associação de classe, etc., etc., etc.
Tenho medo que os genes que o Salazar tenha injetado na corrente sanguínea deste povo que alimentou a sua PVDE, que foi mudando de nome ao longo do tempo para suavizar o nome e não os métodos, se tenham enquistado e hoje sejam um abcesso purulento que urge extirpar a favor da democracia.

30 agosto, 2012

Começou o "spin"

Não será estranho para os mais avisados que a estratégia é sempre a mesma. Quando alguém se opõe a alguma medida do governo ou faz alguma crítica, os jornaleiros de serviço entram em funções e desatam a mandar cá para fora contra-informação.
Com a RTP, ontem já tinha começado a funcionar, hoje, já está em velocidade de cruzeiro.

Correio da Manhã


Jornal de Notícias


Diário de Notícias


* "...Passos Coelho prometeu uma decisão “sem tabus” para um serviço público que no seu entender é demasiado caro. ..."

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* Neste caso a notícia contem inexactidões flagrantes, pois como se pode ler:

"...Guilherme Costa, presidente da RTP, pediu ao governo 80 milhões de euros de indemnizações compensatórias para 2013..."

e, logo mais abaixo, na mesma notícia

"...Nestes valores já estão contemplados os cerca de 90 milhões de euros (com IVA) que a RTP receberá este ano – um valor inferior em cerca de 10 milhões de euros ao que foi pedido para 2013...."

Afinal são 80 milhões para 2013 ou 90 milhões são inferiores em cerca de 10 milhões ao que foi pedido para 2013?!!!!!

Para além do folclore, como é que Passos pode achar demasiado caro um serviço que ele mesmo afirma ainda não saber ao certo o que é, ou que irá ser?

Como é que os "erros" nas notícias saem assim sem mais nem para quê? Será que já não há revisores? Os jornalistas não se dão ao trabalho de lerem o que escrevem? Não há ninguém que lhes chame a atenção e se altere a notícia em conformidade?

Pelos vistos, quem se mete com o governo... leva.

29 agosto, 2012

Citações (LVIII)

O homem que não lê não tem mais mérito que o homem que não sabe ler.

Mark Twain

Aposta na qualidade!

Não haja dúvida alguma que o nosso ministro da educação é um homem de brilhantes ideias.
Hoje, mais uma brota das páginas dos jornais!
Quem se atrever a chumbar mais de duas vezes, até ao 9º ano, já não pode ser doutor, terá de contentar-se com a profissão de talhante, eletricista, agricultour ou canalizador!
Pior do que o estado novo, que ainda entendia que ser eletricista, carpinteiro, canalizador e muitas outras profissões davam direito a qualidade e mérito, este, entende que apenas os alunos com fracas notas, seja qual for o motivo, só servirão para estas profissões.
O atestado de indigência intelectual que estas profissões agora recebem é, no mínimo, espantoso, vindo da parte de quem tem obrigação de zelar pela diversidade de oferta e pela qualidade do ensino.
Se é esta a maneira de reabilitar o ensino profissional, bem podem limpar as mãos à parede.
Atitudes discriminatórias e fracturantes já há muito que são associadas a quem não tem o papelinho que o Relvas arranjou por equivalência, daí que eu entenda bem o que se passa na cabeça desses iluminados "doutores da mula ruça".
Deixemo-nos de tretas!
Só o ensino qualificado de profissões como as acima referidas, bem como de todas as restantes é que levará este país para a frente.
Ser um profissional de categoria, seja qual for o ramo, reveste-se de características que não passam sem um conhecimento de matérias muito específicas que só os mestres são capazes de transmitir, e esses, não precisam de canudos para serem considerados.
É esta a aposta na qualidade, e não aquela que nos pretendem agora impingir.

28 agosto, 2012

Maneiras de estar na vida

Por via da crise, a Grécia cortou no vencimento dos políticos, a França fez o mesmo, na Irlanda o primeiro-ministro viu um corte no ordenado e o presidento do Banco Central viu o seu amputado de 25%, enfim, o sacrifício é distribuído um pouco por grandes e pequenos.
Portugal no meio de tudo isto que faz?
Corta! 
Corta forte e feio nos vencimentos da função pública. 
Corta nas pensões e reformas de querm trabalhou toda uma vida.
Corta ainda nos apoios sociais.
E quanto aos políticos?
Nada!
Nada, não! 
Invoca os direitos adquiridos para isentar assessores e requisitados na área privada, como se estes não trabalhassem no estado e para o estado (às vezes temos dúvidas disso, eu sei).
O Presidente da República, que gosta de se intitular o presidente de todos nós, lamenta-se por ver os seus rendimentos amputados nas pensões que recebe e chora-se da pensãozeca (1.500 € segundo ele) que a cara-metade recebe.
O Costa do Banco de Portugal recusa o corte nos subsídios como se os empregados no BP trabalhassem e fossem pagos por alguém que não o estado.
Os políticos assobiam para o lado e fazem de conta que não é nada com eles!
E o barco lá segue...
Olhar para isto e deixar passar em branco, é que nós fazemos... todos os dias!
Por vezes torna-se-me difícil entender coisas simples como estas.

27 agosto, 2012

Traduttore, tradittore!

Este simples provébio italiano é o que me aparece mais sugestivo para aplicar às legendas que nos entram pela porta dentro como rodapé de notícias, filmes ou espetáculos, quando não fazem a sua entrada em livros, documentos, guias, etc.
Julgo que para se poder exercer esta profissão há que estar minimamente habilitado com conhecimentos mais do que básicos da língua a traduzir, mas parece que, ou o ensino anda muito mal (o que até nem é de estranhar dados os recentes casos vindos a lume) ou o discernimento anda ainda pior, ou - mais grave - que, quem tem obrigação de zelar pelo respeito da tradução, anda também muito distraído, para não dizer outra coisa.
Ainda há pouco, num filme transmitido na televisão por cabo, paga a peso de ouro, poderia ler-se esta linda tradução:
- I like parties => Eu gosto de partes (!!!!!!!!!)
que bem se podia juntar com  a extraordinária tradução de Yellow Spandex como verde bandeira, ou a famosa You're fired, que se tornou em você está pegando fogo!
Já chega de ver traduzidos nomes como o mr. John Brown, mr. Clay White, mr. Earl Green ou mr. Purple, por sr. João Castanho, sr. Barro Branca, sr. Conde Verde ou sr. Púrpura para dizer que, por norma os nomes são para ficar intocáveis, a não ser que se encontrem alternativas idênticas na língua a que se destina a tradução. (Ex.: Richard => Ricardo; Arthur => Artur; Rose => Rosa, etc.) De qualquer modo deve ter-se em conta o personagem a identificar para que não saia um Ricardo Gere ao nomear o ator Richard Gere ou um António Hopkins...
Será que os tradutores e quem os emprega poderão ser um pouco mais exigentes para bem da comunidade?

25 agosto, 2012

Cães

Adoro cães, mas acho que a falta de controlo da legislação em vigor, que é da responsabilidade dos serviços de segurança pública, é a principal causa de acidentes como este.
Ainda há dias,  no jardim da Boavista, só por mero acaso é que um cão de grande porte não atirou o meu neto de dois anos ao chão, pois o responsável pelo animal, mau grado ser portador de uma coleira, não tinha o animal seguro e preferia entreter-se com as vistas mesmo depois de ter sido chamado à atenção pela acompanhante!
Polícia, nem vê-la, pois é coisa que cá pelo Porto só se encontra em manifestações, operações stop de grande aparato, perto de parquímetros ou à sombra dos quartéis, ademais parece que são poucos e não chegam para as encomendas.
Ou seja... há legislação, há equipamentos de segurança a preço acessível mas parece não haver vontade de fiscalizar.
Se calhar o sr. ministro acha mais interessante zelar pela limpeza das carruagens dos comboios do que pela vida dos cidadãos! È uma opção, errada na minha modesta opinião, mas quem responsabilizar pela morte de alguém? 
O acaso? Haja organização e um pouco mais de profissionalismo e tudo mudará em pouco tempo e nem será preciso gastar dinheiro!

Televisão

Pelos vistos querem fechar a RTP2, pois cheira-lhes a cultura e o zé povo quer-se analfabeto e estupidificado, e lá se irão concessionar os restantes canais a preço de saldo,
Pelos vistos, o Borges, o tal que foi corrido do FMI, já foi eleito porta-voz do governo - mesmo não fazendo parte do mesmo, afinal em mais uma das idiossincrasias deste (des)governo que alguns dos meus compatriotas decidiram experimentar - e fez o anúncio, a coberto duma das suas, cada vez mais interessantes, conversas em família.
No meio deste fabuloso negócio, que parece não ter o acordo do parceiro da coligação, a estado continuará a despender 140 milhões/ano, agora em benefício de um privado, para fazer serviço púbico!
Para além de não me parecer que isto seja lógico como negócio entre pessoas de bem, não me parece razoável em termos de concorrência.
Então os restantes privados, que também fazem serviço público? Não terão direito a receber do estado idêntico pagamento?!
Afinal, pelos vistos, nem há moralidade, nem comem todos!!!
Não me debruçando sobre o estranho que é a hipótese duma concessão onde não acredito que um privado chegue para ter prejuízos, que lucra o estado português com este tipo de negócio?
1. - Se existirem desempregdos na nova estrutura o estado pagará os seus custos, mais um prejuízo sem retorno.
2. - Poderá a gerência alienar património da RTP a extinguir? E que património? E para quem irá o lucro do negócio?
3. - Quem irá assegurar as emissões em língua portuguesa para o exterior?
4. - E a pluralidade da informação?
Estas são apenas algumas questões de momento, muitas outras existem e serão dignas de nota, para já navegamos todos num imenso nevoeiro que estará a servir os interesses de quem?

12 agosto, 2012

Ainda os submarinos

Via Aspirina B, um interessante trabalho a ler com atenção publicado aqui.
Terá o MP ouvido pessoas como Paulo Portas, Durão Barroso, Santana Lopes, Abel Pinheiro, Jurgen Adolff e muitos outros...
Será que o nosso jornalismo de investigação, tão célere em alguns casos, está de férias noutros... ou anda ainda a investigar?

08 agosto, 2012

Jornalismo!

Hoje, dei com uma notícia importantíssima para os portugueses, que o CM refere na primeira página como se pode ver abaixo!


Não, não se trata do pindérico relatório sobre as fundações, da violência dos nefastos resultados dos incendios, da idiossincrasia da informaição no que respeita ao BPN, do cavalgar assustador do endividamento das famílias, da crise da habitação, da curiosidade do apoio às escolas privadas num país que aperta o cinto no público, do estranho critério das vendas a preço de saldo de património do estado a famílias com ligações ao poder, das guerras que alastram nos meandros da justiça, etc, e tal.
Não, o importante para o CM é que Passos Coelho sofre queda acentuada de cabelo!!!!

06 agosto, 2012

Ainda sobre o Rui Rio és um FDP!

Todos que me conhecem sabem que não morro de amores pelo presidente da CMP, posto isto, vamos ao que interessa.
Numa falcatrua de mau gosto, alguém que publica uma revista, estampa uma foto na capa da dita onde, com ajuda de grafismos subsequentes, foi junta uma 'pseudo pichagem' que diz exatamente "RIO ES UM FDP", como se pode ver na foto abaixo, amplamente divulgada na comunicação social.


Todos nós, portuenses, e os portugueses em geral, sabem desde tenra idade que o acrónimo 'fdp' quer dizer apenas e só uma coisa, logo, estar a tentar elaborar justificações para o mesmo, embora admissível, é, no mínimo, caricato.
Poder-se-á dizer que 'fdp' poderá significar 'filho do porto', 'fora do Porto', fanático dos pópós', 'fidalgo demasiado parolo', 'filho da parvónia', 'focinho de porco', 'foleiro dos panfletos', etc. e tal, mas ninguém duvidará que o que se pretendeu foi ofender alguém, que por acaso é o presidente da CMP, e quer queiramos ou não, merece que o tratemos com um mínimo de dignidade evitando enxovalhar a sua imagem com artifícios falsos.
A pichagem, pelos vistos, nunca esteve lá, e a sua inclusão numa fotografia de capa é intencional adivinhando-se-lhe os propósitos.
O que amis me espanta é que a sra. dra. juíza que examina o assunto, não se preocupe com a artificialidade da coisa, mas que, pelos vistos, procure encontrar uma explicação que nada terá a ver com o uso habitual que é dado a tal sigla.
No Porto, e creio que no País, dizer que alguém é um 'fdp' até poderá ser elogio, mas que a tal conjunto de consoantes se tente ligar um outro qualquer significado, será tão ridiculo como dizer que quando mandamos alguém para o c... estaremos apenas a recomendar-lhe uma ida para climas mais quentes e que o c... quer dizer calor!

05 agosto, 2012

Hospitais de excelência

Deixa-me rir!
O Expresso,ontem, decidiu escrever (publicar) sobre excelência em relação aos AVC's e enfartes!
Mas há excelência em Portugal em relação a alguma coisa, tirando a investigação, uma vez que não é tutelada pelo estado?
Terão os jornalistas acordado para a bandalheira que corre no SNS devido à falta de dinheiro e ausência de profissionais deontológicamente orientados para o servilo público?
Saberáo os jornalistas do que estão a falar ou apenas estão a tentar atirar umas achas que não se sabe bem quem pretendem atingir?!
Há falta de dinheiro, do mesmo modo que há uma confrangedora falta de direções clínicas com qualidade, passando por omissões que poderemos considerar assassinas.
Sei do que falo e porque falo, se tiverem dúbidas perguntem...