Por um qualquer desvio aberrante que ainda não decidi analisar junto de especialista na matéria, continuo a alimentar as minhas tendências sofredoras lendo religiosamente o Público, todas as manhãs de Sábado, indo ao ponto de chegar a ler o que escreve José Manuel Fernandes(JMF)!
Neste Sábado, adquiri como habitualmente o jornaleco numa banca da outrora maravilhosa Esposende, onde Ruy Belo muitas vezes dialogou com as suas musas, e, surpreendido, constatei que o País se tinha alterado profundamente, pois pude ler na separata Público Local (Porto/Norte), que a "Frente ribeirinha de Lisboa está em risco frequente de inundação", que a "Câmara (municipal de Lisboa) constrói rotundas na Avenida de Ceuta" e que "a esplanada do D. Maria II não está licenciada"!!!!
Pensei que nesta coisa da regionalização, o JMF já deve estar na posse de algum segredo esquisito e que afinal a fusão que se deverá discutir não será a de Porto com Gaia mas a de Porto com Lisboa, pois assim teremos a cidade europeia detentora do recorde Guiness para a cidade com maior costa marítima, ou então no Público reina grande confusão sobre o que é regional e local o que torna a coisa mais grave.
Para além deste delicioso pormenor, continuo a constatar que os revisores do Público não devem ser portugueses ou então terão tido grandes cunhas para serem admitidos no jornal, ou ainda não existem, pois os erros de português, sejam eles de concordâncias gramaticais, ou até de palmatória, como se poderá ler num artigo de opinião de São José Almeida, que mesmo depois de ter ido consultar o dicionário da Academia de Ciências escreveu (ou mais grave ainda, alguém que copiou o seu artigo deturpou), o substantivo masculino suborno como soborno, no já mais do que habitual rol de asneiras que nos é dado num produto que é caro demais para o que fornece.
Mas, para fechar com chave de ouro o desastre, nada mais interessante do que ler um outro artigo do JMF em que ele concorda com Hanna Arendt, quando esta conclui que Eichmann era apenas um homem banal que era incapaz de distinguir o mal do bem, e que só procurou ser eficiente na tarefa que assumiu, que afinal foi tão só tentar o extermínio de uma etnia!!!
Chegados a este ponto, eu diria que teremos chegado ao ponto sem retorno - como se diz em aviação - e a partir daí só duas coisas poderão acontecer, ou um final feliz ou uma colossal catástrofe.
Eu, por mim, não acredito em finais felizes.
Neste Sábado, adquiri como habitualmente o jornaleco numa banca da outrora maravilhosa Esposende, onde Ruy Belo muitas vezes dialogou com as suas musas, e, surpreendido, constatei que o País se tinha alterado profundamente, pois pude ler na separata Público Local (Porto/Norte), que a "Frente ribeirinha de Lisboa está em risco frequente de inundação", que a "Câmara (municipal de Lisboa) constrói rotundas na Avenida de Ceuta" e que "a esplanada do D. Maria II não está licenciada"!!!!
Pensei que nesta coisa da regionalização, o JMF já deve estar na posse de algum segredo esquisito e que afinal a fusão que se deverá discutir não será a de Porto com Gaia mas a de Porto com Lisboa, pois assim teremos a cidade europeia detentora do recorde Guiness para a cidade com maior costa marítima, ou então no Público reina grande confusão sobre o que é regional e local o que torna a coisa mais grave.
Para além deste delicioso pormenor, continuo a constatar que os revisores do Público não devem ser portugueses ou então terão tido grandes cunhas para serem admitidos no jornal, ou ainda não existem, pois os erros de português, sejam eles de concordâncias gramaticais, ou até de palmatória, como se poderá ler num artigo de opinião de São José Almeida, que mesmo depois de ter ido consultar o dicionário da Academia de Ciências escreveu (ou mais grave ainda, alguém que copiou o seu artigo deturpou), o substantivo masculino suborno como soborno, no já mais do que habitual rol de asneiras que nos é dado num produto que é caro demais para o que fornece.
Mas, para fechar com chave de ouro o desastre, nada mais interessante do que ler um outro artigo do JMF em que ele concorda com Hanna Arendt, quando esta conclui que Eichmann era apenas um homem banal que era incapaz de distinguir o mal do bem, e que só procurou ser eficiente na tarefa que assumiu, que afinal foi tão só tentar o extermínio de uma etnia!!!
Chegados a este ponto, eu diria que teremos chegado ao ponto sem retorno - como se diz em aviação - e a partir daí só duas coisas poderão acontecer, ou um final feliz ou uma colossal catástrofe.
Eu, por mim, não acredito em finais felizes.
2 comentários:
E faz muito bem em não acreditar. Afinal, Portugal não é a Disneylândia...
;)
Beijola.
Comentadores da proficiência que nos gozam (e pagamos para os ler!), fazendo pouco da nossa, nem que fosse pequena, inteligência. Abç
Enviar um comentário