28 dezembro, 2011

Curiosidades!

 Interessante esta notícia, pois revela como o mesmo estado se propõe tratar diferentemente os que estão no topo da pirâmidade e os que estão por baixo.
Numa altura em que se pretende atirar as indemnizações por despoedimento (apenas aquelas que são objeto de contratos coletivos ou sujeitas à lei geral), para valores abaixo dos 20 dias por ano de trabalho (0,66 por ano) com tetos nos 12 anos de antiguidade, o mesmo estado, numa empresa tutelada pelo propagandista Relvas oferece mais do dobro nos dias por ano e limita a mais de 300 salários mínimos o valor da indemnização!!!!
Sabendo que a RTP é do estado e até nem dá lucro, como será possível chegar a este tipo de valores?
Como é possível que o estado queira fazer-se passar por pessoa de bem e tratar de maneira tão diversa os seus filhos?
O escandaloso teto agora fixado só seria atingido (atualmente) por trabalhadores que tivessem 35 anos de trabalho e vencessem a módica quantia de 4.285,71€ mês, o que, como se deduz está muito para além do salário médio nacional de 777 euros publicitado no fim do 1º semestre de 2011.
Verifica-se assim, mais uma vez, que o governo se preocupa bastante com quem vive muito acima da média, e neste caso singular até pretende colocar no desemprego quem possa a vir interessar a um novo canal privado, dando-lhe já um prémio de bom comportamento e pagando-lhes umas generosas férias enquanto o novo emprego não chega.
Depois virá o Relvas queixar-se do prejuízo que a RTP dá.

27 dezembro, 2011

Música da minha infância (X)


Vinagre à moda do Porto

Um texto de Pedro Figueiredo roubado n' A Baixa do Porto.

Então é assim?!

Então é assim que o Estado vai reduzir as suas gorduras?
Será que não existirão noutras áreas da máquina estatal excedentários ou jovens licenciados capazes de preencher estas vagas?
Será que a máquina do estado vai continuar a engordar esmagando-se a si mesma nas suas próprias engrenagens?
Será que não há ninguém que nos diga que esta notícia não estará correta?

Mais um blog

Via O Jumento, tomei conhecimento de mais um blog que aparece nesta imensa tertúlia nem sempre bem comportada.
Aqui fica o nome O Portugal Futuro.
Que tenha vida longa.

26 dezembro, 2011

Incêndios de Natal

Infelizmente, esta semana natalícia foi fértil em incêndios, um em Matosinhos, dois em Lisboa que levou a que para o local acorressem os jornalistas de serviço com perguntas de espantar até os mais pacientes.
No de Matosinhos, perguntava o entrevistador ao bombeiro com o que é que apagaram o incêncio?!
Pergunta inteligente a demonstrar que pelos vistos o repórter de ocasião não saberá ou pensa que os telespectadores não saberao que os incêndios (na maior parte das vezes) se apagam com água, que sai por umas coisas que as mangueiras têm na ponta e se chamam vulgarmente agulhetas.
Claro que a pergunta ficou deserta de resposta, pois o bombeiro não entendeu o que é que o repórter pretendia saber, e lá foi debitando os meios utilizados. X bombeiros, y carros, coordenação com os voluntários e a defesa civil, etc. e tal.
No da Braamcamp, incêndio felizmente de baixas proporções, e como o entrevistador não sabia quantos mais chouriços havia de meter para esticar a intervenção, vai de esticar o assunto e comparar aquele incêndio ao do Chiado como se a destrreuição de o piso superior de um edifício fosse a mesma coisa que o que causou a destruição quase completa de dezoito, fora os restantes que muito ou pouco também foram atingidos chegando quase à meia centena.
Já no da Elias Garcia, as reportagens foram mais comedidas o que não impediu que os 44 moradores desalojados fossem tratados por umrepórter como 44 famílias o ue é um bocado exagerado.
Gastaram-se uns minutos de notícias, mostraram-se uns bonecos mas esqueceram-se na maior parte das vezes dos porquês e do como foi possível eles terem acontecido o que demonstra que, mais uma vez, o jornalismo continua a ser mal ensinado, mal praticado, mas que também ninguém liga muito a isso.

Crise? Qual crise?

Dizem-me que a hotelaria na Madeira está a 65 % contra os habituais 100%, que no Algarve há unidades que preferiram não abrir, que a quebra aumentou 30 % e que os clientes são na sua maioria portugueses.
Entretanto as viagens para Cabo Verde, Caraíbas, Brasil e Marraquexe continuam a aumentar, o turismo alentejano anda nos 80 % e a Serra está cheia
Os empresários Madeirenses queixam-se da TAP por não ter preços competitivos para a ilha, mas esqueceram-se de baixar o preço dos hotéis ou oferecer programas promocionais até há duas semanas atrás!
Os por tugueses que viajam para o exterior nesta quadra continuam a ser muitos, o que me leva a interrogar-me, mais uma vez, quem é que está a pagar esta crise, pois não acredito que seja a classe média alta ou alta a fazê-lo sobrando sempre os do costume.

Acabou!



24 dezembro, 2011

Natal 2011

Paz, saúde, companhia, pão,
ingredientes que gostava que todos tivessem hoje na mesa

23 dezembro, 2011

Citações (LIV)

Eu acho que, para toda a gente, o que é necessário haver num país é os três S: S número um, sustento; S número dois, saber; S número três, saúde. Só a seguir ao sustento é que vem o saber. E perguntar às pessoas «o que é que querem aprender?» e eu digo isto para grandes e para pequenos.

Agostinho da Silva

Música da minha infância (IX)


Lá foi uma fatia para os chineses

Afinal não foram os alemães a levar a jóia, muito embora tenham metido cunhas (públicas segundo o PM) nem o nosso parceiro da CLP que já foi dizendo que não precisa dos professores portugueses.
Como é que a malta liberal vai explicar isto é que me vai dar um grande gozo.
Essa canalhada que passa a vida a debitar que os estados são entidades que não sabem gerir nem uma mercearia de bairro como explicarão que uma empresa estatal tenha comprado uma fatia da EDP que outros privados também queriam abocanhar?
Estes paradoxos são bastante interessantes de seguir, pois farto-me de rir com as explicações que eles dão e com o ar sem jeito como as dão, mas como agora até o Mário Crespo passou a comentador de economia, bastará juntar-lhe o Medina Carreira nesse programeco onde o José Gomes Ferreira pontua e lá irá o Herman cair nas audiências pois este trio tem muito mais piada.

22 dezembro, 2011

Natais que já lá vão

O Pai Natal
É tão velhinho
Vem pela noite
Vem de mansinho
Traz mil brinquedos
É amiguinho
Viva o Natal!
Viva o velhinho!

O bolo-rei do governo

Um bolo-rei com um buraco colossal

Espero que os que por aqui passam tenham um melhor!

Agência Nacional de apoio à emigração!

Quem pensava já ter ouvido de tudo não imaginaria que desta curiosa figura do PSD, que até é deputado europeu, saísse ideia mais pateta.
Numa altura em que este governo deveria estar a pensar em estimular a economia dando incentivos aos jovens com ideias e potencial para desenvolverem os seus próprios projetos que visassem uma melhor utilização dos recursos nacionais e os encaminhassem para a exportação potenciando assim o investimento feito na sua educação, sai uma proposta destas onde o bom senso e a capacidade para o aproveitamento do potencial do país está ausente!
São estes também os que nos queriam governar, e que não sabendo mais, lambuzam os pés do dono com a sabujice habitual. O Santana Lopes já o tinha feito, ao não ter entendido nas palavras do PM em exercício que ele tivesse mandado emigrar os professores! Como é que ele interpretará a declaração "Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos. Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma, ou consegue, nessa área, fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se, sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado de língua portuguesa encontrar aí uma alternativa”?
Era este mesmo Santana, que antes da prebenda que lhe foi atribuída por Passos Coelho, o criticava aberta e ferozmente e ameaçava ir constituir um partido.
Ou seja, o que eles querem é tacho! Protestam quando nada lhes toca nas benesses e então este finório do Santana que é louça fina, que com a sua entrada na Santa Casa sancionou que os lucros da mesma revertessem a favor do estado numa medida que contraria frontalmente o múnus assistencialista da instituição e dando ao estado verbas a que não tinha sequer direito, tudo em nome da transparência e do corte das gorduras, ou seja tirar aos pobres para dar a quem?
Mas voltando à vaca fria, será que este deputado europeu desconhece as preocupações europeias sobre o desemprego dos jovens? Será que este títere, também no parlamento europeu vai pugnar para que os jovens licenciados italianos, espanhóis, irlandeses, gregos, belgas e outros também emigrem sob a capa de uma nova agência de emigração europeia?
Terá essa coragem?

21 dezembro, 2011

Prendas úteis a dar este Natal

Aos professores desempregados


Aos trabalhadores em geral

Aos reformados e pensionistas

Ao governo


Música da minha infância (VIII)


Citações (LIII)

É preciso que os pobres sejam tão pobres que não lhes reste mais nada para além da sua própria revolta.

Paul Morand

O orçamento de estado chegou a Belém

Tenho a impressão que foi visitar o menino, com o boi e o burro lado a lado, a mãe virgem de joelhos e o pai já entradote, apoiado num cajado.
Os pastores a seus pés cantam.
Era melhor chamarem-lhes a atenção de que vei aí um rei mago, de nome Gaspar que lhes vai levar tudo, nem a manjedoura se salva.

20 dezembro, 2011

Seguindo o conselho do governo


Tirado do Aventar

Vende-se a História

Por MARIA DO CÉU MOTA
Acaba-se com feriados históricos e se se puder, também se vende o património histórico.
A CP tentou vender o comboio histórico estacionado na Régua. Foi a Federação Europeia das Associações de Caminhos-de-Ferro Turísticos que boicotou essa tentativa. O comboio, ainda operacional (!), é composto por uma locomotiva a vapor de 1923, uma composição de 1908 e outra construída no Porto em 1913, só para mencionar algumas das suas componentes. É, segundo o vice-presidente daquela Federação, ” um acervo único em Portugal e raro na Europa que deve ser preservado”.
Não se percebe que se queira fazer determinadas candidaturas à Unesco quando não se tem carinho por tudo o que diz respeito à nossa História.
É lamentável que seja uma entidade estrangeira a boicotar a tentativa de venda de património português!
Este caso fez-me lembrar o caso do nosso comboio real do final séc. XIX que transportou a rainha D. Maria II, D. Carlos e o rei D. Luis e que esteve em exposição na Holanda em Abril de 2010. Um êxito! Não pensem em vendê-lo!!
Deixo este alerta…

19 dezembro, 2011

Austeridade

Em tempo de austeridade, quando poupar está na ordem do dia, o governo resolve colocar em marcha uma mega-operação e ruma a Oeiras para abrir um forte que está fechado e sob a alçada do ministério da defesa, para se reunir!
Quanto terá custado esta reunião?
Porque é que o governo decidiu ir para um local onde não há habitualmente meios para permitir sequer uma visita dos cidadãos?
E que resultados foram alcançados que não o pudessem ter sido em local menos aprazível e onde a ministrada se poderia ter juntado com menos espalhafato?
Onze horas para quê?
Para decidir os pilares?
Ora deixem-se disso minhas senhoras e meus senhores. O país precisa de decisões e não de fogo de vista.
O Relvas ministro bem podia ter ficado calado em vez de debitar aquele pobre arremedo de informação antes mesmo de ter começado o passeio pelo forte.
Então o governo vai reunir a um domingo só para discutir estratégias para o ano que vem?
E só agora o faz!?

18 dezembro, 2011

La Mort des Pauvres

    C'est la Mort qui console, hélas ! Et qui fait vivre ;
    C'est le but de la vie, et c'est le seul espoir
    Qui, comme un élixir, nous monte et nous enivre,
    Et nous donne le cœur de marcher jusqu'au soir ;
   
    À travers la tempête, et la neige, et le givre,
    C'est la clarté vibrante à notre horizon noir ;
    C'est l'auberge fameuse inscrite sur le livre,
    Où l'on pourra manger, et dormir, et s'asseoir ;
   
    C'est un Ange qui tient dans ses doigts magnétiques
    Le sommeil et le don des rêves extatiques,
    Et qui refait le lit des gens pauvres et nus ;
   
    C'est la gloire des dieux, c'est le grenier mystique,
    C'est la bourse du pauvre et sa patrie antique,
    C'est le portique ouvert sur les Cieux inconnus ! 

    
    Baudelaire 

Será isto informação ou apenas circo?

A ASAE resolveu fiscalizar na passada sexta-feira o transporte de alimentos e suas condições, atitude louvável e recomendável pois trata-se de assegurar a saúde pública e em simultâneo de dar caça aos mixordeiros.
E se montou a operação em diversos locais para melhor cumprir esse desiderato, mais estranho se torna que orgãos noticiosos, nomeadamente a televisão, praticamente, uma hora após o seu início, dessem publicidade ao facto levando a que muita gente fosse avisada, até porque a comentadora de serviço, presente na entrada da ponte 25 de Abril, em Lisboa, ía dizendo onde as barreiras se encontravam (à entrada de várias cidades) com um à vontade que o sr. Inspector-Geral da ASAE, presente no local, tornava ainda mais curiosa esta cena burlesca.
Então será normal que uma entidade fiscalizadora publicite as suas operações através do seu representante máximo, escavacando assim todo o aparato e custos envolvidos?
Num país habituado a ver jornalistas presentes em ações de busca da PJ, prisões em direto com juízes e oficiais de diligências que não se importam das câmaras de televisão que os seguem esquecendo o dever de privacidade a que estão obrigados, processos em segredo de justiça com provas apensas que são difundidas nos meios de comunicação social, jornalistas a invadir a privacidade de quem lhes apetece em nome da liberdade de informação, talvez isto nem seja muito importante.
Para mim, é! E pensar que os meus concidadãos acham que isto é a normalidade democrática, assusta-me muito mais do que ver governantes a pugnar por introduzir na constituição mais um pedaço de paleio inconsequente.

17 dezembro, 2011

Deve andar tudo doido!

Já não falo dos países do sul da Europa, falo dos líderes dessa velha Europa que se sentam à volta de mesas em reuniões ditas complexas onde são esbanjados rios de dinheiro que tanta falta faz a quem precisa e que no fim decidem coisas mirabolantes em que ninguém acredita.
A Europa que sempre foi uma manta de retalhos, com todos a bater uns nos outros, que alimentou guerras que duraram mais de cem anos consecutivos, que construiu alianças à medida dos interesses dos ricos e poderosos, que se cindiu em religiões diversas que ainda hoje são marcas indeléveis de antigas disputas, que tem uma diversidade de linguagem monstruosa, onde dentro de certas fronteiras os antagonismos são tão fortes que quase os torna ingovernáveis, deixa-se conduzir por uma alemã do leste que traumáticamente abomina tudo a que lhe cheira a esquerda, sejam eles conceitos de raça, credo, cultura ou sociedade, que tem um medo que o estado lhe tolha os movimentos, que transforma as pessoas em simples números e que, por casmurrice, atira com o Euro contra uma parede mas sempre gritando que o defende.
Os nazis também atiravam crianças judias contra a parede em nome da defesa da pureza da raça, afirmando que não matavam pessoas mas apenas unter menschen!
A Alemanha, que tem agora a lata de vir defender um défice de 0,5 % e os restantes países que com ela alinharam se limitaram a abanar a cabeça, ou andam a brincar às reuniões ou não sabem sequer o que fazer!
A Alemanha e a França que violaram os critérios da UE quanto a défices e logo foram perdoados agora atiram pedras aos restantes exigindo-lhes um respeito que nunca tiveram, e creio bem, que nunca pensarão ter, pois lá está a salvaguarda do endividamento para se safarem da tramóia ou outras medidas que por aí virão.
Os restantes apíses, são apenas gente pequena e sem coluna vertebral, aterrados com o que lhes pode vir a acontecer num futuro próximo.
Esta canalha que se senta nos cadeirões do poder mostra que não tem preparação suficiente, nem qualidade para contruir uma Europa unida, está na hora de quem manda em democracia dizer basta, ou será que ainda acreditam em milagres?

16 dezembro, 2011

Música da minha infância (VII)


Dez anos é muito tempo!

Faz hoje dez anos que Rui Rio conquistou a cidade democraticamente e tinha na bagagem, como é habitual, um rol de promessas para cumprir.
Desde a não demolição do Bairro do Aleixo, passando pela proibição de construção no parque da cidade, pela recuperação da baixa,eliminação dos arrumadores toxicodependentes, dinamização do comércio, fixação de população, contenção económica, gestão competente, exclusão da pobreza e manutenção da segurança, tudo foi prometido.
Ao fim de dez anos o que é que temos?
Uma baixa degradada cheia de taipais, lojas e casas devolutas num estado pouco recomendável, o início da demolição do aleixo e o seu realojamento sem respeito algum à discricionaridade da autarquia, o SMAS transformado em EP e que agora se pretende privatizar, os arrumadores e toxicodependentes nos locais habituais e em rotação quase cíclica, um comércio agonizante, um rio abandonado, uma pobreza envergonhada e envelhecida, uma segurança pobre e desajustada, alguns ex-libris destruídos (Av. dos Aliados, Mercado do Bom Sucesso) outros em degradação que acabará com os mesmos (Mercado do Bolhão, Ponte Maria Pia, Cais da Ribeira, Avª da Boavista), construção no parque da cidade da famosa pista de aviões.
Pelo meio, acabaram-se com as casas de banho públicas, abandonou-se o elétrico como meio de transporte, a navegabilidade do Douro serve os privados, começaram já os problemas na rede da água e os da eletricidade estão a caminho.
A cidade perdeu a sua importência política e empresarial e o que se vai fazendo á à custa de boas vontades e iniciativas particulares.
No meio de tudo isto, não sabemos se a CMP tem mais ou menos funcionários do que tinha, pois a política agora é de substituir os funcionários por contratados a empresas, não sabendo assim em que pé ficam as contas.
Por vezes dou comigo a interrogar-me sobre o que lhe terá acontecido na infância ou na adolescência para assim tanto detestar a cidade que o viu nascer, e onde os seus pais encontravam num raio de cerca de 1.000 metros, transportes públicos ecológicos e que os levavam a todas as zonas do grande Porto, mercados de frescos, hospitais, maternidade, escolas públicas e privadas (fossem elas comerciais, industriais, liceus ou primárias e até universidade), zonas de comércio e indústria, parques e jardins, policiamento em quantidade e qualidade e até tranquilidade.
Claro que já nos habituamos à ideia que da JSD nem bom vento, nem bom casamento, mas carago, era preciso ir tão longe na destruição?

15 dezembro, 2011

Música da minha infância (VI)


Critérios editoriais

O nóvel primeiro-ministro português foi vaiado (por duas vezes - à chegada e à partida) por um grupo de populares, em Matosinhos, onde foi inaugurar uma obra cultural na companhia do senhor Aznar e outras figuras tristes da direita baixa que já há muito não apareciam nos escaparates.
Em qualquer outro país, seria notícia de primeira página e os repórteres que estavam no local de imediato quereriam saber as razões de tal comportamento da populaça.
Por cá não!
Na primeira página só o JN, os outros CM, Público, DN, I, parece desvalorizarem o sucedido ou então preferem não saber do que aconteceu.
A isto se tenta chamar informação independente! Cá por mim, anda por aí lápis azul a funcionar ferozmente ou então os critérios editoriais j´não são o que eram.

14 dezembro, 2011

Música da minha infância (V)


Gestores

Francamente não sei onde é que os vão buscar, nem quais serão os critérios para a sua escolha, mas uma coisa tenho a certeza, não será pela competência que os gestores da CP lá chegam.
Vem isto a propósito das novas medidas anunciadas de cortar comboios, encerrar serviços, alterar horários, sem dar cavaco aos utentes e tudo em nome da austeridade.
Alguém no pleno uso das suas faculdades, que tenha a responsabilidade de gerir uma empresa que vende serviços, acha que a diminuição da prestação dos ditos serviços é uma das maneiras de poupar e fazer diminuir os prejuízos?!
A CP, que a par e passo tem destruído a via férrea como opção de transporte no país, acha que não é essa a causa principal do seu destrambelhado desastre financeiro?
Será que ao não adequar a oferta de material adequado para os serviços que fornece não detrói à partida a viabilidade de qualquer projeto?
Olhe-se para o parque da CP e veja-se a quem é que ele se destina?
Ou temos suburbanos, ou transportes de média/longa distância. 
Onde estão as composições curtas de fácil manutenção e de baixos custos operativos? Onde está a rede nacional bem estruturada destinada a servir o interior e para transporte de mercadorias? Onde está a sua vertente turística hoje en dia com uma procura crescente? Onde param os horários compatíveis com as assimetrias regionais?
A CP, vem desde há longos anos a privilegiar a zona de Lisboa, as suas ligações pendulares ao Norte, um serviço péssimo a Sul e a uma exploração mais do que deficiente da sua vertente carga.
Por tudo isto, não será lícito perguntar aos ministros dos transportes o que é que andaram a fazer nesta área?

13 dezembro, 2011

Profetizando o futuro


Ainda sobre o SNS

Não há dia que passe em que, num qualquer jornal, numa rádio, num programa de televisão ou nas tascas, cafés, transportes públicos e privados, rodas de amigos ou apenas em encontros sociais, as taxas a praticar a partir de Janeiro no SNS não venham à baila.
Para além de se manter o mistério de quem será isento, de como serão aplicadas, a que fins se destinam, como serão cobradas, a que dão direito, apenas sabemos que as taxas vulgares praticadas nos hospitais passarão de 9,60€ para 20,00€ (aumento de 108 %) e que as dos centros de saúde passarão de 2,25€ para 5,00€ (aumento de 122 %).
Aliás, o ministro teve o cuidado de salientar que eram as taxas devidas nas urgências polivalentes no que se refere aos hospitais, deixando ficar em aberto quanto passarão a custar as urgências nos centros de saúde, uma vez que o preço até agora praticado é de 3,80€, e o valor que referiu de 2,25€ é o das consultas normais.
Esqueceu-se que no caso de serem pedidas análises, o que é normal, ou exames radiológicos e/ou outros o valor subirá por aí fora, pois como não é do conhecimento geral os custos desses exames acumulam com o da taxa moderadora, e o doente poderá ver-se a braços com uma conta muito mais elevada do que os 20€ propalados(vejam-se os custos atuais na portaria 1320/2010 de 28 de Dezembro.).
Ora, todas estas omissões e meias-palavras, aliadas às recentes declarações do primeiro-ministro, dão a entender que o propósito de moderador passou a ser de co-financiador não se sabendo muito bem em razão de quê ou porquê, até porque aumentando as isenções dificilmente se baixarão os custos, atirando-se no entanto para os braços dos privados a classe média que prefirirá sem dúvida atendimentos em ambientes menos lentos e com melhores áreas de espera, pois quanto a serviços outro galo cantará.
Se isto não é a tentativa de destruição do SNS, alguém me explique melhor, pois eu quanto mais olho e ouço, menos entendo.

12 dezembro, 2011

Nova história de Natal

Chegaram os reis magos!

Baltazar vem e oferece incenso.
Belchior vem e oferece ouro.
O sacana do Gaspar vem... e rouba tudo!

Dois dias a ler


09 dezembro, 2011

Música da minha infância (IV)


Taxas moderadoras?!

Vai-se ouvindo um pouco por aí que as taxas moderadoras(tm), não servem para financiar o serviço nacional de saúde (SNS), que apenas lá estão para desincentivar a ida aos hospitais de utentes sem razão válida, que são um modo de descongestionar os serviços de urgêncis (SU), que apenas cobrem uma pequena fatia dos custos que são muito mais elevados, etc. e tal.
Ora, se tal fosse verdade, teriam de se verificar determinadas condições o que não acontece.
Se formos ver as contas de exploração dos hospitais, verificámos que enquanto nas diferentes rubricas os custos se mantiveram percentualmente sem oscilações e até nalguns casos com decréscimo (custos com pessoal por exemplo) os custos com os fornecimentos e serviços externos regista um aumento significativo, ou seja nos serviços pedidos ao exterior gasta-se mais e se calhar com menos proveito.
Será que as poupanças na redução de pessoal e entrega de serviços a entidades externas em vez de gerarem poupanças geram custos?
Por outro lado, aumentar as tm's só fará divergir os utentes com maior capacidade económica do SNS para os hospitais particulares, pois aí os custos serão mais baixos do que os preconizados para urgências acompanhadas de exames complementares (SNS à volta de 100 € de tm e particulares com custos menores pois estes na sua generalidade são comparticipados por seguros de saúde ou serviços de assistência privados).
Ainda haverá a considerar que um cidadão que tenha um forte episódio de anormalidade do seu estado habitual, dado na sua generalidade não ter formação para diagnosticar a razão de tal facto, não poderá ser punido por ter ido a uma urgência só porque os sintomas evidenciados não irão ser considerados suficientes para tal.
Não há Centros de Saúde em número suficiente e dotados dos meios necessários para tratar a tempo e horas os utentes do SNS (eu, não tenho médico de família por falta de técnico na área da minha residência e até no concelho), os horários dos mesmos não são compatíveis com o atendimento fora de horas ditas normais, o transporte público não está assegurado e o do SNS não chega para as necessidades, no meio de tudo isto aplicat taxas a quem se socorre dos SU's parece apenas mais uma violência a juntar a tantas outras que estão a ser perpetradas em nome da crise.
Se querem diminuir os custos na saúde, permitam que os medicamentos sejam vendidos por unidade e não em embalagens de que apenas uma parte é utilizada, mantenham os equipamentos em boa ordem, a funcionar, operados por técnicos com formação q.b. e distribuídos harmoniosamente pelo todo nacional, reforcem as medidas de controlo do uso dos equipamentos hospitalares para evitarem o desaparecimento dos ditos, a utilização indevida dos mesmos, o seu roubo ou apropriação abusiva, recorram menos aos serviços externos privilegiando os recursos internos muita das vezes em estado de sub-aproveitamento, reduzam as mordomias aos orgãos de gestão, modernizem áreas que dão despesas de manutenção muito acima do que é rentável, criem um serviço de apoio ambulatório e diminuam a permanência dos doentes nas instituições ocupando desnecessáriamente camas que fazem falta, descentralizem serviços e façam melhor utilização dos recursos dos Centros de Saúde.
Talvez por aí cheguemos lá.


08 dezembro, 2011

Falta de honestidade intelectual

Claro, não devemos deixar crescer a dívida muito, porque isso pesa depois sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal, é absolutamente essencial, para a sua modernização, para o seu desenvolvimento, ter financiamento, quer para a modernização das suas infraestruturas, quer para a modernização das suas políticas, quer para o crescimento da sua economia.

José Sócrates em Paris

O que é que o Freitas do Amaral e o Paulo Portas não entenderam?

Problemas de coluna

Quando Freitas do Amaral deixou o governo de Sócrates por razões de saúde, em 2006, enquanto a esquerda lamentava a sua saída, o secretário-geral do PSD da altura, Miguel Macedo, afirmava que a saída já se deveria ter sucedido há mais tempo como se pode ler aqui, e o CDS fez o mesmo pela voz de Nuno Melo como se pode ver aqui.
Freitas do Amaral recordava ainda há bem pouco tempo que tinha sido de ostracismo o período pós saída do governo PS, em entrevista dada ao I, revelava que estava a fazer planos para regressar.
Ontem, na SIC,o professor volta a emitir opiniões divergentes das anteriores a propósito duma frase retirada do contexto duma conversa de Sócrates.
Claro que a isto tudo não será estranho o lugar de chairman que o governo e a CGD querem dar-lhe na GALP.
O delfim de Caetano e estudante em Belém no tempo da ditadura, como dizia Marcelo em cartas que escreveu, fundador do CDS em 1974, a pedido de alguns militares que queriam um partido liberal, do qual veio a abandonar a liderança em 1982 por divergências no seio da AD e do partido. Manteve-se na AR como deputado contra a vontade do CDS-PP, abandonou o PPE em 2005, andou pela ONU onde teve posições nada ortodoxas com a direita que sempre disse representar, regressou à política pelo PS e agora volta-se para o PSD!
Problemas de coluna poderá ter, mas o que me parece é que não tem coluna vertebral, pois é difícil até para um experimentado contorcionista conseguir ter tantas e diversas opiniões sobre o mesmo assunto e estar de acordo com tantos e divergentes entre si governos do País.
Este é apenas mais um caso da política à portuguesa. Dada a idade do mestre, há que parafrasear: "Não havia necessidade".

Imagem dos próximos natais


07 dezembro, 2011

Será cagaço?

O célebre João Duque, omnipresente opinador de serviço e presidente do finado grupo de trabalho para a definição do conceito de serviço público de comunicação social, segundo a notícia do I, nega-se a esclarecer a Assembleia Legislativa dos Açores afirmando que não pode prestar declarações como entidade que já não é!
Temos aqui uma nova nuance sobre responsabilidade.
O João Duque, exerceu uma função e subscreveu as suas conclusões, mas não pode explicá-las porque já não exerce as ditas funções!
Assim sendo, deverá o Direito ser corrigido, pois o ladrão só é ladrão quando exerce as funções, pois no resto do tempo será apenas cidadão. Do mesmo modo o médico, o engenheiro, o engraxador, o pescador, o polícia, o militar, o automobilista, etc., etc....
Esta nova interpretação de um senhor que até é professor catedrático sobre a responsabilidade não deixa de ser curiosa, até porque fosse ele da área do direito e não da área das ciências do malabarismo e o caso piaria mais fino.
Mas para mim, tudo isto não passa de cagaço em sustentar posições assumidas da privatização dos canais dos Açores e da Madeira ou do seu eventual desmantelamento.
Esta comissão que se foi desfazendo à medida que avançava nos trabalhos deve ter recebido bem pelo serviço, agora não se querem responsabilizar por ele.
E esta, hem?!

06 dezembro, 2011

Música da minha infância (III)


O que eles diziam (II)

A Oposição insurgiu-se, ontem, contra as nomeações deputados e militantes do PS em cargos centrais do Estado. O tema dominou o PAOD, no primeiro plenário após as férias. O PSD acusa José Sócrates de "olhar para os negócios públicos como uma coisa sua". O CDS-PP classifica a situação de promíscua e apela a uma intervenção do presidente da República. E, o BE acusa o Governo de revelar "tiques cavaquistas".
Os principais alvos foram Guilherme de Oliveira Martins, nomeado para presidir ao Tribunal de Contas, e António Vitorino escolhido como representante do Estado nas negociações com os italianos da ENI, no processo de recomposição accionista da Galp. Mas a Oposição também não esqueceu as nomeações de Fernando Gomes, para a administração da Galp, e de Armando Vara, para a Caixa Geral de Depósitos. Todos "homens do partido", criticou Ana Drago, que introduziu o tema em plenário.
Publicado no JN em 15-09-2005

 Hoje, o Público na sua primeira página diz apenas isto, Governo ignora troika e substitui gestores hospitalares do PS por outros do PSD e CDS.
Será que já se esqueceram das posições que tinham quanto às nomeações de boys?
Então já não são os critérios de competência que são fundamentais para as escolhas, mas antes o cartãozinho do partido?!

05 dezembro, 2011

Chegado da Itália

Vi hoje na televisão o novo PM italiano dizer que não dirá aos italianos coisas que a Europa lhe mande dizer mas apenas coisas que ele pensa que servem a Itália e pedir para lhe chamarem a atenção se por acaso faltar à palavra dada!
Vi hoje na televisão um PM que se nega a receber o vencimento de PM e de Ministro da Economia (pasta que acumula), porque o país dele está em crise, e entende que deve também participar nos sacrifícios.
Vi hoje na televisão a ministra italiana da Solidariedade Social emocionar-se, e de voz embargada não conseguir articular o discurso sobre a necessidade dos cortes a quem mais precisa.
Tudo isto veio de políticos de cabelos já encanecidos, e é demonstrativo de modos de estar na vida e em sociedade.
Creio que os italianos compreenderão e irão ajudar no que puderem.
No meu país atitudes destas, mesmo a fingir, não passam pela cabeça de ninguém.
No meu país, o meu PM é um caniche ao colo de uma senhora alemã que não sabe para onda vai.
No meu país, os ministros sacam subsídios de renda de casa, não porque tenham necessidade, mas apenas porque a lei lhes permite fazê-lo.
No meu país, os ministros chegam de lambreta à tomada de posse e ao fim de alguns dias alugam carros de luxo para as suas deslocações.
No meu país, há ministros que quando são contestados dizem que são vitímas de ataques organizados.
No meu país há polícias infiltrados armados nas manisfestações populares para armarem arruaças, e chefias que ameaçam com mais violência.
No meu país os ricos são poupados à crise, e os pobres espoliados até ao tutano.
No meu país cantaram um dia:
 e a canção perpetua-se nos dias de hoje.

04 dezembro, 2011

Como é que vão as gorduras do estado?

Esta coligação que está no governo, chegou ao poder graças às mentiras que foi debitando em campanha eleitoral e que os pobres dos portugueses engoliram que nem patinhos.
Uma das mais badaladas era o famigerado corte nas gorduras do estado, sem nunca se atreverem a dizer onde estavam localizadas tais gorduras e muito menos dizerem quais é que iriam cortar.
Chegados ao fim do ano, concluímos que o estado mau grado ter cortado, não nas gorduras do estado mas no vencimento dos funcionários públicos e nas reformas e pensões dos cidadãos vulgares, pensa gastar mais no ano de austeridade que aí vem, e não é apenas por ter de gastar mais na gestão da divída pública.
Tirando os simbolismos das viagens em turística, do aligeiramento do vestuário no Verão na agricultura, na proibição dos cartões de crédito, assistimos a uma total ineficiência ou falta de orientação do sentido dos cortes.
Cortar gorduras tornou-se sinónimo de cortar remunerações e não de tomar medidas estruturantes que são as únicas que produzem benefícios duradouros e eficazes.
Os pobres ministros, vão disparando em todas as direções a ver se acertam em algo que valha a pena.
Creio mesmo, que a maioria deles não faz a menor ideia do que seja gerir uma mercearia quanto mais um ministério ou um país.
O estado continua a engordar com assessores, grupos de acompanhamento, especialistas, comissões e serviços produtores de resmas de papel que ninguém lê, de duvidoso préstimo e de paupérrima utilidade que, pelos vistos, apenas servem para alimentar a bolsa de um grupo que gravita como rémoras à volta dos tubarões ministeriais.
Temos um BdP onde os seus quadros de topo ganham mais do que os seus congéneres americanos e europeus. Temos uma presidência da república que fica mais cara que certas monarquias e não tem o valor turístico que elas têm. Temos uma AR com deputados a mais e trabalho a menos. Temos uma data de orgãos que não sabemos ao certo o que fazem, para que servem, nem sequer quanto custam.
No meio de tudo isto há uma casta de priveligiados que engordam e um cardume imenso de miseráveis, pobres, remediados e pequeno-burgueses que são espremidos até ao tutano.
Salvam-se finalmente deste imbróglio as célebres gorduras do estado que continuam a acumular-se como se o governo tivesse apenas apostado em ser formoso, pois o povo bem o diz que gordura é formosura.

03 dezembro, 2011

Música da minha infância (II)


Sobre a falta de educação

No tempo da outra senhora, aliava-se geralmente a falta de educação (eufemismo utilizado para crismar a insolência) aos pobres e iletrados.
Desculpavam-se por vezes quer uns, quer outros, pois a vida que lhes era madrasta não lhes dera atempadamente normas de conduta que regiam a sociedade mais culta e esclarecida.
Os princípios morais eram transmitidos nas escolas que muitos nunca frequentaram ou no seio de famílias que mesmo analfabetas tinham um elevado sentido de retidão.
Os tempos mudaram, há até quem diga que evoluíram, o que é verdade em certos aspetos, como nas ciências, nas artes ou até em certas áreas sociais, mas o crescimento da insolência tem vindo a crescer exponemcialmente a par com o egoísmo cego.
A falta de educação que geralmente se confinava há uns anos atrás aos campos de algumas práticas desportivas, nomeadamente no futebol, e nas arruaças de bêbados, saltou para os palcos extravasando da brejeirice das revistas e jornais humorísticos, passou a fazer parte do discurso político e já entra na AR pela porta grande, pela voz de gente dita educada e com lugares na administração da coisa pública.
Este desnorte que acompanha o País que somos, tão diferente do que fomos e onde se perderam as noções mais elementasres de convívio entre cidadãos, exala um cheiro de fim de época onde nem sequer os velhos se dão ao luxo de servir de exemplo aos mais novos.
O exemplo dado por um tal Costa, funcionário público, que desde que trabalha se dependura na teta estatal com uma breve passagem pelo privado, ao dirigir-se a alguém que é representante do povo português é exemplo acabado do pasmoso estado a que a educação chegou.
Se estivéssemos num qualquer país evoluído a demissão seria o caminho a seguir por tal personagem, como estamo aqui, na terra dos brandos costumes (para os poderosos, claro!) tuido isto não passa de mais um fait divers que zurze num político do partido da mó de baixo.
Por onde andará o Zorrinho, o grupo par(a)lamentar do PS, o seu secretário-geral e outros distraídos do costume?

02 dezembro, 2011

Musica da minha infância (I)


Como entender?!

Assistimos há dias a um coro de vozes que chamavam a atenção para o facto de as greves custarem segundo uns 76 milhões outros 280 milhões, neste intervalo há variações para todos os gostos.
Ora se as greves gerais custam tanto ao país e os trabalhadores aderentes não são pagos, porque carga de água é que este governo que diz que estamos em dificuldades se dá ao luxo de oferecer pontes aos pares num ano de aflições?!!!
Ou alguém do governo anda a mentir, o que até nem é de estranhar face aos hábitos há muito adquiridos ou são uns perdulários e incompetentes gestores da máquina do estado.
Alguém tem explicação para isto?

01 dezembro, 2011

É isto um ministro das Finanças?

Segundo Vitor Gaspar, ministro das finanças de Portugal e, segundo afirmam, reputado técnico de gabinete, um fundo de pensões engolido pelo estado (neste caso o dos bancos privados) é considerado uma receita extraordinária (aqui até posso estar de acordo, porque acho extraordinário que um governo assuma compromissos que desconhece) e irá permitir o pagamento de divídas da administração pública!
Então os fundos de pensões não se destinam a pagar pensões futuras de futuros pensionistas?
Se não, então porque tiveram de ser constituídos? Se sim, quem é que irá arcar com o pagamento das pensões no futuro depois de delapidados os fundos em coisas a que não estavam destinados?
Parece-me que o ministro das finanças, não passa de apenas mais um malabarista dos números e das palavras que se esconde atrás de uma fachada de papelão construída para consumo interno.
Que será feito daquelas histórias que as oposições PSD/CDS chamavam encargos para o futuro sem conta nem medida?