30 julho, 2012

Segurança alimentar

Fala-se um pouco por aí que, pelos vistos, por razões económicas, a ASAE deixou de recolhar amostras de alimentos passando a DGAV a fazê-lo.
Entretanto altos responsáveis da DGAV vão dando vacilantes explicações sobre o assunto, enquanto a ministra Cristas diz que está tudo bem e que se recomenda...
Seria interessante sabermos o número de inspeções efetuadas pela DGAV para as podermos comparar com o número das efetuadas pela ASAE que estão publicadas no respetivo site, não que isso nos dê uma resposta suficientemente clara mas era um princípio.

26 julho, 2012

Gastos

A propósito de um político nacional que anda na baila pelos piores motivos, esbarro com uma notícia onde espantado constato que um presidente de uma assembleia municipal tem gastos de telemóvel superiores a 30.500 € num período de 10 anos, sendo os gastos num dos anos de mais de 7.000 € e que até durante os mais de dois anos que esteve no governo ainda utilizou a dita Câmara para realizar mais de 3.000 € de chamadas!
Será admissível que seja quem for, num lugar daqueles, gaste à tripa-forra, pois não me acredito que tenha sido para tratar exclusivamente de assuntos ligados a tal autarquia, sem prestar contas a nada nem a ninguém?
Para quem anda, dia sim, dia não, a dizer que os portugueses gastaram acima das suas possibilidades, não estarão a referir-se a eles próprios?
Não terá sido esse tipo de portugueses que gasta à medida das suas conveniências, sabendo que o que gasta não lhe sai do bolso que é o responsável por estarmos de tanga?
Não terá chegado a hora de se criarem mecanismos de consulta populares que possibilitem a inquirição e tomada de medidas para limitar as prevaricações?
Vamos continuar calados e a pagar as contas destes sátrapas de trazer por casa?

25 julho, 2012

Aviso?

Estas são imagens do antes e do depois de uma variação no tempo de apenas cinco dias!
Passou-se na Gronelândia no corrente mês e é, no mínimo, assustador.
Alguém liga a estes avisos?

14 julho, 2012

150 anos depois!

Há quem lhe chame decadente!

05 julho, 2012

Doutores & Engenheiros

Num país que, por hábito, trata a casta dirigente por doutor ou "inginheiro", dá-me vontade de rir ver uma data de patuscos - sim, patuscos - a berrar contra a chico-espertice de um habilidoso que conseguiu tirar uma licenciatura num ano sem necessitar de queimar as pestanas e arrastar os fundilhos nos bancos escolares!
Já antes, e a propósito de um papelucho que atestava que um outro tinha feito um exame onde havia uma data que correspondia a um domingo, outras escandalizadas virgens, tinham chorado baba e ranho clamando aos deuses que a vigarice andava no ar.
Mas será que todos já se esqueceram das passagens administrativas do período quente revolucionário?
Será que não andam para aí uns tantos licenciados da treta que saltaram do antigo primeiro ciclo secundário para licenciaturas da moda desde os meados dos anos 70 e 80?
Quem é que não conhece gente que tem cursos de vistoso diploma passado, que apenas custaram bons cabedais  e bons relacionamentos?
Por muito que o Relvas seja flor que não se deva cheirar, não terá o pobre seguido o mesmo caminho que viu tantos trilharem com êxito e benefício?
Vamos lá meus senhores, tenham lá paciência, atirem-se ao governo pelas asneiras que ele faz, e que são demasiadas; pela discriminação que faz entre ricos e pobres, poupando os primeiros e sugando os segundos; pelo compadrio que tem revelado nas nomeações e indigitações; pelo silêncio do Ministério da Educação que assiste a todo este burburinho e se mantem discretamente distraído; pelo escândalo que vai pela saúde onde o ministro, pelos vistos, desconhece o que fazem as ARS's; pelo descalabro que se passeia pelas Finanças que não acerta numa previsão e atira com o país de cangalhas; pela sonsice da Ecnomia que deixa os negócios estrangeiros tratar da sua vida enquanto vai flanando por reuniões mandando uns bitaites que deixam o país boquiaberto...
O Relvas ministro, é apenas mais um chico esperto português que se aproveitou da legislação feita de boa-fé por quem pensava que os reitores das universidades eram gente acima de qualquer suspeita, e não apenas portugueses habituados ao desenrasca, que gostam de agradar a quem tem o poder na mão.