Hoje no JN lá vem a desagradável notícia:
- Em Portugal, 20% da população está abaixo do limiar de pobreza.
Claro, que vamos ficar indignados, vociferar contra o governo, falar sobre o assunto com alguns amigos, e esquecer rapidamente o assunto, pois tristezas não divertem ninguém, voltaremos lestamente aos resultados do futebol, ao diploma do primeiro-ministro, às telenovelas do costume e a sonhar com as férias que estão para aí a aparecer pois o tempo é primaveril.
Esquecemos facilmente que cerca de dois milhões de portugueses nem sequer de pobres podem ser chamados, pois vivem na miséria mais abjecta e certamente que não será por opção própria.
Esquecemos que poderíamos contribuir um pouco para que essa miséria fosse desaparecendo, contribuindo activamente para tantas obras de apoio que tentam chegar a essa população, carente e frágil, que não se cruza connosco, pois vive longe da nossa vista e do nosso olfacto.
Esquecemos que temos roupas e sapatos enfiados em armários e arrecadações a apodrecer, e que poderiam servir para abrigo de alguém, ou que são simplesmente deitados ao lixo pelos mais insensíveis.
Esquecemos simplesmente que até na pobreza somos pobres, mais pobres que os restantes europeus.
Mas, quando por vezes vemos algum desses miseráveis que fazemos?
Já pensou nisso?
- Em Portugal, 20% da população está abaixo do limiar de pobreza.
Claro, que vamos ficar indignados, vociferar contra o governo, falar sobre o assunto com alguns amigos, e esquecer rapidamente o assunto, pois tristezas não divertem ninguém, voltaremos lestamente aos resultados do futebol, ao diploma do primeiro-ministro, às telenovelas do costume e a sonhar com as férias que estão para aí a aparecer pois o tempo é primaveril.
Esquecemos facilmente que cerca de dois milhões de portugueses nem sequer de pobres podem ser chamados, pois vivem na miséria mais abjecta e certamente que não será por opção própria.
Esquecemos que poderíamos contribuir um pouco para que essa miséria fosse desaparecendo, contribuindo activamente para tantas obras de apoio que tentam chegar a essa população, carente e frágil, que não se cruza connosco, pois vive longe da nossa vista e do nosso olfacto.
Esquecemos que temos roupas e sapatos enfiados em armários e arrecadações a apodrecer, e que poderiam servir para abrigo de alguém, ou que são simplesmente deitados ao lixo pelos mais insensíveis.
Esquecemos simplesmente que até na pobreza somos pobres, mais pobres que os restantes europeus.
Mas, quando por vezes vemos algum desses miseráveis que fazemos?
Já pensou nisso?
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