A propósito de um político nacional que anda na baila pelos piores motivos, esbarro com uma notícia onde espantado constato que um presidente de uma assembleia municipal tem gastos de telemóvel superiores a 30.500 € num período de 10 anos, sendo os gastos num dos anos de mais de 7.000 € e que até durante os mais de dois anos que esteve no governo ainda utilizou a dita Câmara para realizar mais de 3.000 € de chamadas!
Será admissível que seja quem for, num lugar daqueles, gaste à tripa-forra, pois não me acredito que tenha sido para tratar exclusivamente de assuntos ligados a tal autarquia, sem prestar contas a nada nem a ninguém?
Para quem anda, dia sim, dia não, a dizer que os portugueses gastaram acima das suas possibilidades, não estarão a referir-se a eles próprios?
Não terá sido esse tipo de portugueses que gasta à medida das suas conveniências, sabendo que o que gasta não lhe sai do bolso que é o responsável por estarmos de tanga?
Não terá chegado a hora de se criarem mecanismos de consulta populares que possibilitem a inquirição e tomada de medidas para limitar as prevaricações?
Vamos continuar calados e a pagar as contas destes sátrapas de trazer por casa?
2 comentários:
e o personagem não tem nome? Se é verdade, qual o drama em escarrapach´-lo aqui? São estes silêncios que os alimentam
É bem conhecido o nome, está por todo o lado. É o dr. Relvas, segundo a revista Visão.
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