Dar uma volta pelos 'blogs' é tarefa interessante, pois estes últimos dias foram férteis em acontecimentos que nos tiraram da modorra para que fomos atirados.
Recordar o Luiz Andrade é obrigatório, pois para além de nos ter oferecido programas a sério, o que hoje em dia é manifestamente difícl, é uma das caras que nos liga indelevelmente à RTP.
Noutro registro, lembrar uma das figuras de proa do conservadorismo selvagem que também entrou na barca de Caronte, Margaret Thatcher, que marcou o século passado indelevelmente, de uma forma que para muitos foi atroz.
Passos Coelho falou, mal, aliás como é seu hábito, tentando sacudir a água do capote, como se não tivesse culpa alguma do buraco em que este país está metido.
O presidente da república, também como habitualmente, mandou um comunicado que serve para todas as imterpretações, mas que ficará lembrado como um pífio apoio ao governo que levou ao colo para os cadeirões do poder.
Sócrates falou, também, truculentamente, sem papas na língua, dando bordoada grossa na dupla Passos-Cavaco, mandando uns recados para as arrastadeiras de serviço, e dando mais um empurrão ao laparoto do secretário-geral do PS, que continua a dança de dois passos para o lado, uma meia voltareta e regressa ao local de partida.
Da Europa chegam-nos ecos de uma Comissão Europeia que presa nas suas indecisões, tendo ao leme o Zé Manel da tanga, vai pondo de tanga a Europa, com os países do Sul a serem os primeiros a perder a roupa. Daqueles lados, nem bom vento, nem bom casamento. Pode ser que depois das eleições no papa a Merkel se resolva a arrepiar caminho quando a miséria dos outros lhe começar a bater à porta. Para já os holandeses andam também num corropio com o seu (deles, claro)defice e a dívida, pois já ultrapassaram largamente as metas louváveis que a Europa manda cumprir; sendo eles a quinta economia europeia é caso para dizer que também andam a gastar demais?!
Ah! já me esquecia, os alemães coninuam contentes, pois pelos vistos o consumo interno anda a alimentar as encomendas nas suas fábricas o que é também digno de nota, pois os seus dirigentes que agora esfregam as mãos por tão preciosa ajuda recomendam aos governantes estrangeiros em dificuldades que procurem fazer exatamente o contrário.
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