Recebida na minha caixa do correio:
Isto o que aconteceu foi muito simples caros leitores!
O que aconteceu foi que eu estava em Belém na inauguração da maior arvore de Natal da Europa; sim... repito, da Europa, porque nós quando fazemos as coisas é em grande, e virei-me para um turista que lá estava e disse-lhe:
- Lá na tua terra não tens disto pois não? A maior da Europa, a MAIOR!
E o gajo vem com uma conversa do género:
Não sei quê, no meu país preferimos gastar dinheiro em outras coisas, por exemplo a evitar que
rebentem condutas de agua, que levam ao abatimento do solo, e dessa forma prejudiquem milhares de pessoas...mais não sei que mais e o camandro!
E eu, que ate sou um gajo que é pá, tenho uma facilidade na exposição de argumentos, não me fiquei e disse-lhe logo:
- A maior da Europa! Toma! Embrulha!
E o gajo começa a falar que não sei quê, lá no país dele quando começa a chover as zonas ribeirinhas não ficam inundadas, e que talvez fosse melhor que, em vez da árvore, o dinheiro fosse canalizado para evitar essas situações.
Eu comecei a enervar-me e disse-lhe logo:
- Mau, tu queres ver que nos temos que chatear! Eu estou aqui a expor argumentos que é pá sim senhor, e tu vens com essa conversa de não sei quê!
Eu nem quero começar a falar na feijoada em cima da ponte, nem no desfile de "pais natais", porque senão nem sabias onde te meteres pá.
O gajo começa a falar de uma coisa qualquer, tipo túneis que são construídos e ficam a meio, e não sei que mais, e eu virei logo costas.
Porque quando eu vejo estes gajos que não conseguem aceitar a superioridade de um país sobre o outro, e ainda falam, falam, falam, e não dizem nada de jeito, eu fico chateado, claro que fico chateado!!
23 dezembro, 2005
Postal de Natal
Roubada à má-fila no A Cidade Surpreendente, esta foto de 31 de Janeiro ou Sto. António, conforme quiserem chamar-lhe, com a nossa Torre ao fundo, é apenas uma de muitas dádivas de um belíssimo fotógrafo que dá pelo nome de Carlos Romão.
É o "meu" postal de Natal, para todos os que por aqui passarem, e para os que não passarem mas que eu trago sempre no pensamento.
É o "meu" postal de Natal, para todos os que por aqui passarem, e para os que não passarem mas que eu trago sempre no pensamento.
Até porque é Natal
Aqui vos deixo umas rimas do grande Ary dos Santos, sobre a quadra que tão alegremente festejamos, os que, como eu, têm o privilégio de ter família, amigos, companhia, saúde, roupa, tecto, comida, disposição e vontade de viver partilhando.
Pena que não nos lembremos do Natal fora da época, pois assim talvez nos habituassemos a sorrir um pouco mais.
Aqui vai...
Quando um Homem Quiser
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Pena que não nos lembremos do Natal fora da época, pois assim talvez nos habituassemos a sorrir um pouco mais.
Aqui vai...
Quando um Homem Quiser
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
21 dezembro, 2005
White Christmas
I'm dreaming of a white Christmas
Just like the ones I used to know
Where the treetops glisten
and children listen
To hear sleigh bells in the snow
I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white
I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white
Irving Berlin (1937)
Just like the ones I used to know
Where the treetops glisten
and children listen
To hear sleigh bells in the snow
I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white
I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white
Irving Berlin (1937)
20 dezembro, 2005
Talvez por ser Natal
09 dezembro, 2005
Outras maneiras de ver
No ABRUPTO, JPP, olha este quadro e nada mais vê senão a morte!
Eu, por mais que olhe, e embora ela esteja presente, vejo apenas uma paisagem dum fim de tarde um pouco frio e ventoso, com um céu belamente iluminado que se reflecte no lago e tenho uma sensação de paz tremenda.
As cruzes, no cemitério à esquerda, apenas me levam a interrogar-me sobre as sensações que terão sentido os que neste lugar se perpetuam... se por acaso antes lá teriam estado, se escolheram este lugar para guardar os seus restos ou se foi o acaso que os levou para lá.
Talvez alguns tenham tido a paz que eu sinto, ao olhar a paisagem, que só me é permitida ver através do olhar do pintor.
Eu, por mais que olhe, e embora ela esteja presente, vejo apenas uma paisagem dum fim de tarde um pouco frio e ventoso, com um céu belamente iluminado que se reflecte no lago e tenho uma sensação de paz tremenda.
As cruzes, no cemitério à esquerda, apenas me levam a interrogar-me sobre as sensações que terão sentido os que neste lugar se perpetuam... se por acaso antes lá teriam estado, se escolheram este lugar para guardar os seus restos ou se foi o acaso que os levou para lá.
Talvez alguns tenham tido a paz que eu sinto, ao olhar a paisagem, que só me é permitida ver através do olhar do pintor.
08 dezembro, 2005
Já não era sem tempo
Diz-nos o Blogo Social Português, que a partir de Janeiro, na Antena 2, poderemos ouvir música tocada por bandas filarmónicas.
Boas notícias.
Até que enfim, que esta música chega até nós, via rádio.
Pode ser que agora, as bandas, tenham direito a sobreviver, desta feita, sem ser à custa das romarias.
Boas notícias.
Até que enfim, que esta música chega até nós, via rádio.
Pode ser que agora, as bandas, tenham direito a sobreviver, desta feita, sem ser à custa das romarias.
Lucidez
In 1958 I wrote the following:
'There are no hard distinctions between what is real and what is unreal, nor between what is true and what is false. A thing is not necessarily either true or false; it can be both true and false.'
E foi assim que, Harold Pinter começou o seu discurso de aceitação do Prémio Nobel
A ler aqui.
'There are no hard distinctions between what is real and what is unreal, nor between what is true and what is false. A thing is not necessarily either true or false; it can be both true and false.'
E foi assim que, Harold Pinter começou o seu discurso de aceitação do Prémio Nobel
A ler aqui.
07 dezembro, 2005
Hoje é Quarta-feira!
Por isso já fui ao A Cidade Surpreendente mais de quatro vezes!
Sabem porquê?
Explicação aqui.
Sabem porquê?
Explicação aqui.
Eu conheço imensas pessoas que não sabem ver arte.
Fernando Lanhas em entrevista no PortoNet.
E diz mais: - Não ligam nenhuma porque não lhes preocupa. Isso não é preciso. Não têm essa preocupação, não vivem isso.
E eu pergunto:
A escola em Portugal tem-se esforçado por inculcar oo consumo da arte como uma necessidade básica?
E diz mais: - Não ligam nenhuma porque não lhes preocupa. Isso não é preciso. Não têm essa preocupação, não vivem isso.
E eu pergunto:
A escola em Portugal tem-se esforçado por inculcar oo consumo da arte como uma necessidade básica?
06 dezembro, 2005
Que é que o fará falar?
Mais uma vez, desnecessariamente, Souto Moura vem pronunciar-se sobre o caso Casa Pia, revelando assim, que nunca teve perfil nem vocação para liderar o MP, nem sequer tem ou evidencia especiais qualidades de discreção e reserva, que se recomendam a quem está à frente daquela casa.
Vem agora Sua Excelência, informar-nos, como se fosse grande novidade, que a investigação não foi a ideal e que nunca recebeu provas de que se trataria de uma cabala política contra o PS, argumentando que está à espera de que lhe tragam elementos comprovativos do facto!
Será que não é à PGR que compete estimular a investigação de todas as pistas possíveis e imaginárias, ou pelo contrário é seu dever ficar à espera que alguém investigue e lhe entregue a papa feita?
Mas estranhamente, o homem que diz que há milhares de militantes e simpatizantes do PS e milhões de pessoas que estão interessadas em saber a verdade não estranha que dos 250 miiúdos abusados, só apareçam como acusados e investigados por terem sido denunciados (terão?) como abusadores apenas personalidades ligadas ao PS, ou sem filiação partidária, como se a sigla do partido representasse afinal Pedofilia Socialista, e que indivíduos ligados a outros partidos não tenham visto o seu nome escarrapachado nos jornais durante o inquérito, ou tenham sido alvo de calúnias e boatos persecutórios.
Seria preciso ser muito inteligente para, no mínimo, desconfiar de que alguma coisa andava mal em todo aquele inquérito?
Eu, pelo menos, desconfio que os verdadeiros pedófilos, andam por aí, à solta, a gozarem com isto tudo continuando nos seus sórdidos prazeres, nas barbas da justiça que, pelos vistos, está ceguinha de todo.
Mas o sr. procurador não ouve nada, não lê nada, não sabe nada, e pelos vistos também não se interroga sobre este mistério da pedofilia socialista!
E ainda por cima, e para meu desgosto, fala de mais e é do Porto.
Vem agora Sua Excelência, informar-nos, como se fosse grande novidade, que a investigação não foi a ideal e que nunca recebeu provas de que se trataria de uma cabala política contra o PS, argumentando que está à espera de que lhe tragam elementos comprovativos do facto!
Será que não é à PGR que compete estimular a investigação de todas as pistas possíveis e imaginárias, ou pelo contrário é seu dever ficar à espera que alguém investigue e lhe entregue a papa feita?
Mas estranhamente, o homem que diz que há milhares de militantes e simpatizantes do PS e milhões de pessoas que estão interessadas em saber a verdade não estranha que dos 250 miiúdos abusados, só apareçam como acusados e investigados por terem sido denunciados (terão?) como abusadores apenas personalidades ligadas ao PS, ou sem filiação partidária, como se a sigla do partido representasse afinal Pedofilia Socialista, e que indivíduos ligados a outros partidos não tenham visto o seu nome escarrapachado nos jornais durante o inquérito, ou tenham sido alvo de calúnias e boatos persecutórios.
Seria preciso ser muito inteligente para, no mínimo, desconfiar de que alguma coisa andava mal em todo aquele inquérito?
Eu, pelo menos, desconfio que os verdadeiros pedófilos, andam por aí, à solta, a gozarem com isto tudo continuando nos seus sórdidos prazeres, nas barbas da justiça que, pelos vistos, está ceguinha de todo.
Mas o sr. procurador não ouve nada, não lê nada, não sabe nada, e pelos vistos também não se interroga sobre este mistério da pedofilia socialista!
E ainda por cima, e para meu desgosto, fala de mais e é do Porto.
Segundo a blogosfera
Ontem, o famoso debate não foi um debate!
Não vi, nem este, nem quero ver os outros, pois nenhum me convencerá de que algo irá fazer pelo País, dadas as provas até agora apresentadas.
A não ser que apareça por aí algum milagre.
Não vi, nem este, nem quero ver os outros, pois nenhum me convencerá de que algo irá fazer pelo País, dadas as provas até agora apresentadas.
A não ser que apareça por aí algum milagre.
Triste figura
Ontem, ao ver Edmundo Pedro a fazer afirmações que os presentes envergonhadamente não contestaram, e ver o papel daquele que foi Presidente da República no processo, deu-me vontade de vomitar.
Que País este em que se vilipendia um homem e nem sequer se lhe apresenta um estafado pedido de desculpas públicamente.
É este um dos apoiantes de outro que se intitula social-democrata!
Saberá Cavaco, que a social-democracia defende a via moderada para o socialismo democrático?
Será que ainda vou ver o Cavaco a defender o socialismo?!
Que País este em que se vilipendia um homem e nem sequer se lhe apresenta um estafado pedido de desculpas públicamente.
É este um dos apoiantes de outro que se intitula social-democrata!
Saberá Cavaco, que a social-democracia defende a via moderada para o socialismo democrático?
Será que ainda vou ver o Cavaco a defender o socialismo?!
05 dezembro, 2005
Humor negro
É melhor sofrer da doença de Alzheimer do que de Parkinson, porque mais vale um gajo esquecer-se de pagar a imperial do que entorná-la...
(In)competência
Visto no Propriedade Privada.
Quem terá sido o brilhante programador que teve esta meritória ideia de imprimir cheques sem valor?
E quanto terá pago o estado por este programa?
Quem terá sido o brilhante programador que teve esta meritória ideia de imprimir cheques sem valor?
E quanto terá pago o estado por este programa?
Sobre as elites nacionais
04 dezembro, 2005
E se D. Duarte concorresse?
Não seria assim que todos nós poderíamos ter direito, sem necessidade de mais referendos, a escolher uma alternativa a esta república das beterrabas?
Sim, porque se escolhessemos o sr. D. Duarte, estávamos a decidir que queríamos ser monárquicos, democráticamente, ou não estávamos?
O que se gasta em propaganda política, tempos de antena, palestras de chacha, notícias também de chacha, no período pré e pós eleitoral, pensões, gabinetes e demais pessoal para servir os ex-presidentes, e todo o despesismo inerente ao seu sustento, deveria dar para sustentar a Casa Real, e ao menos podíamos também ter uma família real, para aparecer e sorrir ao povo, com a vantagem de ser educada para se comportar bem à mesa e saber que a vida não é só feita de milagres económicos.
Certamente, seriam devotos de Nossa Senhora, o que aplacaria a Igreja Católica, e simultâneamente, como conhecedores da sua doutrina, saberiam ser complacentes e humildes para com os que pensam de maneira diversa.
Ficaria assim o País a ganhar, bem como todos nós, pois parece que esta República, de tão maltratada, já não tem conserto e os republicanos estão em vias de extinção - pelo menos os convictos.
Ouça o sr. D. Duarte este apelo e acredite, pois teria mais votos do que muitos pensam e talvez assim os portugueses deixassem de falar tanto em eleições e mais em projectos e objectivos.
Sim, porque se escolhessemos o sr. D. Duarte, estávamos a decidir que queríamos ser monárquicos, democráticamente, ou não estávamos?
O que se gasta em propaganda política, tempos de antena, palestras de chacha, notícias também de chacha, no período pré e pós eleitoral, pensões, gabinetes e demais pessoal para servir os ex-presidentes, e todo o despesismo inerente ao seu sustento, deveria dar para sustentar a Casa Real, e ao menos podíamos também ter uma família real, para aparecer e sorrir ao povo, com a vantagem de ser educada para se comportar bem à mesa e saber que a vida não é só feita de milagres económicos.
Certamente, seriam devotos de Nossa Senhora, o que aplacaria a Igreja Católica, e simultâneamente, como conhecedores da sua doutrina, saberiam ser complacentes e humildes para com os que pensam de maneira diversa.
Ficaria assim o País a ganhar, bem como todos nós, pois parece que esta República, de tão maltratada, já não tem conserto e os republicanos estão em vias de extinção - pelo menos os convictos.
Ouça o sr. D. Duarte este apelo e acredite, pois teria mais votos do que muitos pensam e talvez assim os portugueses deixassem de falar tanto em eleições e mais em projectos e objectivos.
Sobre um Porto recordado
escreveu o Besugo, no Blogame Mucho.
Vá lá, ponha a seta do rato no aqui e leia, pois vale a pena.
Vá lá, ponha a seta do rato no aqui e leia, pois vale a pena.
Às vezes a SIC esmera-se
Ontem, na SIC, a Cândida Pinto fez um belíssimo trabalho sobre o desaparecimento de duas figuras do nosso imaginário, Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro.
De vez em quando, a televisão, tem destes excelentes arroubos.
Fico à espera por mais...
De vez em quando, a televisão, tem destes excelentes arroubos.
Fico à espera por mais...
Insólitos (I)
Pus luto, aquando da morte de Sá Carneiro.
O que mais me espantou, foram as perguntas curiosas, de muitos intitulados sociais-democratas, sobre a razão do mesmo!
Creio que a maioria não sentiu a perda do Homem, mas apenas lamentou as consequências do acidente.
O que mais me espantou, foram as perguntas curiosas, de muitos intitulados sociais-democratas, sobre a razão do mesmo!
Creio que a maioria não sentiu a perda do Homem, mas apenas lamentou as consequências do acidente.
03 dezembro, 2005
Leituras
Parece que está na moda saber que existiam diferenças entre os bétinhos de Cascais e os do Estoril, conforme nos é muito bem explicadinho no livro de uma nóvel escrevente dos ditos e que parece estar a vender bem.
Literatura interessante, sobre como passavam os dias as meninas da alta, e os seus grandes problemas existenciais.
Haja pachorra.
Literatura interessante, sobre como passavam os dias as meninas da alta, e os seus grandes problemas existenciais.
Haja pachorra.
Não é habitual
Eu andar por aqui aos Sábados, mas hoje teve que ser, não que goste muito, pois significa que estou um pouco mais longe do mar que me alimenta o espírito.
02 dezembro, 2005
Será machismo...
OU COMO AS MULHERES CONSEGUEM SER REALMENTE CHATAS!!!!
- "Olá amor!
- Olá!
- Trabalhaste muito?
- Sim.
- Tás cansado?
- Um pouco.
- Toma um banho!
- Vou já... preciso de sair.......
- Ah!... vais sair?
- Vou dar uma volta.
- Sozinho?
- É... sozinho.
- Vais aonde?
- Por aí.
- Sozinho?
- Sim.
- De certeza?
- Sim.
- Queres que eu vá contigo?
- Não... deixa lá... prefiro ir sozinho.
- Vais sozinho andar pela cidade?
- Vou.
- De carro?
- Sim.
- Vais demorar?
- Não... p'raí de uma hora.
- Vais a algum lugar específico?
- Não... só andar por aí.
- Não preferes ir a pé?
- Não... vou de carro.
- Traz um gelado pra mim!
- Trago... que sabor?
- Chocolate.
- Ok... na volta eu passo e compro.
- Na volta?
- Sim... senão derrete.
- Passas lá, compras e deixas aqui.
- Não... é melhor não! Na volta... é rápido!
- Ahhhhh!
- Ok! Beijo... volto logo...
- Ei!
- O que é?
- Chocolate não... Manga...
- Não gosto de Manga!
- Então traz de manga prá mim e o que quiseres prá ti.
- Ok! Vou indo.
- Vem aqui dar-me um beijo de despedida!
- Querida! Eu volto já... depois.
- Depois não... quero agora!
- Tá bem! (Beijo.)
- Vais com o teu ou com o meu carro?
- Com o meu.
- Vai com o meu... tem leitor de CDs... o teu não!
- Não vou ouvir música... vou espairecer...
- Tás a precisar?
- Não sei... vou ver quando sair!
- Não demores!
- É rápido... (Abre a porta de casa.)
- Ei!
- Que foi agora?
- Pronto, malcriado! Vai embora!
- Calma... estou a tentar sair e não consigo!
- Porque queres ir sozinho? Vais encontrar alguém?
- O que queres dizer?
- Nada... !
- Olha lá... achas que te estou a trair?
- Não... claro que não... mas sabes como é.
- Como é o quê?
- Homens!
- Generalizando ou falando de mim?
- Generalizando.
- Então não é meu caso... sabes que eu não faria isso!
- Tá bem... então vai.
- Vou.
- Ei!
- Que foi, porra?
- Leva o telemóvel, estúpido!
- Pra quê? Pra me ligares?
- Não... caso aconteça alguma coisa, tens o telemóvel.
- Não... deixa lá...
- Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudades... só isso!
- Ok meu amor... Desculpa-me se fui chato. Tá.. eu amo-te!
- Eu também!
- Posso mexer no teu telemóvel?
- Prá quê?
- Sei lá! Joguinhos!
- Vais jogar com o meu telemóvel?
- Vou.
- De certeza?
- Tá.. ok... então leva o telemóvel senão eu vou mexer...
- Podes mexer à vontade... não tem lá nada...
- Ai é?
- É.
- Então onde está?
- O quê?
- O que deveria estar no telemóvel mas não está...
- Como!?
- Nada! Esquece!
- Tás nervosa?
- Não... não estou...
- Então vou!
- Ei!
- Que ééééééé?
- Afinal não quero gelado!
- Ah é?
- É!
- Então porra, afinal também não vou sair!
- Ah é?
- É.
- Que bom! Vais ficar aqui comigo?
- Não... tou cansado... vou dormir!
- Preferes dormir a ficar comigo?
- Não... vou dormir, só isso!
- Estás nervoso?
- Claro, porra!!!
- Porque é que não vais dar uma volta para espairecer?
Só o MB me envia coisas destas...
- "Olá amor!
- Olá!
- Trabalhaste muito?
- Sim.
- Tás cansado?
- Um pouco.
- Toma um banho!
- Vou já... preciso de sair.......
- Ah!... vais sair?
- Vou dar uma volta.
- Sozinho?
- É... sozinho.
- Vais aonde?
- Por aí.
- Sozinho?
- Sim.
- De certeza?
- Sim.
- Queres que eu vá contigo?
- Não... deixa lá... prefiro ir sozinho.
- Vais sozinho andar pela cidade?
- Vou.
- De carro?
- Sim.
- Vais demorar?
- Não... p'raí de uma hora.
- Vais a algum lugar específico?
- Não... só andar por aí.
- Não preferes ir a pé?
- Não... vou de carro.
- Traz um gelado pra mim!
- Trago... que sabor?
- Chocolate.
- Ok... na volta eu passo e compro.
- Na volta?
- Sim... senão derrete.
- Passas lá, compras e deixas aqui.
- Não... é melhor não! Na volta... é rápido!
- Ahhhhh!
- Ok! Beijo... volto logo...
- Ei!
- O que é?
- Chocolate não... Manga...
- Não gosto de Manga!
- Então traz de manga prá mim e o que quiseres prá ti.
- Ok! Vou indo.
- Vem aqui dar-me um beijo de despedida!
- Querida! Eu volto já... depois.
- Depois não... quero agora!
- Tá bem! (Beijo.)
- Vais com o teu ou com o meu carro?
- Com o meu.
- Vai com o meu... tem leitor de CDs... o teu não!
- Não vou ouvir música... vou espairecer...
- Tás a precisar?
- Não sei... vou ver quando sair!
- Não demores!
- É rápido... (Abre a porta de casa.)
- Ei!
- Que foi agora?
- Pronto, malcriado! Vai embora!
- Calma... estou a tentar sair e não consigo!
- Porque queres ir sozinho? Vais encontrar alguém?
- O que queres dizer?
- Nada... !
- Olha lá... achas que te estou a trair?
- Não... claro que não... mas sabes como é.
- Como é o quê?
- Homens!
- Generalizando ou falando de mim?
- Generalizando.
- Então não é meu caso... sabes que eu não faria isso!
- Tá bem... então vai.
- Vou.
- Ei!
- Que foi, porra?
- Leva o telemóvel, estúpido!
- Pra quê? Pra me ligares?
- Não... caso aconteça alguma coisa, tens o telemóvel.
- Não... deixa lá...
- Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudades... só isso!
- Ok meu amor... Desculpa-me se fui chato. Tá.. eu amo-te!
- Eu também!
- Posso mexer no teu telemóvel?
- Prá quê?
- Sei lá! Joguinhos!
- Vais jogar com o meu telemóvel?
- Vou.
- De certeza?
- Tá.. ok... então leva o telemóvel senão eu vou mexer...
- Podes mexer à vontade... não tem lá nada...
- Ai é?
- É.
- Então onde está?
- O quê?
- O que deveria estar no telemóvel mas não está...
- Como!?
- Nada! Esquece!
- Tás nervosa?
- Não... não estou...
- Então vou!
- Ei!
- Que ééééééé?
- Afinal não quero gelado!
- Ah é?
- É!
- Então porra, afinal também não vou sair!
- Ah é?
- É.
- Que bom! Vais ficar aqui comigo?
- Não... tou cansado... vou dormir!
- Preferes dormir a ficar comigo?
- Não... vou dormir, só isso!
- Estás nervoso?
- Claro, porra!!!
- Porque é que não vais dar uma volta para espairecer?
Só o MB me envia coisas destas...
Escavando
O TAF foi escavando e lá conseguiu desencantar a entrevista do director da RTP-N (N de noticias e não de Norte), e deu-nos a possibilidade de a ler n' A Baixa do Porto.
Mais uma vez, com a extinção da NTV, fomos passados para trás, com uma limpeza estonteante.
Este é mais um caso que tenho a agradecer ao Rui Rio - pois a NTV incomodava-o bastante - e ao Luís Filipe Menezes, que esganiçadamente berrava que iria fazer isto e mais aquilo, e que o Norte haveria sempre de ter um canal e etc. e no fim encolheu-se no seu buraco, ao ver que os empresários do Norte, o que queriam era mama.
Vê-se bem, pelo teor da entrevista o que se passa. Quanto às promessas do Menezes, o tempo e as novas amizades fizeram-nas desaparecer.
Mais uma vez, com a extinção da NTV, fomos passados para trás, com uma limpeza estonteante.
Este é mais um caso que tenho a agradecer ao Rui Rio - pois a NTV incomodava-o bastante - e ao Luís Filipe Menezes, que esganiçadamente berrava que iria fazer isto e mais aquilo, e que o Norte haveria sempre de ter um canal e etc. e no fim encolheu-se no seu buraco, ao ver que os empresários do Norte, o que queriam era mama.
Vê-se bem, pelo teor da entrevista o que se passa. Quanto às promessas do Menezes, o tempo e as novas amizades fizeram-nas desaparecer.
Evolução no Caso da Avenida dos Aliados
Nos ALIADOS a última posição das organizações cívicas, Campo Aberto, GAIA e APRIL, segundo notícia do JN.
Votação do orçamento
Manuel Alegre, mais uma vez, entretido a dar tiros nos pés!
Será que o poeta anda mal aconselhado, ou foi mais um arrufo?!
Será que o poeta anda mal aconselhado, ou foi mais um arrufo?!
01 dezembro, 2005
Mensagem do dia (I)
Tudo aquilo que algum filho da mãe diz que é urgente, é algo que esse imbecil não fez em tempo útil e quer que tu te esfarrapes para fazer em tempo recorde !
Uma das muitas conclusões da minha boa amiga Fá!
Citações (I)
Algo anda mal na cultura de um país se os seus artistas, em lugar de se proporem mudar o mundo e revolucionar a vida, se empenham em alcançar protecção e subsídios do governo.
Mário Vargas Llosa
Mário Vargas Llosa
Paulo, não nos esquecemos
Há já mais de uma semana, que a tua tia chamava a atenção que farias anos no dia 30, e que não poderíamos deixar de te felicitar, pois sabíamos que és sensível a estas coisas, mas que queres... a vida enrodilha-nos as ideias de tal maneira, que o dia 30 chegou e partiu sem te termos dado um telefonema sequer.
Mea culpa, mea maxima culpa, peccavi!
Não, não te esquecemos, pois como o havíamos de fazer, se sempre estás connosco desde menino, e sempre foste o sobrinho primeiro, o sobrinho que eu sempre desejei, e que a tua tia adora.
O Paulo, o Paulinho ou Paulecas, como sempre te tratamos, o meu companheiro de quina de mesa, em casa da Avó das Patas, em monossílabos e olhares cúmplices, e maroteiras e constantes.
O Paulo, que nos deu de prenda um afilhado-sobrinho-neto mais lindo que as flores primaveris, de olhos brilhantes e sorriso matreiro, com voz fininha que enche de ternura os velhotes, e faz com que lhe perdoem as traquinices.
Hoje, falamos-te, e tu deste aquela tua gargalhada grave e compassada, como que a dizer - está tudo bem, não há cuidado, o perdão aí vai.
Obrigado Paulo, pela compreensão.
Um abraço, sentido, do teu tio, muito amigo!
P.S.: Claro que o resto da casa está solidário nestes afectos...
Mea culpa, mea maxima culpa, peccavi!
Não, não te esquecemos, pois como o havíamos de fazer, se sempre estás connosco desde menino, e sempre foste o sobrinho primeiro, o sobrinho que eu sempre desejei, e que a tua tia adora.
O Paulo, o Paulinho ou Paulecas, como sempre te tratamos, o meu companheiro de quina de mesa, em casa da Avó das Patas, em monossílabos e olhares cúmplices, e maroteiras e constantes.
O Paulo, que nos deu de prenda um afilhado-sobrinho-neto mais lindo que as flores primaveris, de olhos brilhantes e sorriso matreiro, com voz fininha que enche de ternura os velhotes, e faz com que lhe perdoem as traquinices.
Hoje, falamos-te, e tu deste aquela tua gargalhada grave e compassada, como que a dizer - está tudo bem, não há cuidado, o perdão aí vai.
Obrigado Paulo, pela compreensão.
Um abraço, sentido, do teu tio, muito amigo!
P.S.: Claro que o resto da casa está solidário nestes afectos...
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