23 dezembro, 2005

Nós por cá, tudo bem...

Recebida na minha caixa do correio:

Isto o que aconteceu foi muito simples caros leitores!

O que aconteceu foi que eu estava em Belém na inauguração da maior arvore de Natal da Europa; sim... repito, da Europa, porque nós quando fazemos as coisas é em grande, e virei-me para um turista que lá estava e disse-lhe:

- Lá na tua terra não tens disto pois não? A maior da Europa, a MAIOR!

E o gajo vem com uma conversa do género:

Não sei quê, no meu país preferimos gastar dinheiro em outras coisas, por exemplo a evitar que
rebentem condutas de agua, que levam ao abatimento do solo, e dessa forma prejudiquem milhares de pessoas...mais não sei que mais e o camandro!

E eu, que ate sou um gajo que é pá, tenho uma facilidade na exposição de argumentos, não me fiquei e disse-lhe logo:

- A maior da Europa! Toma! Embrulha!

E o gajo começa a falar que não sei quê, lá no país dele quando começa a chover as zonas ribeirinhas não ficam inundadas, e que talvez fosse melhor que, em vez da árvore, o dinheiro fosse canalizado para evitar essas situações.

Eu comecei a enervar-me e disse-lhe logo:

- Mau, tu queres ver que nos temos que chatear! Eu estou aqui a expor argumentos que é pá sim senhor, e tu vens com essa conversa de não sei quê!

Eu nem quero começar a falar na feijoada em cima da ponte, nem no desfile de "pais natais", porque senão nem sabias onde te meteres pá.

O gajo começa a falar de uma coisa qualquer, tipo túneis que são construídos e ficam a meio, e não sei que mais, e eu virei logo costas.

Porque quando eu vejo estes gajos que não conseguem aceitar a superioridade de um país sobre o outro, e ainda falam, falam, falam, e não dizem nada de jeito, eu fico chateado, claro que fico chateado!!

3 comentários:

Bart Simpson disse...

claro. mas que cena é esta de evolução e o carago... cambada de chatos e incultos!

Carlos Romão disse...

Então o gato? Já não mia nem arranha?

ManuelaDLRamos disse...

E nós por cá já voltamos (aliás nunca abandonamos) à l(ab)uta. Então homem ainda anda atrás dos ratos do campo? Olhe que aqui na cidade não faltam presas.
Abraço.