Não seria assim que todos nós poderíamos ter direito, sem necessidade de mais referendos, a escolher uma alternativa a esta república das beterrabas?
Sim, porque se escolhessemos o sr. D. Duarte, estávamos a decidir que queríamos ser monárquicos, democráticamente, ou não estávamos?
O que se gasta em propaganda política, tempos de antena, palestras de chacha, notícias também de chacha, no período pré e pós eleitoral, pensões, gabinetes e demais pessoal para servir os ex-presidentes, e todo o despesismo inerente ao seu sustento, deveria dar para sustentar a Casa Real, e ao menos podíamos também ter uma família real, para aparecer e sorrir ao povo, com a vantagem de ser educada para se comportar bem à mesa e saber que a vida não é só feita de milagres económicos.
Certamente, seriam devotos de Nossa Senhora, o que aplacaria a Igreja Católica, e simultâneamente, como conhecedores da sua doutrina, saberiam ser complacentes e humildes para com os que pensam de maneira diversa.
Ficaria assim o País a ganhar, bem como todos nós, pois parece que esta República, de tão maltratada, já não tem conserto e os republicanos estão em vias de extinção - pelo menos os convictos.
Ouça o sr. D. Duarte este apelo e acredite, pois teria mais votos do que muitos pensam e talvez assim os portugueses deixassem de falar tanto em eleições e mais em projectos e objectivos.
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