17 fevereiro, 2006

Falta de respeito

O presidente da JMP, pede uma audiência à RAVE.

Até aqui nada de novo, pois são duas entidades que devem dialogar entre si, cada uma defendendo os seus interesses, sendo que o interesse da JMP é servir o País e o da RAVE é gerir uma empresa.

Mandam as regras da boa educação, que quando um presidente de uma entidade da importância da JMP se diige a uma empresa pública, a resposta seja dada pelo seu homólogo e nunca por qualquer outro orgão de categoria inferior.

Pelos vistos, na RAVE, desconhece-se esse basilar princípio, o que é lamentável, pois trata-se de uma empresa com deveres acrescidos de diálogo com as autarquias da nossa terra.

Estranhamente, o presidente Pardal, que é engenheiro, e também presidente da REFER, estará de tal modo ocupado, que não terá tempo para assinar uma carta de resposta, escrita por um mandarete qualquer a quem se distribui este tipo de trabalhos.

Mas a arrogância não fica por aqui, pois em resposta aconselha a JMP a deslocar-se ao Ateneu Comercial do Porto, para ouvir o que tem a dizer o vogal do CA da RAVE, engº Castanho Ribeiro, e aí, se o entender, numa sessão pública, esclarecer-se!!!!

Espero que Rui Rio não se esqueça que é portuense, e que para além disso está a representar toda uma região, pelo que a resposta deverá ser adequada e firme, embora elegante.

O senhor ministro das Obras Públicas e o senhor primeiro-ministro, deverão acautelar-se na escolha de pessoas para colocar à frente de projectos complexos, pois nem só a experiência e competência são bastantes para o preenchimento de lugares desse tipo, também será preciso indagar se são habitualmente consumidores de chá, pois nestes assuntos, o consumo dessa planta tão singela é de extremo interesse.

5 comentários:

Unknown disse...

Estou completamente de acordo em condenar a atitude da RAVE que é indesculpável.
Mas infelizmente acho que os últimos anos, em que quer a CMP quer a JMP se limitaram á gestão de paróquia lhes (ou nos) vão causar muitas dificuldades agora, em que aparentemente estão a tentar reentrar na tão falada estratosfera.

Pedro Aroso disse...

Caro Teófilo M.

Considero este post muito oportuno e revelador de uma grande isenção. Rui Rio tem que perceber, de uma vez por todas, que nós não somos "profissionais do contra", como ele costuma apelidar-nos.

Abraço
Pedro Aroso
PS: Ainda não conhecia este blog. Excelente!

AM disse...

Pois, mas...

Parece que a história está muito mal contada (á Rui Rio) e se calhar convém ler direitinho, quer a carta da JMP:

http://www.cm-porto.pt/document/449218/482816.pdf

quer o Fax da RAVE em resposta á carta:

http://www.cm-porto.pt/document/449218/482818.pdf

e, já agora, o que escrevi no Sede

http://forumsede.blogspot.com/

Abraço
AMNM

Teófilo M. disse...

Caro Pedro Aroso,

cá por casa a democracia dá para os dois lados.

Apoiarei o Rui Rio sempre que ele me der razões para tal, do mesmo modo que farei os meus reparos quando entender que isso lhe é devido, pena é que lá pela CMP não entendam do mesmo modo.

O que aqui escrevi, enviei também para a CMP, que fez o favor de não o publicar, quiçá por eu não criticar o JN, ou não dar loas ao sr. presidente da Câmara!

Talvez o que o António Moreira escreveu no SEDE, dê uma explicação para o sucedido.

Se essa for a explicação, e eu não costumo andar desatento, creia que a bordoada que se seguirá ser´
a mais dura do que é habitual.

Cumprimentos

Teófilo M. disse...

Caro António Moreira,

não fui ao Ateneu por arreliadora circunstância que me impediu de estar presente, mas pelo que escreveu, sinto que ainda bem que lá não estive, pois não tenho pachorra para esse tipo de gente, que vai para os locais em atitude comicieira, para lamber as botas ou fazer o frete a alguém.

Entendo que o Rui Rio precisa de distanciar-se disso, porque não o fazendo dará a impressão de que o seu silêncio será sinal de uma certa cumplicidade nos actos praticados pelos meninos e meninas do costume.

Cumprimentos