Chegou ao fim a novela sobre o túnel de Ceuta, com uma solução de compromisso que, não sendo carne nem sendo peixe, deixa os seus intervenientes numa caricata situação.
Longe dos que dão a vitória a um em detrimento de outro(s), eu, cá por mim, só encontro derrotados.
- O IPPAR.
Não se compreende o porquê de tanta obstinação contra a saída naquele local para, finalmente e ao fim de mais de um ano, concordar com a mesma, salvo o pormenor ridículo de andar uns metros para trás e para o lado e criar uma zona de pavimento descontínua, quiçá mais barulhenta e mais perigosa.
- O presidente da autarquia.
Como entender que um político que se reclama de não populista e fiel defensor dos interesses da cidade, tenha deixado arrastar este diferendo, com todos os inconvenientes para os que por aqui labutam ou passeiam, por causa dos míseros metros referidos anteriormente e que agora concorde com a pobreza da solução encontrada, que, logo à partida, poderia ter sido apresentada como eventual solução, demorando meses a fazer estudos complexos para parir isto.
- A senhora ministra.
Pois não conseguiu explicar cabalmente qual a razão do afastamento do antigo responsável do IPPAR, eventual co-responsável com o presidente da edilidade no impasse, mostrando-se agora satisfeita com uma solução que configura uma autêntica vitória de Pirro, e que não é ilustradora de uma capacidade de diálogo capaz de rapidamente resolver os problemas com que se depara.
- Os portuenses.
Porque novamente se alhearam dos problemas da cidade, preferindo cansar-se em estapafúrdias lutas partidário-clubístas, e acabaram por perder mais uma vez qualidade e estética, em benefício de uma solução que, para além de só servir para empenachar políticamente alguém, continuará a ser mais um abcesso no rosto da cidade.
Pode ser que com tanto disparate venham a aprender alguma coisa, mas duvido bastante.
Pobre cidade!
Longe dos que dão a vitória a um em detrimento de outro(s), eu, cá por mim, só encontro derrotados.
- O IPPAR.
Não se compreende o porquê de tanta obstinação contra a saída naquele local para, finalmente e ao fim de mais de um ano, concordar com a mesma, salvo o pormenor ridículo de andar uns metros para trás e para o lado e criar uma zona de pavimento descontínua, quiçá mais barulhenta e mais perigosa.
- O presidente da autarquia.
Como entender que um político que se reclama de não populista e fiel defensor dos interesses da cidade, tenha deixado arrastar este diferendo, com todos os inconvenientes para os que por aqui labutam ou passeiam, por causa dos míseros metros referidos anteriormente e que agora concorde com a pobreza da solução encontrada, que, logo à partida, poderia ter sido apresentada como eventual solução, demorando meses a fazer estudos complexos para parir isto.
- A senhora ministra.
Pois não conseguiu explicar cabalmente qual a razão do afastamento do antigo responsável do IPPAR, eventual co-responsável com o presidente da edilidade no impasse, mostrando-se agora satisfeita com uma solução que configura uma autêntica vitória de Pirro, e que não é ilustradora de uma capacidade de diálogo capaz de rapidamente resolver os problemas com que se depara.
- Os portuenses.
Porque novamente se alhearam dos problemas da cidade, preferindo cansar-se em estapafúrdias lutas partidário-clubístas, e acabaram por perder mais uma vez qualidade e estética, em benefício de uma solução que, para além de só servir para empenachar políticamente alguém, continuará a ser mais um abcesso no rosto da cidade.
Pode ser que com tanto disparate venham a aprender alguma coisa, mas duvido bastante.
Pobre cidade!
3 comentários:
Apesar da evidente contradição, o meu comentário é:
Sem comentários!
Amigo Teófilo
A minha conclusão é que o único personagem digno e sério, foi o único demitido.
A minha homenagem a João Belo Rodeia.
AMNM
Caro AMNM,
essa é também a minha impressão.
Cumprimentos
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