Só o nome de "eixo" me faz calafrios na "espinha", pois a minha memória recente sobre o significado político da palavra faz-me regressar ao fim dos anos 30, onde o eixo passava então por Berlim-Roma e Tóquio.
Não esquecendo o papel colaborante que a França de Vichy teve com esse mesmo eixo, a apreensão é muita pois parece que estou a ver reeditada a prosápia alemã, acolitada pela fanfarronice gaulesa, e com o beneplácito do Benelux sob os olhares gulosos de alguns outros.
A recente polémica com a Grã-Bretanha é elucidativa quanto à falta de inteligência dos gémeos Merkozy, e, só não se assusta com isto, quem anda realmente muito distraído ou então quem adormeceu durante as aulas de história.
O norte da Europa sempre foi terra de bárbaros que se sustentavam pela pilhagem dos países do sul.
Hoje em dia, as diferenças apenas residem nas armas utilizadas e nas roupagens a condizer.
Querer fazer do sul o eterno sustento das gentes do norte acaba sempre por dar em açorda, e parece que a Grécia apenas acaba por ter chamado a nossa atenção para o facto.
À falta de estadistas sérios, que haja pelo menos um Papandreou com alma bastante para dizer basta!
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