Começam a aparecer aqui e ali, pessoas que de boa fé - algumas - entendem que deveríamos aproveitar para discutir o futuro da nação!
Já o povo, na sua tradicional sapiência, nos diz que: Casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão, pelo que esta é a altura errada para uma discussão séria e ponderada sobre o futuro, mas como o que não tem remédio, remediado está, vamos a isso.
Seremos nós capazes de alterar o famoso estado social europeu em que vivemos sem que isso nos faça distanciar, ainda mais, dos padrões médios de vida da Europa a que pertencemos por direito primeiro?
Mas quais são as opções que se pretendem discutir? E o que é que se pretende atingir? Será que não aceitamos o estado social porque ele é mau nos seus resultados, ou porque o que os privados afinal pretendem é serem eles a desempenhar as funções do estado, mas com as regras que lhes interessam?
Será que uma seguradora tratará melhor dos meus interesses do que o estado? E o diretor de uma escola privada, está mais interessado nas mais-valias resultantes da educação que ministra ou das que resultam apenas do lucro do exercício da venda de diplomas?
Da experiência tida por muitos de nós, como é que avaliamos a nossa relação com a banca? Será que os bancos nos têem andado a fazer favores ou apenas a alimentar-se com as nossas necessidades?
De salto em salto, já me vejo a perguntar porque é que as polícias não hão-de ser privadas, do mesmo modo que poderíamos entregar a segurança do país a um qualquer exército estrangeiro, de preferância bem armado e bem preparado, mas que levasse baratinho, privatizar os tribunais que receberiam à peça, e já agora porque não entregar o governo à gestão de um qualquer banco e confiar nos gabinetes dos advogados para nos fazerem leis certinhas?
Não ficaria mais barato?!
Finalmente deixaríamos de ter de nos preocupar com os défices, contas públicas, políticos e quejandos?
E poderíamos começar a poupar desde já, bastava distribuirmos o que ainda há proporcionalmente pelos reformados e pensionistas, vender o que é do estado em hasta pública e já está.
Quem não tiver emprego, emigrará se puder, se não, poderá dedicar-se à lavoura, ao empreendedorismo, à pesca, à caça, ao turismo ou à pedinchice.
Claro que haverá custos a suportar, muitos morrerão entretanto por falta de assistência, outros morrerão de fome, de frio e até de calor, pois penso que ainda poderão chegar ao verão, os que sobrarem que se desenrasquem e/ou fujam.
O último que feche a porta!
1 comentário:
E já agora, que apague a luz!
A propósito: Não sou robô. A não ser que o Medvedev me tenha confundido com algum ET...
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