Neste País, pequenino, fala-se do que não tem interesse e após muita conversa fiada ficamos todos na mesma.
Soluções nada ou então disparates.
Falar sobre a reestruturação das pescas, a falência e facilitismo no ensino, uma rede de transportes útil e de preferência ferroviária, o caminho a seguir pela agricultura, a dinamização dos portos e sua modernização, o combate à delinquência e ao consumo da droga, a defesa da floresta, a organização bem articulada da defesa civil, a prioridade da defesa, o apoio acertado e efectivo à diplomacia económica, a aposta nas tecnologias de ponta, a dinamização da cultura e a preservação dos usos e costumes, a regionalização que se vem protelando com custos elevados, são temas que raramente vemos abordados seriamente por quem quer que seja, pois os opinion makers do costume preferem perder-se nas repentinas tricas e baldrocas das bocas dos políticos tidas em patéticos discursos àcerca de quem é a culpa do estado a que isto chegou.
Hoje, pode ler-se que o presidente da Conferência Episcopal também veio deitar faladura para lançar mais uma lapalissade, entretanto o povo português continua a ver passar os comboios.
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