Muito se tem falado sobre o serviço ferroviário, principalmente sobre o TGV, e a escassez da rede ferroviária nacional, mas apontar os verdadeiros responsáveis,fica sempre no esquecimento.
Fazendo um pouco a resenha do que tem sido feito pelo serviço ferroviário nacional, constata-se o seguinte:
1 - Após 1974 e até 1983 - 9 anos - limitou-se a CP a tapar buracos, fazer greves, manter o periclitante serviço de transportes vendendo três vezes mais bilhetes do que lugares existiam nas composições - nomeadamente nas viagens Lisboa/Porto às Sextas-feiras e Sábados, e Porto/Lisboa aos Domingos e Segundas - até chegarem ao DL 63/83, que aprovava o saneamento financeiro da CP que se encontrava numa situação económica mais do que insolvente.
2. Andaram por lá, como Secretários de Estado dos Transportes e Comunicações, o Ferreira de Lima, na dependência de José Augusto Fernandes - Ministro do Equipamento Social e Ambiente, até Março de 1975.
3. Nesse mês, os transportes passam a ter direito a um ministério dirigido por Veiga de Oliveira, tendo como Secretário de Estado António Machado Rodrigues e Subsecretário de Estado o Eduardo Zuquete, onde se aguentam até Agosto do mesmo ano.
4. Agosto de 75 e surge novo ministro - Henrique de Oliveira e Sá - que se aguenta pouco mais de um mês!
5. Chegados a Setembro do mesmo ano, lá regressam o José Augusto Fernandes como ministro, tendo como secretário o repetente António Machado Rodrigues e um nóvel Subsecretário de Estado - Luís Cidade Moura.
6. Sete dias depois o Ministro já era o Walter Rosa, o secretário mantinha-se, mas o subsecretário esfuma-se, reaparecendo três semanas depois o Luís Cidade Moura na subsecretaria.
7. Em Janeiro de 76 desaparecem todos e o vazio mantêm-se durante uma semana, reaparecendo o José Augusto Fernandes como ministro, mantendo-se os mesmos senhores à frente respectivamente das Secretaria e Subsecretaria de Estado onde ficam até Julho de 1976.
Por esta amostra, poder-se-á calcular como deveria ser interessante gerir nestas confições.
Fazendo um pouco a resenha do que tem sido feito pelo serviço ferroviário nacional, constata-se o seguinte:
1 - Após 1974 e até 1983 - 9 anos - limitou-se a CP a tapar buracos, fazer greves, manter o periclitante serviço de transportes vendendo três vezes mais bilhetes do que lugares existiam nas composições - nomeadamente nas viagens Lisboa/Porto às Sextas-feiras e Sábados, e Porto/Lisboa aos Domingos e Segundas - até chegarem ao DL 63/83, que aprovava o saneamento financeiro da CP que se encontrava numa situação económica mais do que insolvente.
2. Andaram por lá, como Secretários de Estado dos Transportes e Comunicações, o Ferreira de Lima, na dependência de José Augusto Fernandes - Ministro do Equipamento Social e Ambiente, até Março de 1975.
3. Nesse mês, os transportes passam a ter direito a um ministério dirigido por Veiga de Oliveira, tendo como Secretário de Estado António Machado Rodrigues e Subsecretário de Estado o Eduardo Zuquete, onde se aguentam até Agosto do mesmo ano.
4. Agosto de 75 e surge novo ministro - Henrique de Oliveira e Sá - que se aguenta pouco mais de um mês!
5. Chegados a Setembro do mesmo ano, lá regressam o José Augusto Fernandes como ministro, tendo como secretário o repetente António Machado Rodrigues e um nóvel Subsecretário de Estado - Luís Cidade Moura.
6. Sete dias depois o Ministro já era o Walter Rosa, o secretário mantinha-se, mas o subsecretário esfuma-se, reaparecendo três semanas depois o Luís Cidade Moura na subsecretaria.
7. Em Janeiro de 76 desaparecem todos e o vazio mantêm-se durante uma semana, reaparecendo o José Augusto Fernandes como ministro, mantendo-se os mesmos senhores à frente respectivamente das Secretaria e Subsecretaria de Estado onde ficam até Julho de 1976.
Por esta amostra, poder-se-á calcular como deveria ser interessante gerir nestas confições.
(continua)
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