O ministro Miguel Macedo em vez de estar noi governo devia dedicar-se ao circo, pois parece um bom prestidigitador quando anuncia poupanças de 3,5 milhões de euros na extinção dos governos civis.
Segundo ele:
1. - Uma parte substancial (quantos?) dos 316 funcionários dos serviços agora acabados serão, em princípio, integrados como pessoal não policial das forças de segurança. Então onde fica a poupança? Deixará essa parte substancial paga por dinheiro que não seja do estado?!
2. - Eu quero dizer que com o fim dos governos civis extinguem-se 106 funcionários que dependiam directamente do gabinete do governador civil, incluindo o governador civil, 18 dos quais eram altos responsáveis da Administração Pública. Desta decisão decorre directamente a poupança de 3 milhões e 150 mil euros resultante do fim destes lugares. Afinal quantos governadores-civis existiam? Não eram apenas 18? E eram esses 18 que ganhavam 3 milhões e 150 mil euros? Ou será que os restantes 88 vão ser despedidos da função pública?
3. - Indirectamente vai propiciar uma poupança adicional de cerca de meio milhão de euros em arrendamentos que decorriam da circunstância da existência de governos civis diz o ministro para logo adiante afirmar que algumas das sedes dos governos civis serão destinadas - num processo que está já conduzido pelo Ministério das Finanças - à instalação de comandos distritais, quer da PSP, quer da GNR, a receber serviços da Protecção Civil, do próprio SEF, que estavam hoje em instalações que são arrendadas.Afinal em que ficamos poupa-se nos arrendamentos ou transferem-se os custos para outros serviços, faltando ainda saber quanto custarão as respetivas obras de adaptação.
4. - Não contente com tudo o que já tinha dito, ainda vai a tempo parfa mais uma. Com a reafectação de uma parte do património que estava destinado ao funcionamento dos governos civis irão deixar de ser feitos investimentos de entre 40 a 60 milhões de euros nos próximos anos.
Será que a sua bola de cristal também o informa dos números do totoloto? Sabe ele lá o que irá acontecer nos próximos meses e vem agora falar em anos.
Os sublinhados, são palavras do mesmo em entrevista publicada no JN de hoje, o que deixa em pé a seguinte questão:
Se apenas os governadores civis é que deixam de ser custos do estado, se os trabalhadores vão ser reafectados e os edifícios também, se as obras de beficiação e adaptação decorrentes não aparecem nas contas, como é que este ministro faz as contas das poupanças?!
Tapar o Sol com uma peneira é interessante mas não o faz desaparecer.
1 comentário:
Não há dúvida que
"com papas e bolos
se enganam os tolos"
Estes tecnocratas metem-me medo. Por causa dos estudos e dos gráficos; e porque não vêem pessoas, só números.
Abç da bettips
Enviar um comentário