... mudam-se as vontades!
Enquanto o apelidaram de TGV foi odiado por uma grande parte da comunidade dita esclarecida e perseguido ferozmente em artigos de opinião devastadores e mesas redondas onde alguns crucificavam a ideia de um comboio rápido para transporte de pessoas e mercadorias para fora do País sem necessidade de transbordo pelo caminho.
A sigla, muito por culpa do governo anterior, ficou no papel e dava azo aos que sabiam da poda, também metessem a colher para criticar escondendo à maioria da população a razoabilidade da coisa.
Por fim, chegou o Álvaro. Do Canadá. Com aquele ar de menino Zéquinha disse ontem que afinal não se iria fazer um TGV mas um TAV, que iria ficar mais barato até porque vão fazer duas linhas, uma a norte e outra a sul, e que isso é que está correto!
Nos jornais o silêncio é impressionante. A voz dos críticos não se ouve! Até o CAA se calou.
Os antigos ensinaram-me um provérbio que diz que mais vale cair em graça do que ser engraçado, hoje ele aí está aplicado em todo o seu esplendor.
Ninguém ainda me explicou de onde saírão os famosos comboios de mercadorias e passageiros de bitola europeia, pois quer as mercadorias, quer os passageiros, terão de fazer transbordos para chegar a esses famosos comboios, ou ter-se-ão de fazer novas estações ou ainda, tudo isto está muito mal explicado e apenas serve para desviar as atenções do essencial.
Sobre as outras atoardas do Álvaro falarei para a próxima.
Sem comentários:
Enviar um comentário