Depois de um forçado silêncio volto às lides por causa de um patego oriundo do continente mais atrasado do mundo que, em frente a uma plateia de apáticos laparotos, se permitiu dar conselhos aos portugueses que tem ajudado a empobrecer com umas teorias da treta.
Esse triste funcionário do FMI, talvez deslumbrado com os muitos salamaleques com que muitos portugueses o obsequiam, achou-se no direito de dar palpites sobre o que os portugueses devem ou não sentir àcerca do esbulho que lhes tem sido ministrado por instruções de outros pategos iguais a ele.
As rádios e televisões mais a pasquinada habitual desataram a ampliar as tratantadas e disparates que nos foi servindo, como se de dogmas se tratassem e vai daí nem um pio sobre o descaramento e atrevimento do personagem.
Tudo corre bem e o País está a curar-se..., mas ainda há mais remédio amargo a ser tomado, talvez, diz o Abebe, se calhar porque vive muito acima das possibilidades das populações qie diz ajudar e que lhe pagam principescamente pelos disparates que comete.
Ninguém o confronta com o delirante orçamento, o derrapante défice, o terrível desemprego, a abjeta miséria que se instala, o desmantelamento do País, etc.!
Pelos vistos nada disto é importante para os que o convidaram e para os que lhe poderiam ter feito perguntas sérias, ponderadas e incisivas.
Se calhar todos nós merecemos isto, pois poucos vejo a indignarem-se com tal pesporrência da parte de quem devia andar envergonhado e a apresentar desculpas por nos ter lançado no abismo com os remédios que nos obrigou a tomar.
5 comentários:
Os meus aplausos concordantes.
seja bem regressado
( Comentar aqui é um exercício de paciência para pitosgas como eu :-))
O título e o texto estão esplêndidos. Não fosse hoje o treze de Dezembro, dia de S. Luzia, feira dos capões em Freamunde.
Aproveito para mandar uns versos sobre o capão.
Por sermos da terra dos capões há quem diga que também o somos:
Somos "capões", sim senhor!... / A natureza a brincar, / tirou ao galo o melhor / pô-lo no dono a dobrar...
As mulheres também respondem da seguinte maneira:
Cá tenho as minhas razões / (ou eu não fosse mulher...): / vendo pra fora os capões / que em casa ninguém os quer...
Caro Carlos, há dias em que a tampa salta!
Manuel Pacheco, recordar a feira dos capões foi um reavivar de memórias já esquecidas. Um grande obrigado!
Aplaudo de pé! (Vim cá ter pelo crónicas do rochedo e gostei! Também gosto do gato que tem como avatar... É que eu adoro gatos!)
Também fico boquiaberta com o despudor desta gente que se acha no direito de "botar faladura" depois de nos fazer tanta maldade.
Os Media dão-lhe toda a cobertura complacente para ficarem nas boas graças dos Relvas que nos (DES)GOVERNAM.
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