O primeiro-ministro, José Sócrates passa a vida a falar na necessidade da população portuguesa dar um passo em frente na aquisição de conhecimentos, o que se saúda, pois é através do conhecimento que uma sociedade evolui.
Mas pelos vistos, o que é anunciado pelo País fora, não deve ser aplicado à cidade do Porto, pois o ministro da cultura deve andar distraído, e ainda não compreendeu que a ópera é uma actividade cultural ou que o Teatro Nacional S. João é um local onde a cultura tem espaço de divulgação.
O senhor ministro da cultura, para além de não querer saber que a Casa da Música não possui condições para levar à cena óperas - falta de fosso de orquestra - o que é grave, deixa o S. João cair aos bocados por falta de verbas que entretanto distribui pelos vinte e um (21) organismos sediados em Lisboa, e pelas cinco fundações na área da capital, sendo as restantes migalhas distribuídas a cinco organismos - quatro Direcções Regionais de Cultura e um teatro - Coimbra (Direcção Regional de Cultura do Centro), Évora (Direcção Regional do Alentejo), Faro (Direcção Regional de Cultura do Algarve), Vila Real (Direcção Regional de Cultura do Norte), Porto (Teatro Nacional São João), e a mais cinco fundações - no Porto, Casa da Música e Fundação de Serralves, em Baião à Fundação Eça de Queiroz, em Guimarães à Fundação Martins Sarmento e na Régua à Fundação Museu do Douro.
Desde 1967 que o Porto sempre teve ópera e os seus espectáculos nunca tiveram falta de audiência, antes pelo contrário, mas pelos vistos o Ministério da Cultura não tem 250 mil euros para disponibilizar à cidade e remete a questão para a Casa da Música, como se não tivesse nada a ver com o assunto.
Talvez por ser cultura, não vejo a Câmara a tomar posição sobre estes assuntos, nem tampouco os partidos que dizem defender a cidade, exceptuando o deputado Rui Sá da CDU que, como se pode ver aqui, faz questão em levantar um dos problemas.
Já há muito que, em termos de política cultural, o Porto é esquecido ou deixa-se esquecer, como se os portuenses fossem avessos à educação e à fruição dos diversos aspectos da arte.
Já agora, gostaria de saber quanto é que foi gasto pelo sr. ministro e a sua comitiva para vir ao Porto assistir ao Mercador de Veneza no Teatro S. João, se calhar melhor seria ter mandado o cheque e privar-nos de declarações infelizes.
Mas pelos vistos, o que é anunciado pelo País fora, não deve ser aplicado à cidade do Porto, pois o ministro da cultura deve andar distraído, e ainda não compreendeu que a ópera é uma actividade cultural ou que o Teatro Nacional S. João é um local onde a cultura tem espaço de divulgação.
O senhor ministro da cultura, para além de não querer saber que a Casa da Música não possui condições para levar à cena óperas - falta de fosso de orquestra - o que é grave, deixa o S. João cair aos bocados por falta de verbas que entretanto distribui pelos vinte e um (21) organismos sediados em Lisboa, e pelas cinco fundações na área da capital, sendo as restantes migalhas distribuídas a cinco organismos - quatro Direcções Regionais de Cultura e um teatro - Coimbra (Direcção Regional de Cultura do Centro), Évora (Direcção Regional do Alentejo), Faro (Direcção Regional de Cultura do Algarve), Vila Real (Direcção Regional de Cultura do Norte), Porto (Teatro Nacional São João), e a mais cinco fundações - no Porto, Casa da Música e Fundação de Serralves, em Baião à Fundação Eça de Queiroz, em Guimarães à Fundação Martins Sarmento e na Régua à Fundação Museu do Douro.
Desde 1967 que o Porto sempre teve ópera e os seus espectáculos nunca tiveram falta de audiência, antes pelo contrário, mas pelos vistos o Ministério da Cultura não tem 250 mil euros para disponibilizar à cidade e remete a questão para a Casa da Música, como se não tivesse nada a ver com o assunto.
Talvez por ser cultura, não vejo a Câmara a tomar posição sobre estes assuntos, nem tampouco os partidos que dizem defender a cidade, exceptuando o deputado Rui Sá da CDU que, como se pode ver aqui, faz questão em levantar um dos problemas.
Já há muito que, em termos de política cultural, o Porto é esquecido ou deixa-se esquecer, como se os portuenses fossem avessos à educação e à fruição dos diversos aspectos da arte.
Já agora, gostaria de saber quanto é que foi gasto pelo sr. ministro e a sua comitiva para vir ao Porto assistir ao Mercador de Veneza no Teatro S. João, se calhar melhor seria ter mandado o cheque e privar-nos de declarações infelizes.
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