Eu que até não sou adepto do TGV, mas antes de linhas e equipamentos eficientes onde se possa andar em V(elocidade) E(levada), quer passageiros, quer carga, o que rentabilizaria as ligações entre o Norte e o Sul e o Litoral e o Interior, fiquei abismado com o grande risco que uma ex-governante apoiante do mesmo, ainda há poucos anos, e que teria apenas necessidade de alguns estudos para se pronunciar, há meia dúzia de meses, de repente, sem novos estudos, e apenas baseada na sua convicção, tenha riscado do mapa o TGV nacional, que o seu então primeiro-ministro acordou solenemente com as autoridades do País vizinho, garantindo que o mesmo iria criar 90 mil novos postos de trabalho, gerar um VAB de 14,5 milhões, aumentar a quota de mercado da ferrovia de quatro para vinte e seis por cento, entre outras maravilhas!
Acreditando que os números terão saído do ministério que a senhora coordenava, numa altura de crise como esta acho que seria uma excelente opção a tomar, senão vejamos o que era dito em 2003:
Acreditando que os números terão saído do ministério que a senhora coordenava, numa altura de crise como esta acho que seria uma excelente opção a tomar, senão vejamos o que era dito em 2003:
- mais postos de trabalho;
- 90% do VAB referido seria da rsponsabilidade da indústria portuguesa;
- estimulação da economia até 1,7%;
- diminuição dos custos ambientais em mais de dois mil milhões de Euros
Mas o que é ainda mais esquisito, é que a dita ex-governante, é a líder do maior partido da oposição e possível candidata ao governo do estado português!
Se, a crer nos suas afirmações, o actual primeiro-ministro é mentiroso, e por isso não deveremos dar-lhe o nosso voto nas próximas eleições, porque razão havemos de lho dar a ela que mentiu despudoradamente ao colaborar no embuste que foi o acordo de construcção do TGV?
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