30 outubro, 2012

Cai o pano

Finalmente, o chefe (!) deste (des)governo começou a tirar a fantasia que envergou já há muito tempo e que o faz aparecer como um social-democrata.
Finalmente, começa a emergir o rosto da mais violenta perseguição aos estratos mais débeis da nossa sociedade.
Finalmente, podem os louvaminheiros e apoiantes identificar-se com este bafiento lote de adeptos do mais abjecto projeto de tomada do poder.
Os meninos da esquerda caviar, os embotados stalinistas da velha guarda, os ingénuos democratas liberais podem agora envergonhar-se do apoio que não lhes negaram mesmo com as evidências que lhes eram diariamente apontadas.
Com o proverbial descaramento que só a velhacaria é capaz de permitir, fazem agora apelos à uniao e apoio a quem atiraram os cães e maltrataram de forma vergonhosa, não lhes pedindo opinião fosse para o que fosse e achincalhando qualquer proposta que lhes fosse presente.
Neste momento, nós, o povo que tem de pagar as diabruras deste lote de ineptos que alguém muito laboriosamente alcandorou ao pote, teremos uma palavra a dizer ou vamos ficar, mais uma vez, de braços cruzados à espera de um qualquer D. Sebastião providencial?
Agora que o pano caiu sobre a pobre tragicomédia que tem levado à cena, é tempo que toque a música e que o elenco seja posto no olho da rua, por má qualidade da representação.

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