Todos que me conhecem sabem que não morro de amores pelo presidente da CMP, posto isto, vamos ao que interessa.
Numa falcatrua de mau gosto, alguém que publica uma revista, estampa uma foto na capa da dita onde, com ajuda de grafismos subsequentes, foi junta uma 'pseudo pichagem' que diz exatamente "RIO ES UM FDP", como se pode ver na foto abaixo, amplamente divulgada na comunicação social.
Todos nós, portuenses, e os portugueses em geral, sabem desde tenra idade que o acrónimo 'fdp' quer dizer apenas e só uma coisa, logo, estar a tentar elaborar justificações para o mesmo, embora admissível, é, no mínimo, caricato.
Poder-se-á dizer que 'fdp' poderá significar 'filho do porto', 'fora do Porto', fanático dos pópós', 'fidalgo demasiado parolo', 'filho da parvónia', 'focinho de porco', 'foleiro dos panfletos', etc. e tal, mas ninguém duvidará que o que se pretendeu foi ofender alguém, que por acaso é o presidente da CMP, e quer queiramos ou não, merece que o tratemos com um mínimo de dignidade evitando enxovalhar a sua imagem com artifícios falsos.
A pichagem, pelos vistos, nunca esteve lá, e a sua inclusão numa fotografia de capa é intencional adivinhando-se-lhe os propósitos.
O que amis me espanta é que a sra. dra. juíza que examina o assunto, não se preocupe com a artificialidade da coisa, mas que, pelos vistos, procure encontrar uma explicação que nada terá a ver com o uso habitual que é dado a tal sigla.
No Porto, e creio que no País, dizer que alguém é um 'fdp' até poderá ser elogio, mas que a tal conjunto de consoantes se tente ligar um outro qualquer significado, será tão ridiculo como dizer que quando mandamos alguém para o c... estaremos apenas a recomendar-lhe uma ida para climas mais quentes e que o c... quer dizer calor!
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