Por via da crise, a Grécia cortou no vencimento dos políticos, a França fez o mesmo, na Irlanda o primeiro-ministro viu um corte no ordenado e o presidento do Banco Central viu o seu amputado de 25%, enfim, o sacrifício é distribuído um pouco por grandes e pequenos.
Portugal no meio de tudo isto que faz?
Corta!
Corta forte e feio nos vencimentos da função pública.
Corta nas pensões e reformas de querm trabalhou toda uma vida.
Corta ainda nos apoios sociais.
E quanto aos políticos?
Nada!
Nada, não!
Invoca os direitos adquiridos para isentar assessores e requisitados na área privada, como se estes não trabalhassem no estado e para o estado (às vezes temos dúvidas disso, eu sei).
O Presidente da República, que gosta de se intitular o presidente de todos nós, lamenta-se por ver os seus rendimentos amputados nas pensões que recebe e chora-se da pensãozeca (1.500 € segundo ele) que a cara-metade recebe.
O Costa do Banco de Portugal recusa o corte nos subsídios como se os empregados no BP trabalhassem e fossem pagos por alguém que não o estado.
Os políticos assobiam para o lado e fazem de conta que não é nada com eles!
E o barco lá segue...
Olhar para isto e deixar passar em branco, é que nós fazemos... todos os dias!
Por vezes torna-se-me difícil entender coisas simples como estas.
Sem comentários:
Enviar um comentário