12 março, 2013

Andando por aí

No momento em que o catolicismo se encontra sem orientador, e numa das muitas encruzilhadas do seu já longo caminho, há por aí uma data de gentinha que julga que gozar com os métodos de eleição do chefe religioso de uma confissão, é pretexto para um desenfreado gozo.

A democracia destes pretendentes a "Dorine" esvai-se rapidamente num excessivamente vulgar discurso maledicente, onde a velhacaria está normalmente presente.

São dos primeiros a gritar contra os fundamentalismos, mas, quando a ocasião se lhes oferece, são também eles que dão início à caça ao católico, como se a maioria deles não fossem ovelhas do mesmo rebanho, batizados por extremosos pais e muita das vezes  com ritos continuados nas comunhões, casamentos e demais folclore, onde o encher da pança é o objetivo principal.

Tal tipo de intervenções, suscita-me sempre um peculiar enjoo, pois, é através delas que se pode muitas das vezes inferir o que seria da justiça se eles fossem juízes, do ensino se fossem professores ou da democracia se eles viessem a ser líderes potestativos.

Ainda bem que, geralmente, estas eleições não são muito comuns e também são geralmente rápidas, pois assim poucas vezes temos de os ouvir.


Sem comentários: