Dá a impressão que, com a anunciada chegada de Sócrates ao país, o PS, de repente, acorda e salta apressado para cima de uma moção de censura, que pode ser o canto de cisne das moções de censura da ala esquerda do parlamento nesta legislatura.
Mas, não chegará agora a moção de censura, é preciso mais, muito mais!
Seguro e o PS não poderão ficar-se pelas meras declarações de circunstância de que não é assim que se governa em crise, ou que as medidas apontadas pela governação são um desastre, terá de se esforçar e apontar caminhos, deixar sugestões do que faria, e mesmo correr o risco de apresentar soluções que possam ser utilizadas no limite por aqueles que quer ver apeados da governação.
Numa altura em que as vozes da direita tentam que o parecer do TC lhes sirva de boia de salvação para uma retirada estratégica, é necessário que alguém diga que já basta de encenações e garraiadas.
Pede-se ao PS que aja rápidamente e em força, sob pena dos cidadãos cada vez mais o olharem com a desconfiança que as diversas centrais de informação, maquivelicamente conduzidas, souberam plantar.
A bola está no campo do PS, pois o árbitro desde que se meteu a jogar do lado de uma equipa já não conta para nada.
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