A Europa, que se queria um núcleo de solidariedade e equilíbrio onde os mais fortes apoiassem os mais fracos, está a tornar-se numa quinta, onde os mais fracos são engolidos pelos mais fortes em nome de teorias que não levam a maioria dos seus cidadãos a lado nenhum.
A última, e a propósito da entrada da Croácia não lembra ao demo!
Não é que os insignes parlamentares acabam de propor que, por força da entrada de mais 12 deputados da Croácia no PE, os países mais pequenos, entre os quais nos encontramos nós, percam um deputado cada um ou seja, os mais pequenos que paguem a fatura, pois a França, Reino Unido, Itália, Espanha, Polónia, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Países Baixos ficarão na mesma!
Na mesma também ficarão também mais cinco países cuja representação é de seis deputados e ainda a Eslovénia que tem oito.
Paradigmnático é o caso da Alemanha que perderá três deputados, passa de 99 para 96 por força dos acordos de Lisboa que limitam a 96 o número máximo de deputados por estado nação.
Muito elucidativa é a posição dos Países Baixos, cá por casa crismados de Holanda, que manterão o número de 26 deputados!
Seria interessante por exemplo saber porque carga de água é que não se mexe nos países nórdicos, nem na Holanda, não se corta nos países de maior expressão, pois não lhes fará grande diferença, e se atacam os mais pequenos inviabilizando alianças que poderiam colocar em causa a orientação dos países do norte.
Mas, mesmo assistindo a este erodir dos pequenois países, há ainda quem se foque preferencialmente no combate à esquerda, como o "camarada" Jerónimo faz diligentemente , em vez de arrepiar caminho e praticar o que andam a propagandear, se bem que o Rangel deputado anda feliz da vida com esta proposta...
É preciso ter lata, muita lata!
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