09 janeiro, 2012

Às claras!

As novas nomeações para a EDP são, no mínimo, um disparate e uma indicação terrível.
Este governo, às claras, não se coíbe de politizar claramente um orgão de supervisão de uma empresa privada com nomes oriundos da área PPD/PP.
Mas esta será apenas a primeira tranche das muitas que se lhe seguirão no pagamento dos apoios recebidos pela máquina que elegeu Pedro Passos Coelho, ele próprio um recebedor liquído de projeto mais vasto.
São ainda muitos os que esperam na sombra o pagamento das posições tomadas nos últimos anos.
Desde jornalistas ainda não colocados a contento, passando por ilustres comentadores e "cientistas" políticos, há de tudo um pouco.
Mas o que é que fará um orgão (Conselho Geral e de Supervisão) que foi criado para gerir os interesses que podiam ser (e eram) diversos entre o acionista estado e os restantes agora que são todos iguais?
O que farão todas estas pessoas bem remuneradas e ligadas por um contrato associativo que extravasa os muros da instituição?
Serão estes os rostos de uma nova Ordem iniciática que abriu a sua primeira loja em Portugal?

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