O governo que ía tirar-nos do aperto com as suas medidas que andava a estudar há já uns meses e que tinha guardado algures num bolso da fatiota catita com que se apresentou a eleições passa os dias a apanhar murros no estômago.
Ele são os pastéis de nata, as coincidências dos acionistas privados da EDP gostarem e apostarem nas mesmas pessoas que eles gostam, os motoristas que são admitidos com salários elevados muito emboa a sua tenra idade e juventude encartada não justifique tal, são os subsídios de férias pagos por todos nós aos funcionários do BdP que afirmam não ser funcionários públicos, as nomeações de devedores das Águas de Portugal para a administração da mesma, o paizinho que pega em dinheiros públicos para financiar a exposição da filha numa nóvel atitude de mecenato em país longínquo, as poupanças nos gastos com os professores portugueses no estrangeiro sabendo que a diáspora nacional vai ficar mais pobre, etc.
Mau grado as promessas feitas pelo Moedas até a S&P resolveu dar o seu murrito, baixando o rating da república, coisa que há uns tempos era festejada e justificada com a má governação e agora não é entendida nem compreendida nos corredores do poder!
Neste escorregar em que devagar, devagarinho nos aproximamos do fundo do poço, há ainda quem diga que vamos no caminho certo para chegar ao topo!
Por este andar, nem a concertação social nos safa.
Talvez aí, quando a água nos chegar aos joelhos alguém se lembre porque é que se decidiu o que se decidiu e em função de quê e se peçam responsabilidades.
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