Nos últimos dias tem sido para aí um berreiro aflitivo sobre sociedades secretas como se tal fosse uma surpresa ou qualquer coisa de estranho!
Para além de muitas delas subsistirem ao longo do tempo e terem adeptos bastará conhecermos os seus nomes para que o secretismo desapareça como o fumo em dia de ventania.
Vem isto a propósito da maçonaria que atualmente é alvo de títulos de jornais, tem honra de notícia de abertura nos telejornais, anda nas bocas do mundo como se do pecado original se tratasse.
Sobre o seu secretismo, batará ir a um dos muitos sites como este, para se vislumbrar um pouco do que é, ou melhor, pretende ser o ideal maçónico.
Sabendo que a maçonaria é uma sociedade discreta, mas atuante, não se estranhará que a mesma tenha entre os seus filiados gente de todos os quadrantes e profissões, do mesmo modo que os tem a Opus Dei, a Ordem dos Templários, as diversas religiões, sejam elas cristãs ou não, ou ainda de tantas outras que de vez em quando assomam nas entrelinhas na procura de uma nova ordem mundial.
O que é secreto, secreto permanace(rá) pois não pode ser revelado, e não o sendo jamais serão notícia pública ou objeto de conhecimento dos não-iniciados.
Deixemo-nos pois de falsos secretismos e falemos antes de associações que em vez de terem em vista o bem comum apenas tentam explorar o próximo usufruindo vantagens ilegítimas.
Ora o que é ilegítimo vai contra o direito, logo, deverá ficar sujeito a averiguação e castigo.
É apenas disto que se deve tratar, se não o for parece-me ser esta uma nova nuvem de fumo que visa entreter os mais distraídos da dura realidade do dia-a-dia, talvez para afastar criticas mais violentas, ou não será assim?
2 comentários:
A questão não é propriamente a maçonaria, a questão é que um politico no activo, membro de uma loja maçónica e obrigado a deveres para com os restantes membros, paritipou numa Comissão de investigação à actividade de um desses membros, quando se devia ter declarado impedido, porque o seu julgamento estava condicionado pela solidariedade aos seus colegas de avental visados no inquérito. Discutamos esta questão e deixemo-nos de passear por atalhos, que só nos desviam estrada principal.
Caro Refilão,
será que não existirão políticos no ativo, membros de outras agremiações "discretas", que tenham participado em comissões de investigação às atividades de outros membros? Ou será que só a maçonaria é a associação a ter em conta?
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