Mas que concertação será esta em que justificando um período de crise se retiram direitos e se dão mais benesses aos empregadores?
Corta-se nos subsídios de desemprego aos trabalhadores e extende-se a regalia aos patrões?!
Afinal andam a falar em produtividade e na necessidade do seu aumento e penalizam-se, mais uma vez, os trabalhadores que não faltam igualando-os aos absentistas?
Cortam-se nos feriados e diminui-se o pagamento do trabalho suplementar mas simultaneamente permite-se que a entidade patronal decida as férias dos seus colaboradores como entender ao obrigar os mesmos a fazer pontes que não pediram ou a gozar dias de férias que não lhes interessam?
E que dizer dos famosos bancos de horas que permitem que os patrões decidam como é que utilizam 250 hortas/ano de trabalho em horário que lhes interesse pagando-as como se fossem horas normais de trabalho (prestado em horário normal em dia útil)?!
Mais uma vez, os trabalhadores pagam a crise e agora até os patrões passam a ter subsídio de desemprego, que bem vai o mundo do trabalho em Portugal!
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