Tomar hoje é notícia no Público graças à atuação de uma associação de pais em relação a três crianças que frequentam a escola naquela cidade.
Independentemente de saber se os pais têm ou não dinheiro para pagar o que devem, pois segundo o Templário são filhas de uma família carenciada, não consigo imaginar o que se passa na cabeça destes pais que estão à frente de uma associação que deveria servir para as proteger mas que, pelos vistos, prefere segregá-las.
Ainda segundo o mesmo jornal "Os dirigentes argumentam que tudo fizeram para cobrar esta dívida e
evitar a situação limite de não servir as refeições às crianças. Acusam
os pais de “falta de vontade em pagar”."(Sublinhado meu).
Embora a CONFAP, pela voz do seu presidente já tenha condenado veementemente esta atitude da "curiosa" associação de pais, devemo-nos interrogar sobre o que se passará nas mentes, quer dos professores que assistiram a esta brutalidade, quer nas de outros pais que, conhecendo a situação, preferiram manter-se alheados do problema deixando que as coisas evoluissem até este ponto.
Quer uns, quer outros, são responsáveis por este atentado a crianças de 6, 7 e 8 anos que, indefesas, foram vexadas por adultos que deveriam ter, no mínimo, noção da gravidade da sua atitude quer no presente , quer no futuro.
Espero que este caso não seja apenas mais um entre tantos que perpassa pela sociedade indiferente que hoje somos, e espero que o ministério respetivo, que deve ter alguém a ler os jornais, averigue eficazmente este problema.
Triste país este em que as crianças são vitímas dos adultos insensíveis que se calhar ainda se gabam de estar a prestar um serviço à comunidade.
Gostariam estes pais de ver os seus filhos tratados desta maneira?
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