Em nome do país, a UGT, submeteu os seus representados a um duro protocolo que estabeleceu com um patronato que já não pertence àquele que entendia que o lucro vem depois da sociedade mas, antes pelo contrário, está cada vez mais representado por patrões para quem o lucro é a felicidade última.
Para eles o acumular de fortunas imprestáveis e que só lhes permitem aparecer em listas dos mais ricos é o sonho final destes tristes empresários de pacotilha.
Dirá a UGT que ao assinar esta concertação está apenas a tentar que o país não se esboroe por entre os dedos e caia numa espiral onde a violência descabelada assentará arraiais, entretanto direi eu que não acredito que os patrões se consolem apenas com este acordo mas que procurarão ir mais longe agora que a justiça anda ocupada nas tricas políticas e a sociedade se alimenta do seu próprio egoísmo.
Tem sido fácil ver empregados contra empregados em manifestações sem pés nem cabeça em que o que se pretende é que todos ganhem pior do que ganham em vez de se reclamar contra uma austeridade que se vira apenas contra os mais desprotegidos deixando de fora o capital.
Por tudo isso, tenho dúvidas que os trabalhadores portugueses tenham de agradecer à UGT mais este mau acordo, pois de mal a pior iremos todos se ninguém se atrever um dia a fincar os pés no chão e a dizer NÃO!
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