13 outubro, 2005

Já não há

Dinguedongue, uma voz do povo impregnou os ares, a prevenir os circunstantes: vinha aí o comboio de S. Bento com destino a Chaves. A gare animou-se, apareceu gente inesperada, passaram formas e cores, um tiquetaque pesadão, um rechinar de freios, a menina rabujenta foi içada ao alto de uma porta e a vista ficou-me vedada por aquela massa de ferros e alumínios....

in PORTO FICCÇÃO (vários), A Contaminação, de Mário de Carvalho

Sem comentários: