No DN, este estranho início desta notícia:
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) arquivou um dos processos que pendia sobre o ex-autarca do Porto Nuno Cardoso, relativo ao Plano de Pormenor das Antas (PPA), mas demorou 15 dias a notificá-lo. Este e outros casos de alegadas irregularidades cometidas pela gestão socialista na autarquia foram trazidos para a campanha por Rui Rio, candidato da coligação PSD-CDS/PP, reeleito com maioria absoluta.
A estranheza dá-se porque entre a data do arquivamento 30 de Setembro e a data do envio da notificação 14 de Outubro, decorreram eleições para a CMP que tinha sido presidida por Nuno Cardoso (PS), e que a seriedade de Rui Rio lhe permitiu afirmar e propagandear a ilicitude do comportamento daquele autarca no PPA, com resultados à vista.
Claro que não é estranho que a notificação tenha sido tão demorada, que ninguém se tenha interessado em dá-la a conhecer em tempo útil, ou ainda que tudo tenha sido apenas mais um caso de política à portuguesa.
Fica apenas aqui o registo, para que não se esqueça.
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