Há muitos, muitos anos, o assassinato de Julio César orquestrado pela direita do Senado comandada por Pompeu, abriu caminho à construção do Império Romano, que foi tudo menos uma democracia. e antecedeu o seu desmembramento.
Anos mais tarde, ou melhor, séculos mais tarde a Igreja Católica passou a fio de espada os infiéis (ou seja os que não pensavam como ela) num expansionismo guerreiro que fez da futura Europa um baluarte militar de respeito dirigida por corruptos e ditadores, que acabaram num conjunto artificial de nações e povos que cada dia que passa se tornam mais egoístas e radicais e de religiosidade diversa.
Em nome do nacional-socialismo e do fascismo milhares foram mortos em nome de ideologias de grandeza e supremacia étnica e cultural, tentando apagar civilizações e raças que hoje cometem crimes idênticos
Hoje em dia, é mais fino.
Assassina-se em nome da democracia para servir os interesses económicos de uns poucos sem se querer saber das baixas colaterais que matam e estropiam muitos.
O denominador comum de todos estes eventos é o cinismo com que os líderes que deles beneficiam louvam este tipo de atitudes em nome de um chamado bem comum e que a turbamalta aplaude até à exaustão devidamente acolitada pelos ideólogos do costume.
Se a democracia tem de ser imposta através de práticas como esta, é a falácia mais nojenta que vi até hoje ser difundida aos quatro ventos por uma comunicação social acéfala, acrítica e servil.
Gente que se intitula democrata a bater palmas pelos assassínios de alguém em vez de os criticarem e pedir que a justiça democrática faça o seu dever, é coisa que parece não existir.
Todas as civilizações pasaram por isto, esta está a passar também, infelizmente só o passaram nos seus períodos de declínio o que me leva a concluir que novos ventos se adivinham ao longe...
O que é que nos trarão é ainda um mistério, mas creio que não será nada de maravilhoso, pois que a sabedoria popular nos diz que: - Atrás de mim virá quem de mim bom fará!
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