20 outubro, 2011

Falando de comboios

Não, não vou falar do TGV ou da AV ou mesmo da Alta Prestação, vou falar apenas do que já existiu e não existe ou que até de terras nunca viram passar um comboio.
Dos comboios que levavam passageiros e mercadorias através de linhas e paisagens que foram deixadas envelhecer e ao abandono priveligiando assim o transporte rodoviário, mais caro e mais agressivo, quer em termos da natureza, quer em termos de segurança pois mata e incapacita mais no mesmo espaço de tempo e transporta muio menos.
Recordar o encerramento duma parte da linha do Douro (Pocinho a Barca D'Alva) que poderia ser uma linha internacional e que não o é pela vetustez dos equipamentos utilizados, inadequação de horários e ligações, da liquidação de estações como a de Viseu, Chaves ou Bragança inalcançáveis por via férrea, do desaparecimento de ramais, da incidência do transporte ferroviário na cintura urbana da capital em detrimento do resto do País, de cidades e vilas que nunca viram um comboio como é o caso de Melgaço, Esposende, Sta Maria da Feira, é sinal de uma mentalidade pobre, retrógrada e centralista.

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