Ontem vi uma "estrela" da nossa RTP1 entrevistar esse colossal Escritor e Homem que se dá pelo nome de António (p.f. nao confundir com outros Lobos ou Antunes que andam por aí).
Mais uma vez me deixou maravilhado com aquela obra quase perfeita que diz acreditar em Deus, mesmo que esse Deus seja apenas o dele, como geralmente o é para todos nós e nem sequer paremos um pouco para pensar nisso.
Politicamente incorreto, fuma durante a entrevista e conta histórias simples de gente simples que tem a vida complicada, não perdoa a indigência em que somos obrigados a viver culturalmente e afirma claramente que a pobreza cultural é cultivada para que não saibamos como somos pobres.
O escritor que, tal como Cardoso Pires, já há muito deveria ser uma referência em Portugal, é apenas mais um dos que estão escondidos entre os montes de lixo que abundam nas livrarias e têm honras de escaparate especial ou montra em lugar destacado.
O escritor que, tal como Cardoso Pires, já há muito deveria ser uma referência em Portugal, é apenas mais um dos que estão escondidos entre os montes de lixo que abundam nas livrarias e têm honras de escaparate especial ou montra em lugar destacado.
A entrevistadora fez bem em não falar muito, embora as perguntas não fossem brilhantes as respostas foram suficientemente boas para nos termos esquecido delas (das perguntas, claro!).
Espero que escreva pelo menos mais um e que eu o possa ler, pois num país onde o consumo de pão baixa não é fácil comprar livros.
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