12 novembro, 2008

Alegre

Certo dia, o Alegre (poeta), escreveu um soneto, premonitório no seu título chamado:

E Alegre se Fez Triste.

Claro que nem estamos em 'agosto', nem tampouco é de madrugada, mas este Alegre (político), tem vindo a tornar-se triste, afinal por apenas estar a regressar à inconsequência que já era famosa no seu tempo de Argel e que é do conhecimento de muitos dos seus pares.

O Alegre (poeta) que sempre vislumbrou a floresta e jamais a árvore, quiçá por força de más companhias, transmite como Alegre (político) a visão da árvore fugindo de ver a floresta.

Isenção, é nome que serve para transmitir a liberdade e, só deverá ser usada por quem é isento, imparcial, neutro, coisa que o Alegre (político) não está a praticar do mesmo modo que o fazia o Alegre (poeta), nem tal é seu hábito quotidiano.

Se quer falar de Educação. fale com 'E' maiúsculo, aborde o problema segundo todas as perspectivas, disseque o problema até à exaustão, mas por favor, deixe de bater no(a) ceguinho(a), pois nesse(a) já todos batem - com ou sem razão - e espadeire democraticamente para todos os lados e em todos os sentidos, pois a culpa da educação estar como está é de todos, mesmo todos... até do Alegre (político-poeta).


1 comentário:

Anfitrite disse...

Tem tada a razão quando se refere às inconsequências de Alegre em Argel.
Não sei o que faz, actualmente, falar este homem como fala?! Apesar de ser um grande poeta, foi sempre a política que lhe permitiu ter uma rica vida. Talvez desconheça completamente o que é trabalhar no duro. Gostava de saber como é que a sensibilidade de um poeta, se adapta a um passatempo, que lhe é tão querido, como é o caso da caça.

Gostei da sua objectividade no Murcon.