O espólio de O Comércio do Porto, antigo jornal da urbe, ruma para a vizinha cidade de Gaia, por obra e graça do seu presidente de câmara e de um grupo espanhol, derentor do Faro de Vigo.
Tudo isto vem escarrapachado no 'site' de O Primeiro de Janeiro, na sua edição de hoje,, outro jornal da cidade que luta pela sobrevivência.
Entretanto, outro diário que antigamente era conhecido como o farol da cidade, modernizou-se, expandiu-se, e dedica-se sobretudo a outras bandas, deixando mais pobre o Norte e a cidade que o viu nascer, confirmando que só o centralismo absoluto permite o crescimento.
Nós, os portuenses, continuamos a assistir, ao esvaziamento contínuo até ao estertor final, com uma paciência impensável há uns anos atrás, a coberto da conivência dos interesses instalados na cidade, que visam proteger, quer as suas benfeitorias, quer o seu estatuto.
Faltam-nos Almadas, Garrettes, Farias Guimarães, Basílios Teles, e muitos outros que elevaram o nome desta cidade às alturas a que teve e tem direito.
Hoje, temos gente pequena, preocupada com questões do deve e haver - que são encargos de guarda-livros e não de empreendedores - que não arriscam mas petiscam (muito e bem), se enredam em questões comezinhas e nas tricas e baldrocas, mais próprias das comadres e alcoviteiras do que dos feitores e governantas.
E este Porto, vai mirrando, sob um diáfano céu outonal, que não nos permite vislumbrar a chegada do frio Inverno que nos enregelará os osssos, quiçá para sempre, e mantemos a esperança de uma Primavera - que vai e que volta sempre, enquanto eu penso, negativamente , que a mocidade vai e não volta mais.
Tudo isto vem escarrapachado no 'site' de O Primeiro de Janeiro, na sua edição de hoje,, outro jornal da cidade que luta pela sobrevivência.
Entretanto, outro diário que antigamente era conhecido como o farol da cidade, modernizou-se, expandiu-se, e dedica-se sobretudo a outras bandas, deixando mais pobre o Norte e a cidade que o viu nascer, confirmando que só o centralismo absoluto permite o crescimento.
Nós, os portuenses, continuamos a assistir, ao esvaziamento contínuo até ao estertor final, com uma paciência impensável há uns anos atrás, a coberto da conivência dos interesses instalados na cidade, que visam proteger, quer as suas benfeitorias, quer o seu estatuto.
Faltam-nos Almadas, Garrettes, Farias Guimarães, Basílios Teles, e muitos outros que elevaram o nome desta cidade às alturas a que teve e tem direito.
Hoje, temos gente pequena, preocupada com questões do deve e haver - que são encargos de guarda-livros e não de empreendedores - que não arriscam mas petiscam (muito e bem), se enredam em questões comezinhas e nas tricas e baldrocas, mais próprias das comadres e alcoviteiras do que dos feitores e governantas.
E este Porto, vai mirrando, sob um diáfano céu outonal, que não nos permite vislumbrar a chegada do frio Inverno que nos enregelará os osssos, quiçá para sempre, e mantemos a esperança de uma Primavera - que vai e que volta sempre, enquanto eu penso, negativamente , que a mocidade vai e não volta mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário