É por vezes interessante fazer uma pausa, e relembrar grandes temas de debate que moveram multidões mas que, pelos vistos, caíram no esquecimento do portugueses.
Ainda há bem pouco tempo, os economistas e teóricos das previsões, não se calavam, proclamando do alto do seu sacrossanto saber, que o 'crude' iria chegar aos 200 dólares; que o mercado era o principal moderador do desenvolvimento económico: que na privatização da maioria dos serviços públicos estava o Santo Graal do desenvolvimento; que a saúde deveria passar pela canalização dos descontos dos trabalhadores, para as seguradoras (que os aplicariam em quê? fundos de investimento de médio/elevado risco?), que por sua vez pagariam a hospitais privados os custos com a dita; que a regionalização era a diabolização a expurgar do pensamento político nacional; que precisavamos de uma revolução na educação já que este modelo se encontrava esgotado; que o excesso de diálogo tinha sido o pecado do guterrismo que arrastou o País para a penúria; que o Santana Lopes era um libertino delapidador do erário público e político inconsequente; que o Marques Mendes não sabia fazer oposição; que a banca estava sólida e para durar; que os USA eram o Sol do Mundo.
Afinal, em menos de doze meses, tudo está de pernas para o ar, e muitas das mesmas cabeças, dão-nos opiniões diametralmente opostas, como se só os 'pobres' dos políticos fossem os únicos a não ter autorização para mudar de opinião.
Não deixa de ser interessante, mas creio que ainda agora a procissão vai no adro, e até ao lavar dos cestos (eleições) ainda veremos muitos mais malabarismos.
Ainda há bem pouco tempo, os economistas e teóricos das previsões, não se calavam, proclamando do alto do seu sacrossanto saber, que o 'crude' iria chegar aos 200 dólares; que o mercado era o principal moderador do desenvolvimento económico: que na privatização da maioria dos serviços públicos estava o Santo Graal do desenvolvimento; que a saúde deveria passar pela canalização dos descontos dos trabalhadores, para as seguradoras (que os aplicariam em quê? fundos de investimento de médio/elevado risco?), que por sua vez pagariam a hospitais privados os custos com a dita; que a regionalização era a diabolização a expurgar do pensamento político nacional; que precisavamos de uma revolução na educação já que este modelo se encontrava esgotado; que o excesso de diálogo tinha sido o pecado do guterrismo que arrastou o País para a penúria; que o Santana Lopes era um libertino delapidador do erário público e político inconsequente; que o Marques Mendes não sabia fazer oposição; que a banca estava sólida e para durar; que os USA eram o Sol do Mundo.
Afinal, em menos de doze meses, tudo está de pernas para o ar, e muitas das mesmas cabeças, dão-nos opiniões diametralmente opostas, como se só os 'pobres' dos políticos fossem os únicos a não ter autorização para mudar de opinião.
Não deixa de ser interessante, mas creio que ainda agora a procissão vai no adro, e até ao lavar dos cestos (eleições) ainda veremos muitos mais malabarismos.
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