Até gosto deles, não de todos é claro, até porque não os conheço a todos, mas alguns que eu conheço, e não são tão poucos como parece, dão-me a sensação de se sentirem ameaçados por algo que não conseguem explicar.
Muitos deles, felizmente, são bons professores, dedicados, esforçados, competentes, que criticam muitos dos seus colegas por serem uns parasitas do sistema, mas, de repente, e sem nexo, passam a juntar-se todos do mesmo lado da barricada, em estranha aliança protectora dos que o são apenas por acidente e não por vocação ou querer.
Esta estranha aliança, faz-me desconfiar que a culpa não é da ministra, do governo, da avaliação, do estatuto do professor ou da autonomia das escolas, mas sim um cocktail esquisito, em que os ingredientes atrás mencionados se misturam em proporções diversas mas cuho resultado só dará a desenxabida mistela corporativa habitual.
Como todos, ou melhor, como a maioria dos que sabem ler e escrever e frequentaram uma escola, também eu tive professores, alguns (muitos) que recordo com saudade, e outros (demasiados) de quem recordo a ineficiência, a ausência de capacidades pedagógicas, e até conhecimentos suficientes para leccionar fosse que matéria fosse.
Gostava que os professores, principalmente os do ensino básico, se lembrassem que são o fermento que faz crescer a sociedade, e que o futuro dessa sociedade também os atingirá, quer directa, quer indirectamente, pelo que esta sua posição de negação da avaliação (eu sei, eu sei, que todos dizem querer ser avaliados) com influência no seu percurso laboral me assusta, pois cheira-me a medos ocultos que só em privado se confessam.
Os professores, afinal, não me parecem ser uma massa unida por um desejo único, antes me parecem um rebanho que só está junto, porque lhes dizem que o lobo lhes ronda o pasto, quando albergam no seu meio, muitas dúzias de lobos disfarçados de cordeiros, que se saciarão dos mais tenros e confiantes, para gáudio das hienas que no alto do monte tentam abafar o seu riso cacarejado, esperando a oportunidade de se saciarem com os restos.
É altura de abrirem os olhos, de confiarem um pouco mais no pastor e nos cães de guarda, por muito que eles lhes mordam nas patas, pois valerá mais ficar com os artelhos esfolados, do que morrer esquartejado, ou à míngua.
Se querem cantar vitória, continuem a caminho do abismo, mas no fim não se queixem de quem comandou o rebanho foi o general Pirro!
Muitos deles, felizmente, são bons professores, dedicados, esforçados, competentes, que criticam muitos dos seus colegas por serem uns parasitas do sistema, mas, de repente, e sem nexo, passam a juntar-se todos do mesmo lado da barricada, em estranha aliança protectora dos que o são apenas por acidente e não por vocação ou querer.
Esta estranha aliança, faz-me desconfiar que a culpa não é da ministra, do governo, da avaliação, do estatuto do professor ou da autonomia das escolas, mas sim um cocktail esquisito, em que os ingredientes atrás mencionados se misturam em proporções diversas mas cuho resultado só dará a desenxabida mistela corporativa habitual.
Como todos, ou melhor, como a maioria dos que sabem ler e escrever e frequentaram uma escola, também eu tive professores, alguns (muitos) que recordo com saudade, e outros (demasiados) de quem recordo a ineficiência, a ausência de capacidades pedagógicas, e até conhecimentos suficientes para leccionar fosse que matéria fosse.
Gostava que os professores, principalmente os do ensino básico, se lembrassem que são o fermento que faz crescer a sociedade, e que o futuro dessa sociedade também os atingirá, quer directa, quer indirectamente, pelo que esta sua posição de negação da avaliação (eu sei, eu sei, que todos dizem querer ser avaliados) com influência no seu percurso laboral me assusta, pois cheira-me a medos ocultos que só em privado se confessam.
Os professores, afinal, não me parecem ser uma massa unida por um desejo único, antes me parecem um rebanho que só está junto, porque lhes dizem que o lobo lhes ronda o pasto, quando albergam no seu meio, muitas dúzias de lobos disfarçados de cordeiros, que se saciarão dos mais tenros e confiantes, para gáudio das hienas que no alto do monte tentam abafar o seu riso cacarejado, esperando a oportunidade de se saciarem com os restos.
É altura de abrirem os olhos, de confiarem um pouco mais no pastor e nos cães de guarda, por muito que eles lhes mordam nas patas, pois valerá mais ficar com os artelhos esfolados, do que morrer esquartejado, ou à míngua.
Se querem cantar vitória, continuem a caminho do abismo, mas no fim não se queixem de quem comandou o rebanho foi o general Pirro!
Sem comentários:
Enviar um comentário