A exposição do espólio do historiador Germano Silva na Casa do Infante, conforme nos avisa o PJ.
27 outubro, 2005
Porque a memória deve perdurar
Aqui fica um comentário de um anónimo a um texto publicado na GLQL:
COMO TUDO ACONTECEU...
Quando Maria de Lurdes Pintasilgo foi primeira ministra de um governo da iniciativa de Ramalho Eanes, antes de sair do seu posto resolveu aumentar as pensões sociais de certas camadas de pensionistas. Foi um aumento considerável.
Sá Carneiro, na altura a preparar a AD, criticou fortemente esse aumento. A AD ganhou a seguir as eleições e foi para o governo, com Cavaco Silva em ministro das Finanças. Não tardou muito e fez novo aumento dessas pensões, o que fez com que num só ano essas pensões tivessem aumentado cerca de 45%. Começou aqui o descalabro despesista do Estado.
Mas, como o preço do petróleo entretanto tinha subido muito, de 12$/barril, para perto de 40$/barril, e como Sá Carneiro faleceu no acidente de Camarate, e era depois Pinto Balsemão o primeiro ministro, Cavaco Silva, prevendo mau tempo no canal para a economia mundial e portuguesa abandonou o barco da AD e recusou ser ministro do governo de Balsemão. Este ficou amuado e com o tempo se veria que nunca lhe perdoou este abandono do barco em pleno naufrágio.
A AD, esfrangalhada por lutas intestinas e pela crise económica que levou o país à beira da bancarrota, acaba por perder as eleições em 1983 e dá lugar a um governo de salvação nacional presidido por Mário Soares, com Mota Pinto em vice-primeio ministro. Foi o governo do bloco central.
Mário Soares teve de recorrer ao FMI para resolver a situação, com a ajuda do seu ministro das Finanças, Hernani Lopes. Em 1985 as contas públicas estavam recuperadas e o caso deu brado nos meios financeiros internacionais. Portugal passou a ser um exemplo de bom aluno do FMI.
Mas esta recuperação das finanças públicas custou popularidade a Mário Soares e ao PS, que na altura fez outra grande reforma, a do arrendamento, matéria tabú para os governos anteriores. E o PSD, com Cavaco Silva, sobe ao poder.
Iniciava-se na altura a recuperação da economia mundial depois do choque do petróleo de 1980/81, com a descida forte do preço do petróleo. Cavaco Silva, bem infomado sobre os ciclos económicos, viu que teria um período de vacas gordas para fazer figuraço, até porque Portugal se preparava para entrar na CEE e iria receber chorudos fundos comunitários.
Cavaco Silva passou então a governar com três Orçamentos, o geral do Estado, o dos fundos comunitários e o das privatizações da banca, seguros, etc.
Foi um fartar vilanagem, dinheiro a rodos para distribuir pela clientela, incluindo centenas de milhares de funcionários públicos. O despesismo estatal no seu melhor! Fez obras, sim senhor, incluindo o CCB, que era para custar 6 milhões de contos e custou 40 milhões, segundo se disse na época. O rigor cavaquista no seu melhor!
Anos depois vem a guerra do Golfo, com implicações económicas fortes a nível internacional, e Cavaco Silva, prevendo período de vacas magras e já com ele em andamento, resolveu abandonar o barco e parar de governar e entregou o testemunho ao seu ex-ministro Nogueira. Este perdeu as eleições para Guterres e em 1996 iniciava-se a recuperação da economia mundial. Foi um bom período para Guterres, que continuou o despesismo de Cavaco Silva, já que este último tinha deixado o campo minado por sistemas automáticos de aumento da despesa pública, o MONSTRO cavaquista de que viria a falar Miguel Cadilhe, além de milhares de contratados a recibos verdes no aparelho do Estado, que Guterres teve de integrar nos quadros do Estado para não ter de mandar para a rua gente que há anos não fazia outra coisa senão trabalhar para e dentro do aparelho de Estado.
Foi este o percurso do despesista Cavaco Silva, o que como ministro das finanças da AD aumentou num ano, pela segunda vez, milhares de pensionistas, e o que, como primeiro ministro, aumentou a despesa pública de tal ordem que os défices públicos da sua governação, se limpos das receitas extraordinárias, subiram tanto (chegou a 9% do PIB) que o actual défice das contas públicas é apenas mais um no oceano despesista inventado por Cavaco Silva nos longínquos tempos da AD e continuado nos tempos em que foi primeiro ministro, depois da recuperação heroica dos tempos de Mário Soares e Hernani Lopes, nos anos 1983-85.
É neste despesista disfarçado de rigor que devemos votar para PR? Desculpem, se quiserem propor Hernani Lopes para PR, podem contar com o meu voto. Mas como ele não aparece a candidatar-se a PR, vou votar em quem o ajudou a salvar Portugal da bancarrota provocada pela AD de Cavaco Silva. E esse alguém é Mário Soares.
Estes os factos. E eu voto em factos, não em mitos e miragens. Mário Soares tem um brilhante CV em controlo da despesa pública (governos de 1977/78 e 1983-85). Cavaco Silva tem um brilhante CV no descalabro das contas públicas.
Qualquer economista, se intelectualmente honesto e conhecer um pouco da nossa História recente, rejeita liminarmente este embuste chamado Cavaco Silva. Se ele for presidente da República, como pode ele pregar moralidade económico-financeira quando ele foi e é ainda o pai do MONSTRO? Monstro que agora Sócrates se esforça por abater com as reformas profundas que está a fazer.
Para os mais novos aqui fica a radiografia do embuste chamado Cavaco Silva.
COMO TUDO ACONTECEU...
Quando Maria de Lurdes Pintasilgo foi primeira ministra de um governo da iniciativa de Ramalho Eanes, antes de sair do seu posto resolveu aumentar as pensões sociais de certas camadas de pensionistas. Foi um aumento considerável.
Sá Carneiro, na altura a preparar a AD, criticou fortemente esse aumento. A AD ganhou a seguir as eleições e foi para o governo, com Cavaco Silva em ministro das Finanças. Não tardou muito e fez novo aumento dessas pensões, o que fez com que num só ano essas pensões tivessem aumentado cerca de 45%. Começou aqui o descalabro despesista do Estado.
Mas, como o preço do petróleo entretanto tinha subido muito, de 12$/barril, para perto de 40$/barril, e como Sá Carneiro faleceu no acidente de Camarate, e era depois Pinto Balsemão o primeiro ministro, Cavaco Silva, prevendo mau tempo no canal para a economia mundial e portuguesa abandonou o barco da AD e recusou ser ministro do governo de Balsemão. Este ficou amuado e com o tempo se veria que nunca lhe perdoou este abandono do barco em pleno naufrágio.
A AD, esfrangalhada por lutas intestinas e pela crise económica que levou o país à beira da bancarrota, acaba por perder as eleições em 1983 e dá lugar a um governo de salvação nacional presidido por Mário Soares, com Mota Pinto em vice-primeio ministro. Foi o governo do bloco central.
Mário Soares teve de recorrer ao FMI para resolver a situação, com a ajuda do seu ministro das Finanças, Hernani Lopes. Em 1985 as contas públicas estavam recuperadas e o caso deu brado nos meios financeiros internacionais. Portugal passou a ser um exemplo de bom aluno do FMI.
Mas esta recuperação das finanças públicas custou popularidade a Mário Soares e ao PS, que na altura fez outra grande reforma, a do arrendamento, matéria tabú para os governos anteriores. E o PSD, com Cavaco Silva, sobe ao poder.
Iniciava-se na altura a recuperação da economia mundial depois do choque do petróleo de 1980/81, com a descida forte do preço do petróleo. Cavaco Silva, bem infomado sobre os ciclos económicos, viu que teria um período de vacas gordas para fazer figuraço, até porque Portugal se preparava para entrar na CEE e iria receber chorudos fundos comunitários.
Cavaco Silva passou então a governar com três Orçamentos, o geral do Estado, o dos fundos comunitários e o das privatizações da banca, seguros, etc.
Foi um fartar vilanagem, dinheiro a rodos para distribuir pela clientela, incluindo centenas de milhares de funcionários públicos. O despesismo estatal no seu melhor! Fez obras, sim senhor, incluindo o CCB, que era para custar 6 milhões de contos e custou 40 milhões, segundo se disse na época. O rigor cavaquista no seu melhor!
Anos depois vem a guerra do Golfo, com implicações económicas fortes a nível internacional, e Cavaco Silva, prevendo período de vacas magras e já com ele em andamento, resolveu abandonar o barco e parar de governar e entregou o testemunho ao seu ex-ministro Nogueira. Este perdeu as eleições para Guterres e em 1996 iniciava-se a recuperação da economia mundial. Foi um bom período para Guterres, que continuou o despesismo de Cavaco Silva, já que este último tinha deixado o campo minado por sistemas automáticos de aumento da despesa pública, o MONSTRO cavaquista de que viria a falar Miguel Cadilhe, além de milhares de contratados a recibos verdes no aparelho do Estado, que Guterres teve de integrar nos quadros do Estado para não ter de mandar para a rua gente que há anos não fazia outra coisa senão trabalhar para e dentro do aparelho de Estado.
Foi este o percurso do despesista Cavaco Silva, o que como ministro das finanças da AD aumentou num ano, pela segunda vez, milhares de pensionistas, e o que, como primeiro ministro, aumentou a despesa pública de tal ordem que os défices públicos da sua governação, se limpos das receitas extraordinárias, subiram tanto (chegou a 9% do PIB) que o actual défice das contas públicas é apenas mais um no oceano despesista inventado por Cavaco Silva nos longínquos tempos da AD e continuado nos tempos em que foi primeiro ministro, depois da recuperação heroica dos tempos de Mário Soares e Hernani Lopes, nos anos 1983-85.
É neste despesista disfarçado de rigor que devemos votar para PR? Desculpem, se quiserem propor Hernani Lopes para PR, podem contar com o meu voto. Mas como ele não aparece a candidatar-se a PR, vou votar em quem o ajudou a salvar Portugal da bancarrota provocada pela AD de Cavaco Silva. E esse alguém é Mário Soares.
Estes os factos. E eu voto em factos, não em mitos e miragens. Mário Soares tem um brilhante CV em controlo da despesa pública (governos de 1977/78 e 1983-85). Cavaco Silva tem um brilhante CV no descalabro das contas públicas.
Qualquer economista, se intelectualmente honesto e conhecer um pouco da nossa História recente, rejeita liminarmente este embuste chamado Cavaco Silva. Se ele for presidente da República, como pode ele pregar moralidade económico-financeira quando ele foi e é ainda o pai do MONSTRO? Monstro que agora Sócrates se esforça por abater com as reformas profundas que está a fazer.
Para os mais novos aqui fica a radiografia do embuste chamado Cavaco Silva.
A ler com atenção
Para os que gostam da cidade, n' A Baixa do Porto podem lêr-se alguns sinais importantes e preocupantes da mudança que nos espera.
Há quem ainda se admire, eu não.
Há quem ainda se admire, eu não.
26 outubro, 2005
Orgãos de soberania
Esta, da greve de um orgão de soberania, deve ser mais uma raridade mundial.
Por este andar, os nossos juízes ainda se arriscam a ir parar ao Guiness...
Por este andar, os nossos juízes ainda se arriscam a ir parar ao Guiness...
25 outubro, 2005
Descobertas
Eu antes estava completamente surdo.
E via as pessoas, de pé dando todo o tipo de voltas.
Chamavam-lhe baile. Parecia-me absurdo... até que um dia escutei a música.
Então compreendi quão formosa era a dança.
in, O Canto do Pássaro
Anthony Mello
E via as pessoas, de pé dando todo o tipo de voltas.
Chamavam-lhe baile. Parecia-me absurdo... até que um dia escutei a música.
Então compreendi quão formosa era a dança.
in, O Canto do Pássaro
Anthony Mello
Sobre o graffiti
Na Fonte das Virtudes.
Será que se poderá chamar graffiti a tudo, inclusivé ao lixo que está aqui e aqui, ou só poderemos chamar arte a outras coisas, como algumas que estão por aqui
Será que se poderá chamar graffiti a tudo, inclusivé ao lixo que está aqui e aqui, ou só poderemos chamar arte a outras coisas, como algumas que estão por aqui
Resposta inteligente
Esta, da Manuela Ramos, no seu Dias com Árvores, aos que pretendem justificar a nova Avenida dos Aliados com os Campos Elíseos.
Só não vê...
Fui à Praia e dei com este magnífico texto de Ana Sá Lopes, publicado no Público.
Como não sou assinante, nem comprei o jornal, agradeço ao Ivan a possibilidade de o ter podido ler e reproduzir.
Como não sou assinante, nem comprei o jornal, agradeço ao Ivan a possibilidade de o ter podido ler e reproduzir.
24 outubro, 2005
Comparações
A blogosfera anima-se, já têm mais dois parques de entretimento, há quem goste mais de dizer entretenimento, chamam-se respectivamente e por ordem de idade, Super Mário e Super Cavaco a Presidente.
Invariávelmente, e até à data, têm-se deliciado a criticar os adversários, pois parece que a má-língua e os dichotes, são mais fáceis de escrever do que discutir/apresentar ideias.
Pela amostra, continuamos a não querer discutir ideias, criar cenários ou falar do País, preferimos o folclore, o riso simples, a despreocupação... teimamos em cantar alegremente a caminho do abismo, mesmo que todos sintam que vamos na direcção errada.
Invariávelmente, e até à data, têm-se deliciado a criticar os adversários, pois parece que a má-língua e os dichotes, são mais fáceis de escrever do que discutir/apresentar ideias.
Pela amostra, continuamos a não querer discutir ideias, criar cenários ou falar do País, preferimos o folclore, o riso simples, a despreocupação... teimamos em cantar alegremente a caminho do abismo, mesmo que todos sintam que vamos na direcção errada.
Sobre ciência
No SEDE, esta notícia, sobre este novo projecto.
Como são tão raros, acho um dever divulgá-los.
Como são tão raros, acho um dever divulgá-los.
Poluição
As autárquicas já lá vão, mas a poluição continua!
É só dar uma volta por aí e ver os cartazes e painéis publicitários a estragarem a paisagem!
Não haverá lei que nos defenda disto?
É só dar uma volta por aí e ver os cartazes e painéis publicitários a estragarem a paisagem!
Não haverá lei que nos defenda disto?
Nem no fim-de-semana
Tenho fugido aos fins-de-semana, para ambientes menos opressivos, que me permitam espraiar o olhar sem que ele esbarre em edifícios depauperados, obras inacabadas ou simplesmente atentados ao mau gosto.
Levo comigo alguma música seleccionada que componha o ramalhete, e ala a caminho de locais mais despoluídos.
Mas, e há sempre um mas no meio de todas as histórias, inadvertidamente toquei numa tecla do auto-rádio, e irrompe a voz do António Sala(AS), em diálogo com o nosso presidente de Câmara, Rui Rio(RR)!
Irra, pensei eu com os meus botões, nem ao fim-de-semana, fechado numa carripana já com uns anitos em cima me safo, mas... e que está outro mas, o trânsito não me permitia facilidades e lá ía ouvindo a intervalos ( a antena já não é o que era, e o rádio também não) algumas frases que, não me admirando muito, me esclareciam que na rádio o jornalismo está pela hora da morte.
Não que eu entenda que o Sala pode ser chamado de jornalista, mas como entrevistava...
Rui Rio, muito à sua maneira lá ía debitando o seu discurso habitual, intercalado pelo seu riso zombeteiro omnipresente sempre que as perguntas não lhe agradam muito ou como pretexto para sair com tiradas de humor duvidoso.
Entre os silêncios e as audições, captei estas duas jóias de argumentação, que vou procurar transcrever o mais fielmente possível!
AS - Dizem que, consigo, o Porto vem perdendo notoriedade?
RR - Mas que notoriedade é que se perdeu?! O Porto alguma vez mandou no País? O Porto teve alguma vez notoriedade? Eu é que tornei o Porto notado, pois até consegui que se fizessem no Porto dois conselhos de ministros que tomaram diversas decisões benéficas para a região.
....
AS - E sobre cultura? Dizem que não liga muito à cultura. Costuma ir ao teatro?
RR - Por acaso não sou muito dado ao teatro, muito embora até já tenha feito teatro em novo. Mas não sou frequentador assíduo, até porque não posso. Quanto à cultura se estão a falar daquela que é feita por meia-dúzia de pessoas para apenas ser vista por outra meia-dúzia, francamente não apoio, pois acho que quem a quer fazer que a pague. Quanto a outro tipo... veja, eu até trouxe o La Feria ao Porto, pois estamos a tentar recuperar o Sá da Bandeira e essa vinda inscreveu-se no programa de reabilitação do teatro, aí sim... já apoio.
Não garanto a integralidade e a exactidão das palavras ditas, mas a forma e o conteúdo foram estes.
Rui Rio, continua a não entender qual deve ser o seu papel, mas insiste.
Pena, que eu tenha de ter de assistir, e a cidade também.
Levo comigo alguma música seleccionada que componha o ramalhete, e ala a caminho de locais mais despoluídos.
Mas, e há sempre um mas no meio de todas as histórias, inadvertidamente toquei numa tecla do auto-rádio, e irrompe a voz do António Sala(AS), em diálogo com o nosso presidente de Câmara, Rui Rio(RR)!
Irra, pensei eu com os meus botões, nem ao fim-de-semana, fechado numa carripana já com uns anitos em cima me safo, mas... e que está outro mas, o trânsito não me permitia facilidades e lá ía ouvindo a intervalos ( a antena já não é o que era, e o rádio também não) algumas frases que, não me admirando muito, me esclareciam que na rádio o jornalismo está pela hora da morte.
Não que eu entenda que o Sala pode ser chamado de jornalista, mas como entrevistava...
Rui Rio, muito à sua maneira lá ía debitando o seu discurso habitual, intercalado pelo seu riso zombeteiro omnipresente sempre que as perguntas não lhe agradam muito ou como pretexto para sair com tiradas de humor duvidoso.
Entre os silêncios e as audições, captei estas duas jóias de argumentação, que vou procurar transcrever o mais fielmente possível!
AS - Dizem que, consigo, o Porto vem perdendo notoriedade?
RR - Mas que notoriedade é que se perdeu?! O Porto alguma vez mandou no País? O Porto teve alguma vez notoriedade? Eu é que tornei o Porto notado, pois até consegui que se fizessem no Porto dois conselhos de ministros que tomaram diversas decisões benéficas para a região.
....
AS - E sobre cultura? Dizem que não liga muito à cultura. Costuma ir ao teatro?
RR - Por acaso não sou muito dado ao teatro, muito embora até já tenha feito teatro em novo. Mas não sou frequentador assíduo, até porque não posso. Quanto à cultura se estão a falar daquela que é feita por meia-dúzia de pessoas para apenas ser vista por outra meia-dúzia, francamente não apoio, pois acho que quem a quer fazer que a pague. Quanto a outro tipo... veja, eu até trouxe o La Feria ao Porto, pois estamos a tentar recuperar o Sá da Bandeira e essa vinda inscreveu-se no programa de reabilitação do teatro, aí sim... já apoio.
Não garanto a integralidade e a exactidão das palavras ditas, mas a forma e o conteúdo foram estes.
Rui Rio, continua a não entender qual deve ser o seu papel, mas insiste.
Pena, que eu tenha de ter de assistir, e a cidade também.
21 outubro, 2005
Hoje, mandaram-me esta
A gripe das aves já chegou ao Porto... Foi uma águia que a trouxe, há perto de 40 mil infectados e um pinto em estado de coma!!!
Ainda me espanto!
Hoje, o Pedro Aroso, n' A Baixa do Porto, afirma a determinado passo que votou em Rui Rio, dizendo que; Na minha opinião, Rui Rio foi, até hoje, o único Presidente da Câmara do Porto genuinamente preocupado com os mais desfavorecidos.
Ora, quando se fazem afirmações destas, ou se é muito novo, o que não será o caso, ou então a memória já não será o que era.
Será que o Pedro se esqueceu de quem é que acabou comn as barracas no Porto? Será que seriam milionários que habitavam em tais condições? Será que ao acabarem com as barracas, as pessoas que lá moravam foram mandados embora da cidade?
Estas memórias curtas, são sempre um problema...
Ora, quando se fazem afirmações destas, ou se é muito novo, o que não será o caso, ou então a memória já não será o que era.
Será que o Pedro se esqueceu de quem é que acabou comn as barracas no Porto? Será que seriam milionários que habitavam em tais condições? Será que ao acabarem com as barracas, as pessoas que lá moravam foram mandados embora da cidade?
Estas memórias curtas, são sempre um problema...
Tropecei nisto
Sobre a mumificação da cidade
N' A Baixa do Porto, mais dois comentários, do Pedro Lessa e do Pedro Aroso, sobre a possível evolução da cidade.
Não se esqueçam de ler o artigo do arqto. Manuel Correia Fernandes.
Não se esqueçam de ler o artigo do arqto. Manuel Correia Fernandes.
20 outubro, 2005
Educação Cívica
Critíca do chapa, no Portugal dos Pequeninos, aos comentários de Jorge Lacão sobre a educação cívica.
Por aqui se pode ver o que é que alguns deputados pensam sobre o que é Educação Cívica!!!!
Por aqui se pode ver o que é que alguns deputados pensam sobre o que é Educação Cívica!!!!
19 outubro, 2005
Complicações
No Bloguitica, suscita-se o problema das incompatibilidades dos deputados a propósito do António Vitorino.
Seria bom que a AR desse uma machadada neste assunto das incompatibilidades de uma vez por todas, pois a instituição anda a precisar muito de alguém que a dignifique.
Seria bom que a AR desse uma machadada neste assunto das incompatibilidades de uma vez por todas, pois a instituição anda a precisar muito de alguém que a dignifique.
Audições na AR
A transcrição da Audição na Comissão Parlamentar da Educação, Ciência e Cultura, aos representantes da METRO -11 de Outubro 2005, já se encontra nos ALIADOS.
A ler com atenção.
A ler com atenção.
Conversas com a pequenada
- Inês, come o arroz!
- Não quero mais...
- Olha que se comeres tudo, dou-te uma coisa boa...
- O quê?!... Mais mimos?!
- Porquê, não gostas de mimos?!
- Gosto, mas mesmo sem comer tu dás sempre...
- Dou-te então uma coisa boa ao lanche.
- O quê?
- O que quiseres...
- Um gelado?
- Pode ser...
Inês, atira-se ao prato e compenetrada acaba de comer, para satisfação dos presentes.
- Já acabei!
- Pronto, já sabes então o que te espera.
- Olha, sabes que horas são?
- Não, porquê?
- É hora do lanche....
...e corre em direcção ao frigorífico, rindo desbragadamente.
- Não quero mais...
- Olha que se comeres tudo, dou-te uma coisa boa...
- O quê?!... Mais mimos?!
- Porquê, não gostas de mimos?!
- Gosto, mas mesmo sem comer tu dás sempre...
- Dou-te então uma coisa boa ao lanche.
- O quê?
- O que quiseres...
- Um gelado?
- Pode ser...
Inês, atira-se ao prato e compenetrada acaba de comer, para satisfação dos presentes.
- Já acabei!
- Pronto, já sabes então o que te espera.
- Olha, sabes que horas são?
- Não, porquê?
- É hora do lanche....
...e corre em direcção ao frigorífico, rindo desbragadamente.
18 outubro, 2005
Se em vez de OTA's e otinhas...
olhássemos para o panorama do transporte aéreo nacional com olhos de ver, talvez largassemos os mega-projectos de aeroportos de duvidosa rentabilização, e em vez disso, dessemos livre curso a projectos mais pequenos mas de maior exequibilidade.
Falamos, por exemplo, do desperdício de tempo, energias e dinheiros públicos, gastos no aeroporto Sá Carneiro, numa remodelação que pecou por ser curta e desajeitada, pois gastou-se talvez de mais na área de serviços esquecendo a parte mais importante dum aeroporto - o rendimento da pista.
Ainda não entendi muito bem, qual a razão de fazer mais um taxiway no aeroporto, que como o existente, acaba a meio da faixa de aterragem, inviabilizando esta para novas aterragens/descolagens, tirando assim, rendimento a um aeroporto que está ainda muito longe da saturação, em vez de o prolongar até ao início da 17!
Porque escolher o Sá Carneiro, para privilegiar as companhias de low-cost, afastando assim as grandes companhias e obrigando a que os passageiros originários desta região, tenham de pagar mais e demorar mais tempo em ligações sem sentido, pois ao fazê-lo retiraram-no das grandes vias de comunicação internacionais remetendo-o para a categoria dos aeroportos secundários, depois de ali terem enterrado uma fortuna, levando a que muitas companhias desviassem para Lisboa o seu tráfego, ou pura e simplesmente anulassem carreiras que eram económicamente viáveis mas que, por força dessa medida, rapidamente se inviabilizaram?
Porque não investir no aerodromo Municipal da Maia (uma vez que a Câmara de Braga optou por rodear o dela com um circuito de automóveis (!!!!) inviabilizando assim a sua utilidade para aviões de médio porte), deixando-o para esse tipo de companhias e captando para o Sá Carneiro as gentes da Galiza que não têm equi+amentos à altura?
O mesmo se aplica à região de Lisboa, desviando para a outra margem o tráfego das companhias low-cost, e operacionalizando a pista que já lá está?
Que tal rentabilizar Beja, para onde estão previstos investimentos na indústria aeronática, tornando a região atractiva quer para turismo, quer para investimento.
De certeza, que se desperdiçaria muito menos, e os resultados seriam a médio-prazo muito satisfatórios, pois saltam à vista, sem necessidade de grandes estudos, ou conhecimentos muito profundos.
Será que esse caminho não é possível?
Falamos, por exemplo, do desperdício de tempo, energias e dinheiros públicos, gastos no aeroporto Sá Carneiro, numa remodelação que pecou por ser curta e desajeitada, pois gastou-se talvez de mais na área de serviços esquecendo a parte mais importante dum aeroporto - o rendimento da pista.
Ainda não entendi muito bem, qual a razão de fazer mais um taxiway no aeroporto, que como o existente, acaba a meio da faixa de aterragem, inviabilizando esta para novas aterragens/descolagens, tirando assim, rendimento a um aeroporto que está ainda muito longe da saturação, em vez de o prolongar até ao início da 17!
Porque escolher o Sá Carneiro, para privilegiar as companhias de low-cost, afastando assim as grandes companhias e obrigando a que os passageiros originários desta região, tenham de pagar mais e demorar mais tempo em ligações sem sentido, pois ao fazê-lo retiraram-no das grandes vias de comunicação internacionais remetendo-o para a categoria dos aeroportos secundários, depois de ali terem enterrado uma fortuna, levando a que muitas companhias desviassem para Lisboa o seu tráfego, ou pura e simplesmente anulassem carreiras que eram económicamente viáveis mas que, por força dessa medida, rapidamente se inviabilizaram?
Porque não investir no aerodromo Municipal da Maia (uma vez que a Câmara de Braga optou por rodear o dela com um circuito de automóveis (!!!!) inviabilizando assim a sua utilidade para aviões de médio porte), deixando-o para esse tipo de companhias e captando para o Sá Carneiro as gentes da Galiza que não têm equi+amentos à altura?
O mesmo se aplica à região de Lisboa, desviando para a outra margem o tráfego das companhias low-cost, e operacionalizando a pista que já lá está?
Que tal rentabilizar Beja, para onde estão previstos investimentos na indústria aeronática, tornando a região atractiva quer para turismo, quer para investimento.
De certeza, que se desperdiçaria muito menos, e os resultados seriam a médio-prazo muito satisfatórios, pois saltam à vista, sem necessidade de grandes estudos, ou conhecimentos muito profundos.
Será que esse caminho não é possível?
Combate aos fogos
Segundo notícia do Expresso hoje.
Portugal está interessado em comprar até três aviões russos de combate aos fogos, disse hoje em Moscovo o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, após um encontro com o seu homólogo russo.
Ora, o modelo em causa é o Beriev-200, que segundo a notícia custa sensivelmente o mesmo que o mais avançado modelo da Canadair, o MP-415: cerca de 30 milhões de euros. O BE-200 voa até 700 quilómetros por hora - duas vezes e meia a velocidade do Canadair - e transporta 12 mil litros de água, o dobro do Canadair.
Creio que o jornalista se pretendia referir ao Bombardier 415.
Vamos lá a ver se é desta, que o estado racionalmente faz uma compre em condições e que os aparelhos chegam a tempo da próxima época de fogos.
Não esquecer que será preciso treinar tripulações e certamente adaptar algumas pistas, pelo que o tempo urge.
Portugal está interessado em comprar até três aviões russos de combate aos fogos, disse hoje em Moscovo o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, após um encontro com o seu homólogo russo.
Ora, o modelo em causa é o Beriev-200, que segundo a notícia custa sensivelmente o mesmo que o mais avançado modelo da Canadair, o MP-415: cerca de 30 milhões de euros. O BE-200 voa até 700 quilómetros por hora - duas vezes e meia a velocidade do Canadair - e transporta 12 mil litros de água, o dobro do Canadair.
Creio que o jornalista se pretendia referir ao Bombardier 415.
Vamos lá a ver se é desta, que o estado racionalmente faz uma compre em condições e que os aparelhos chegam a tempo da próxima época de fogos.
Não esquecer que será preciso treinar tripulações e certamente adaptar algumas pistas, pelo que o tempo urge.
Chega de futebol
Fala-se demais em futebol neste País.
Eles são canais de rádio e televisão, quer públicos, quer privados a gastarem horas de emissão a discutir a crise do Sporting, a vitória do Benfica sobre o Porto, o treinador do Porto, a proeza da Académica, o espectáculo do Braga, ou páginas inteiras de jornais com opiniões e pareceres dos treinadores de bancada sobre a crise que se abate sobre alguns ditos grandes do futebol português!
Numa altura, em que o desemprego vai aumentar, os impostos vão subir, que Portugal se encontra numa encruzilhada embaraçado nas redes de uma despesa sem fim abraçada a um consumismo disparatado; que uma pandemia espreita a Oriente que pode trazer novos desiquílibrios a uma Europa doente; que a fome nos assola aqui dentro e nos força as portas com milhões que não querem morrer dela, parece-me que os meios noticiosos ou andam cegos, ou são o exemplo de uma sociedade que se esforça em discutir o acessório esquecendo sempre o essencial.
O futebol é coisa para nos divertirmos, não para nos dividirmos.
Não será tempo de olhar para outras coisas mais importantes?
Eles são canais de rádio e televisão, quer públicos, quer privados a gastarem horas de emissão a discutir a crise do Sporting, a vitória do Benfica sobre o Porto, o treinador do Porto, a proeza da Académica, o espectáculo do Braga, ou páginas inteiras de jornais com opiniões e pareceres dos treinadores de bancada sobre a crise que se abate sobre alguns ditos grandes do futebol português!
Numa altura, em que o desemprego vai aumentar, os impostos vão subir, que Portugal se encontra numa encruzilhada embaraçado nas redes de uma despesa sem fim abraçada a um consumismo disparatado; que uma pandemia espreita a Oriente que pode trazer novos desiquílibrios a uma Europa doente; que a fome nos assola aqui dentro e nos força as portas com milhões que não querem morrer dela, parece-me que os meios noticiosos ou andam cegos, ou são o exemplo de uma sociedade que se esforça em discutir o acessório esquecendo sempre o essencial.
O futebol é coisa para nos divertirmos, não para nos dividirmos.
Não será tempo de olhar para outras coisas mais importantes?
17 outubro, 2005
Correcção à notícia de Ultima Hora
Deus disse que ía deixar de fumar, mas depois zangou-se por eu divulgar a notícia, daí que o link não funcione.
Como eu compreendo agora os jornalistas que perdem as suas fontes....
P.S.: Ao menos não sou como muitos, dou o mesmo destaque aos erros que cometo e não os mando para outra página...
Como eu compreendo agora os jornalistas que perdem as suas fontes....
P.S.: Ao menos não sou como muitos, dou o mesmo destaque aos erros que cometo e não os mando para outra página...
Pensar de novo
Agora que as eleições passaram, e os excessos clubísticos esmoreceram, creio ter chegado a altura de começarmos a repensar o País real e a questionar se a pulverização municipal que tem sido efectuada com o beneplácito político de todos os partidos, não estará a por em causa o desenvolvimento regional.
Quando vejo concelhos com cerca de um milhar de votantes, e muitos a não chegar sequer à dezena de milhar, interrogo-me sobre o que é que estamos a fazer a este Pais, se não a ir ao bolso de muitos para o redistrinbui pelo bolso de alguns, com os prejuízos inerentes à má administração de zonas rurais por falta de massa crítica para aplicação dos poucos fundos disponíveis.
Exemplos desses existem desde Norte a Sul, e raro é o distrito que não tem um desses pseudo-concelhos dentro dos seus limites.
Num País que rejeitou a regionalização, fundamentando-a nos excessivos custos administrativos que dela adviriam, não se compreende esta teimosia em gastar muito mais em coutadas privadas, que servem afinal e apenas para gáudio de alguns que, pelo Paço, fazem contas de Deve e Haver em número de capelinhas conquistadas.
Creio que está chegada a hora de olharmos a sério para a manta de retalhos em que o municipalismo desbragado atolou uma boa parte dos fundos europeus, e racionalmente arrostar com alguns orgulhos feridos, mas que irão permitir que no futuro a obra possa florescer.
Para benefício dos que estão para nascer e para a sobrevivência do País mais antigo do Mundo.
Quando vejo concelhos com cerca de um milhar de votantes, e muitos a não chegar sequer à dezena de milhar, interrogo-me sobre o que é que estamos a fazer a este Pais, se não a ir ao bolso de muitos para o redistrinbui pelo bolso de alguns, com os prejuízos inerentes à má administração de zonas rurais por falta de massa crítica para aplicação dos poucos fundos disponíveis.
Exemplos desses existem desde Norte a Sul, e raro é o distrito que não tem um desses pseudo-concelhos dentro dos seus limites.
Num País que rejeitou a regionalização, fundamentando-a nos excessivos custos administrativos que dela adviriam, não se compreende esta teimosia em gastar muito mais em coutadas privadas, que servem afinal e apenas para gáudio de alguns que, pelo Paço, fazem contas de Deve e Haver em número de capelinhas conquistadas.
Creio que está chegada a hora de olharmos a sério para a manta de retalhos em que o municipalismo desbragado atolou uma boa parte dos fundos europeus, e racionalmente arrostar com alguns orgulhos feridos, mas que irão permitir que no futuro a obra possa florescer.
Para benefício dos que estão para nascer e para a sobrevivência do País mais antigo do Mundo.
Notificações difíceis
No DN, este estranho início desta notícia:
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) arquivou um dos processos que pendia sobre o ex-autarca do Porto Nuno Cardoso, relativo ao Plano de Pormenor das Antas (PPA), mas demorou 15 dias a notificá-lo. Este e outros casos de alegadas irregularidades cometidas pela gestão socialista na autarquia foram trazidos para a campanha por Rui Rio, candidato da coligação PSD-CDS/PP, reeleito com maioria absoluta.
A estranheza dá-se porque entre a data do arquivamento 30 de Setembro e a data do envio da notificação 14 de Outubro, decorreram eleições para a CMP que tinha sido presidida por Nuno Cardoso (PS), e que a seriedade de Rui Rio lhe permitiu afirmar e propagandear a ilicitude do comportamento daquele autarca no PPA, com resultados à vista.
Claro que não é estranho que a notificação tenha sido tão demorada, que ninguém se tenha interessado em dá-la a conhecer em tempo útil, ou ainda que tudo tenha sido apenas mais um caso de política à portuguesa.
Fica apenas aqui o registo, para que não se esqueça.
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) arquivou um dos processos que pendia sobre o ex-autarca do Porto Nuno Cardoso, relativo ao Plano de Pormenor das Antas (PPA), mas demorou 15 dias a notificá-lo. Este e outros casos de alegadas irregularidades cometidas pela gestão socialista na autarquia foram trazidos para a campanha por Rui Rio, candidato da coligação PSD-CDS/PP, reeleito com maioria absoluta.
A estranheza dá-se porque entre a data do arquivamento 30 de Setembro e a data do envio da notificação 14 de Outubro, decorreram eleições para a CMP que tinha sido presidida por Nuno Cardoso (PS), e que a seriedade de Rui Rio lhe permitiu afirmar e propagandear a ilicitude do comportamento daquele autarca no PPA, com resultados à vista.
Claro que não é estranho que a notificação tenha sido tão demorada, que ninguém se tenha interessado em dá-la a conhecer em tempo útil, ou ainda que tudo tenha sido apenas mais um caso de política à portuguesa.
Fica apenas aqui o registo, para que não se esqueça.
Tem toda a razão
o Bloguitica, onde PG se insurge contra a prática execrável de alguns concorrentes às autarquias, não assumirem os lugares a que se propuseram concorrer.
Porque é o que o povo não começa a castigar estas práticas tão absurdas?
Porque é o que o povo não começa a castigar estas práticas tão absurdas?
14 outubro, 2005
Quem semeia ventos...
O sr. embaixador da Venezuela, enviou ao DN uma carta, publicada hoje, onde lembra ás autoridades portuguesas que não podem atirar muitas pedras, pois tem telhados de vidro, no que respeita a presos a aguardar julgamento.
Seria bom, que alguns comentaristas e jornalistas a lessem bem, para não andarem a cuspir para o ar.
Seria bom, que alguns comentaristas e jornalistas a lessem bem, para não andarem a cuspir para o ar.
Finalmente
Nova aerogare do aeroporto de Sá Carneiro, abre amanhã, segundo o JN.
Já não era sem tempo; agora só esperamos a chegada do Metro!
Já não era sem tempo; agora só esperamos a chegada do Metro!
Vi e fiquei desconsolado
Estive pacientemente a ver a audição na AR, do IPPAR e da METRO do Porto.
Parecia mais um filme em câmara lenta, com um som horrível, e com piropos entre as partes.
Quem perguntava, não sabia o que havia de perguntar.
Quem respondia, fazia-o como queria.
No fim, devem ter ficado todos felizes.
Ainda não é desta que eu passo a valorizar o trabalho dos políticos.
Parecia mais um filme em câmara lenta, com um som horrível, e com piropos entre as partes.
Quem perguntava, não sabia o que havia de perguntar.
Quem respondia, fazia-o como queria.
No fim, devem ter ficado todos felizes.
Ainda não é desta que eu passo a valorizar o trabalho dos políticos.
As empresas e a Internet
13 outubro, 2005
Estavam antes nas mãos de quem?
O Luís Delgado, conhecido servidor do poder laranja, na sua crónica de hoje, no DN, afirma que Marques Mendes acertou ao manifestar a sua preocupação pelo actual Governo estar a preencher todos os lugares-chave, com pessoas da sua confiança.
A ser assim, ou as pessoas que lá estavam não eram da confiança do actual governo, e portanto seriam da confiança do governo anterior, logo hostis ao actual, pelo que seria um erro deixá-las lá, ou Luís Delgado está apenas a criticar o que o PSD/PP fizeram nos governos anteriores e reclama que este deveria comer o que lhe deixaram bem armadilhado.
Não deixa de ser interessante, ser este mesmo Delgado, uma das figuras que o anterior poder utilizou para controlar zonas mediáticas, a vir à praça reclamar que o rei vai nu!
A ser assim, ou as pessoas que lá estavam não eram da confiança do actual governo, e portanto seriam da confiança do governo anterior, logo hostis ao actual, pelo que seria um erro deixá-las lá, ou Luís Delgado está apenas a criticar o que o PSD/PP fizeram nos governos anteriores e reclama que este deveria comer o que lhe deixaram bem armadilhado.
Não deixa de ser interessante, ser este mesmo Delgado, uma das figuras que o anterior poder utilizou para controlar zonas mediáticas, a vir à praça reclamar que o rei vai nu!
Já não há
Dinguedongue, uma voz do povo impregnou os ares, a prevenir os circunstantes: vinha aí o comboio de S. Bento com destino a Chaves. A gare animou-se, apareceu gente inesperada, passaram formas e cores, um tiquetaque pesadão, um rechinar de freios, a menina rabujenta foi içada ao alto de uma porta e a vista ficou-me vedada por aquela massa de ferros e alumínios....
in PORTO FICCÇÃO (vários), A Contaminação, de Mário de Carvalho
in PORTO FICCÇÃO (vários), A Contaminação, de Mário de Carvalho
Será que este também é anti-americano
Há quase um ano, a reeleição de Bush foi saudada como uma grande vitória pela direita americana. Para o segundo mandato do Presidente previu-se, então, a apoteose das políticas iniciadas no primeiro mandato. Ora a direita dos EUA está hoje frustrada com Bush.
Francisco Sarsfield Cabral, no DN de hoje
Francisco Sarsfield Cabral, no DN de hoje
Violência doméstica
Assim sim!
Houve nesta guerra santa contra os “arguidos” uma imensa hipocrisia.
No DIREITA LIBERAL, um escrito de Rui Ramos.
No DIREITA LIBERAL, um escrito de Rui Ramos.
Esclarecimento?!
Ontem, JMF, no Clube de Jornalistas, disse que o Público preferiu deixar acabar a campanha para poder responder aos sucessivos desmentidos sobre o caso de Felgueiras!
Estranho a posição do jornal, pois se deu uma notícia que sabia ir sertamente influenciar a opinião de algum público que iria votar nas eleições, se escusou a clarificar o assunto sabe-se lá com que intenções.
Parece que a resposta se destinou mais a tentar justificar o injustificável, mas cá ficaremos à espera de que o Público possa responder, agora que as eleições já acabaram pelo menos há quatro dias, e que a resposta continua sem aparecer.
Será que o Público ainda anda à procura de respostas?
Estranho a posição do jornal, pois se deu uma notícia que sabia ir sertamente influenciar a opinião de algum público que iria votar nas eleições, se escusou a clarificar o assunto sabe-se lá com que intenções.
Parece que a resposta se destinou mais a tentar justificar o injustificável, mas cá ficaremos à espera de que o Público possa responder, agora que as eleições já acabaram pelo menos há quatro dias, e que a resposta continua sem aparecer.
Será que o Público ainda anda à procura de respostas?
12 outubro, 2005
Não ligo muito a futebol
Mas quando joga a Selecção Nacional dou-lhe um bocado da minha atenção, sempre à espera de ver um daqueles jogos antológicos do tipo de Portugal-Coreia (ou terá sido ao contrário) em que o Eusébio e seus pares se agigantavam e punham o adversário em respeito.
Vi o Europeu e não gostei da apatia da selecção, que muitas das vezes parecia que nos andava a fazer o favor de jogar e outras que não sabia muito bem o que havia de fazer com a bola, desperdiçando oportunidades, atrás de oportunidades até sair com a rabinho entre as pernas, por uma porta lateral sem honra nem glória.
Agora vejo o seleccionador nacional, pago a peso de ouro segundo dizem, amuar quando a equipa que treina joga mal e porcamente, desperdiça infantilmente balizas abertas de adversários da treta e põe o lugar à disposição quando o seu patrão reclama pelos maus resultados.
Ontem dei comigo a chamar-lhe "+$#/"&!, porque o homem desata a dizer que só temos categoria para ficar pelo 9º lugar e que as outras selecções já foram muito mais vezes ao Mundial, e etc. e tal.
Então o Mundial não é só de quatro em quatro anos? Então em dezassete mundiais já não ganharam oito países? Será que os países que ganharam têm bilhetes de assinatura, e o País que tem dos melhores jogadores do mundo se pretende apenas ficar por um modesto 9º lugar? Não é isto falta de ambição?
Então porque raio de coisa é que os jornalistas passam a vida a defender o Scolari? Por ser simpático e lhes fazer as vontades?
Ora bolas...
Vi o Europeu e não gostei da apatia da selecção, que muitas das vezes parecia que nos andava a fazer o favor de jogar e outras que não sabia muito bem o que havia de fazer com a bola, desperdiçando oportunidades, atrás de oportunidades até sair com a rabinho entre as pernas, por uma porta lateral sem honra nem glória.
Agora vejo o seleccionador nacional, pago a peso de ouro segundo dizem, amuar quando a equipa que treina joga mal e porcamente, desperdiça infantilmente balizas abertas de adversários da treta e põe o lugar à disposição quando o seu patrão reclama pelos maus resultados.
Ontem dei comigo a chamar-lhe "+$#/"&!, porque o homem desata a dizer que só temos categoria para ficar pelo 9º lugar e que as outras selecções já foram muito mais vezes ao Mundial, e etc. e tal.
Então o Mundial não é só de quatro em quatro anos? Então em dezassete mundiais já não ganharam oito países? Será que os países que ganharam têm bilhetes de assinatura, e o País que tem dos melhores jogadores do mundo se pretende apenas ficar por um modesto 9º lugar? Não é isto falta de ambição?
Então porque raio de coisa é que os jornalistas passam a vida a defender o Scolari? Por ser simpático e lhes fazer as vontades?
Ora bolas...
Será que estes políticos não aprendem?
Insatisfeitos com as rebeldias instaladas dentro dos seus aparelhos partidários, os partidos portugueses, segundo o Portugal Diário querem mudar os critérios para as candidaturas independentes.
Espero que os critérios a que tenham de se submeter os independentes, não sejam diferentes daqueles a que terão de se submeter as candidaturas partidárias, sob pena dos partidos, mais uma vez estarem somente a actuar em auto-defesa limitando a democracia na sua vertente mais importante.
De qualquer modo, a rapidez com que se apressam a mudar a lei não prenuncia nada de bom.
Espero que os critérios a que tenham de se submeter os independentes, não sejam diferentes daqueles a que terão de se submeter as candidaturas partidárias, sob pena dos partidos, mais uma vez estarem somente a actuar em auto-defesa limitando a democracia na sua vertente mais importante.
De qualquer modo, a rapidez com que se apressam a mudar a lei não prenuncia nada de bom.
Será isto honestidade
Tenho-lhes muito respeito
11 outubro, 2005
Uma ideia a considerar
N' A Baixa do Porto, TAF avança com esta ideia.
É uma ideia a amadurecer, pois o que está a fazer falta ao Porto é um movimento forte de intervenção fora dos espartilhos dos partidos políticos, que pense na cidade e na sua elevação.
Era bom que se conseguisse algo assim, no Porto.
É uma ideia a amadurecer, pois o que está a fazer falta ao Porto é um movimento forte de intervenção fora dos espartilhos dos partidos políticos, que pense na cidade e na sua elevação.
Era bom que se conseguisse algo assim, no Porto.
Há pessoas assim
Análises políticas
Acabaram as eleições autárquicas, e os comentadores aí estão, prenhes de ideias e teorias que vão cobrando a recibo verde, ou via contratos milionários.
O PSD para aqui, o PS para ali, o Louçã disse, o Jerónimo devia ter dito, etc.
Sobre as autarquias propriamente ditas... nada!
E porquê? Porque tirando Lisboa, ou mais raramente o Porto, Oeiras ou Sintra, nada mais conhecem do País que pretendem comentar, e por isso relativizam tudo aos partidos políticos acusando os mesmos partidos de asfixiarem a sociedade, que eles asfixiam com as suas limitadas análises.
Ainda ontem, na RTP, apareceu mais uma nova geração de opinadores, a que resolveram chamar politólogos, nome que desconheço, da mesma maneira que os meus três dicionários cá de casa, e que deve ter sido importado por algum esclarecido visitante dos states ou estudante na atrapalhada Alemanha!
Por falar em RTP, o Prós e Contras de ontem deu-me a conhecer a capacidade histriónica do Miguel Beleza, que eu julgava sério e economista, mas pelos vistos preferiu entrar na capa de bobo da corte, insultar instituições venerandas, denegrir autarcas, esquecendo talvez a família próxima que tem, com a mãezinha e irmãzinha ligadas indelévelmente a um assunto de má saúde pública, e um irmãozinho, que dá pelo nome de Zézé, e que não é flor que se cheire, pois habitualmente anda(va) a monte fugido de qualquer coisa que tem a ver com hospitais e outras coisas mais, em consulados onde pontificavam os Belezas no estrado do poder, mas isso não interessa, pois a malta que lá estava riu-se muito.
Ficamos a saber que afinal Isaltino, é menos 'culpado' do que o Valentim ou a Fátima, porque faz discursos mais moderados e é mais civilizado, pois reside em Oeiras e os restantes na província.
Também se comenta que o povo votou em Fátima Felgueiras, pois o seu nome de Fátima, lembra a senhora milagrosa que tudo salva, que o Marques Mendes é um campeão da democracia porque se afastou da corrupção do apito dourado no Norte, pactuando com a corrupção do apito dourado no Centro, e que defende Rui Rio, que por sua vez apoia o apito dourado de Gondomar... confuso, não é... mas isto é que é comentar o País real.
De fora ficaram todos os restantes, que pela obra que foram fazendo, conseguiram a reeleição, os que surgem de novo afastando outros que até apreciam competentes mas que o povo não quis, outros que se voltaram a ser queridos depois de terem sido insultados (o do queijo limiano, lembram-se), e muitos mais anónimos, que nunca terão a visibilidade do Tino de Rans, ou do sorumbático autarca de Castelo de Paiva que ganhou este ano por 63 votos, pois já muitos se esqueceram da ponte que caíu e o preservou no poder, levando a que agora esteja no limiar da vitória.
O País, esse, livre do furacão que aí vinha, levantou-se cedo e foi trabalhar.
O PSD para aqui, o PS para ali, o Louçã disse, o Jerónimo devia ter dito, etc.
Sobre as autarquias propriamente ditas... nada!
E porquê? Porque tirando Lisboa, ou mais raramente o Porto, Oeiras ou Sintra, nada mais conhecem do País que pretendem comentar, e por isso relativizam tudo aos partidos políticos acusando os mesmos partidos de asfixiarem a sociedade, que eles asfixiam com as suas limitadas análises.
Ainda ontem, na RTP, apareceu mais uma nova geração de opinadores, a que resolveram chamar politólogos, nome que desconheço, da mesma maneira que os meus três dicionários cá de casa, e que deve ter sido importado por algum esclarecido visitante dos states ou estudante na atrapalhada Alemanha!
Por falar em RTP, o Prós e Contras de ontem deu-me a conhecer a capacidade histriónica do Miguel Beleza, que eu julgava sério e economista, mas pelos vistos preferiu entrar na capa de bobo da corte, insultar instituições venerandas, denegrir autarcas, esquecendo talvez a família próxima que tem, com a mãezinha e irmãzinha ligadas indelévelmente a um assunto de má saúde pública, e um irmãozinho, que dá pelo nome de Zézé, e que não é flor que se cheire, pois habitualmente anda(va) a monte fugido de qualquer coisa que tem a ver com hospitais e outras coisas mais, em consulados onde pontificavam os Belezas no estrado do poder, mas isso não interessa, pois a malta que lá estava riu-se muito.
Ficamos a saber que afinal Isaltino, é menos 'culpado' do que o Valentim ou a Fátima, porque faz discursos mais moderados e é mais civilizado, pois reside em Oeiras e os restantes na província.
Também se comenta que o povo votou em Fátima Felgueiras, pois o seu nome de Fátima, lembra a senhora milagrosa que tudo salva, que o Marques Mendes é um campeão da democracia porque se afastou da corrupção do apito dourado no Norte, pactuando com a corrupção do apito dourado no Centro, e que defende Rui Rio, que por sua vez apoia o apito dourado de Gondomar... confuso, não é... mas isto é que é comentar o País real.
De fora ficaram todos os restantes, que pela obra que foram fazendo, conseguiram a reeleição, os que surgem de novo afastando outros que até apreciam competentes mas que o povo não quis, outros que se voltaram a ser queridos depois de terem sido insultados (o do queijo limiano, lembram-se), e muitos mais anónimos, que nunca terão a visibilidade do Tino de Rans, ou do sorumbático autarca de Castelo de Paiva que ganhou este ano por 63 votos, pois já muitos se esqueceram da ponte que caíu e o preservou no poder, levando a que agora esteja no limiar da vitória.
O País, esse, livre do furacão que aí vinha, levantou-se cedo e foi trabalhar.
10 outubro, 2005
Às vezes discordamos...
...mas desta vez não.
Em artigo de opinião no DN, João César das Neves, tem toda a razão, quando chama a atenção para o conteúdo dos programas dalguns canais de televisão.
Espero que da próxima fale no descalabro da informação.
Em artigo de opinião no DN, João César das Neves, tem toda a razão, quando chama a atenção para o conteúdo dos programas dalguns canais de televisão.
Espero que da próxima fale no descalabro da informação.
Pobres Aliados
Aliados convertidos em parque
A estação do metro dos Aliados está pronta e a Linha Amarela operacional. O estaleiro deixou, há alguns meses, a Avenida dos Aliados. Mas, sem jardim ou renovação à vista, o espaço ermo converteu-se em parque de estacionamento de luxo, em frente ao edifício dos Paços do Concelho. Um aparcamento selvagem e ilegal sem sanção.
Os condutores aproveitam as aberturas entre as divisórias de betão da faixa de rodagem para colocar os automóveis alinhados no local, onde, antes da intervenção da Empresa do Metro, existia um jardim. Outros optam por parar os carros, em espinha, no topo da avenida, a poucos passos da escadaria de acesso à estação subterrânea.
Neste cenário, também os autocarros não estão isentos de culpa. Continuam a ocupar parte das faixas de rodagem da principal praça da cidade para fazer horas, antes de dar início à viagem. Isto acontece depois de, em Janeiro de 2001, ter-se anunciado que a construção do interface de Bom Sucesso permitiria criar uma zona para o tempo de suporte dos autocarros, que deixariam de fazer compassos de espera na Praça da Liberdade.
in JN de hoje.
A estação do metro dos Aliados está pronta e a Linha Amarela operacional. O estaleiro deixou, há alguns meses, a Avenida dos Aliados. Mas, sem jardim ou renovação à vista, o espaço ermo converteu-se em parque de estacionamento de luxo, em frente ao edifício dos Paços do Concelho. Um aparcamento selvagem e ilegal sem sanção.
Os condutores aproveitam as aberturas entre as divisórias de betão da faixa de rodagem para colocar os automóveis alinhados no local, onde, antes da intervenção da Empresa do Metro, existia um jardim. Outros optam por parar os carros, em espinha, no topo da avenida, a poucos passos da escadaria de acesso à estação subterrânea.
Neste cenário, também os autocarros não estão isentos de culpa. Continuam a ocupar parte das faixas de rodagem da principal praça da cidade para fazer horas, antes de dar início à viagem. Isto acontece depois de, em Janeiro de 2001, ter-se anunciado que a construção do interface de Bom Sucesso permitiria criar uma zona para o tempo de suporte dos autocarros, que deixariam de fazer compassos de espera na Praça da Liberdade.
in JN de hoje.
O Metro junto ao S. João
Pelos vistos, a Metro, continua a fazer o que lhe apetece, depois da conversinha entre o seu ex-demissionário presidente e o senhor ministro.
Através da notícia do PJ, ficamos a saber que há carris a menos de um metro da entrada de uma Escola Superior, e que a repavimentação junto ao HSJ está a ser efectuada com materiais não recomendados.
Esperamos que o governo esteja atento, aja em conformidade e não se assuste com os resultados eleitorais.
Através da notícia do PJ, ficamos a saber que há carris a menos de um metro da entrada de uma Escola Superior, e que a repavimentação junto ao HSJ está a ser efectuada com materiais não recomendados.
Esperamos que o governo esteja atento, aja em conformidade e não se assuste com os resultados eleitorais.
Pois é!
Este Papa, que me oferece sérias reservas, mete uma vez mais a pata na poça.
Sobre o Relativismo Moral, no Random Precision.
Pior do que isto, não vejo como...
Sobre o Relativismo Moral, no Random Precision.
Pior do que isto, não vejo como...
Bebido na fonte
das Virtudes, claro!
Este texto é sintomático do que muitos de nós sentimos, mas será que a culpa é exclusiva das televisões e dos jornais e revistas?
Que é que a maioria das pessoas da minha geração fez a seguir ao 25 de Abril? Parou para pensar ou limitou-se a entrar em aventuras e oportunismos que agora apresentam a factura pesada e que acaba por ser paga por aqueles que deveríamos ter preparado?
Quem é que assistiu paulatinamente ao desmantelamento da nossa estrutura produtiva, à destruição do nosso sistema de ensino técnico, ao assalto às sedes das empresas canalizando-as para junto do Paço, numa manobra em que todos os partidos, sem excepção, se envolveram para sustentar os seus séquitos sedentos de poder?
Não vendemos as nossas dignidades e bairrismos por um prato de lentilhas? Não deixamos cair exigências a troco de dinheiro e benesses?
Afinal quem é que foram os beneficiados por passagens administrativas, por licenciaturas obtidas em três ou quatro anos por detentores do antigo 1º ciclo incompleto e que hoje são administradores de escolas e institutos que têm programas miseráveis e deficientes?
Quem foram os que adulteraram, sem piedade, as estruturas de trabalhadores, enfiando lá os menos capazes, só para se livrarem deles nas linhas de produção, ou nos escritórios, porque se sentiam vitímas dos seus comportamentos parasitas?
Quem terão sido os partidos que se entretiveram a manipular os sindicatos, em eleições onde a côr do símbolo era mais importante do que as ideias programáticas?
Será que tudo isto foi feito apenas pelos actuais políticos, ou foram os habituais chico-espertos, que se viram promovidos de cola-cartazes a políticos encartados, por uma mão-cheia de estrategas gágás que tinham de arranjar matéria-prima para encher as listas dos novos poderes?
Eu, que tenho a consciência tranquila, e que tenho lutado por um País melhor toda a minha vida, não quero desistir de viabilizar o meu País, daí que continue a lutar com todas as minhas forças contra este estado de coisas.
Será que alguém está à espera de a casa caia para cair em si?
Este texto é sintomático do que muitos de nós sentimos, mas será que a culpa é exclusiva das televisões e dos jornais e revistas?
Que é que a maioria das pessoas da minha geração fez a seguir ao 25 de Abril? Parou para pensar ou limitou-se a entrar em aventuras e oportunismos que agora apresentam a factura pesada e que acaba por ser paga por aqueles que deveríamos ter preparado?
Quem é que assistiu paulatinamente ao desmantelamento da nossa estrutura produtiva, à destruição do nosso sistema de ensino técnico, ao assalto às sedes das empresas canalizando-as para junto do Paço, numa manobra em que todos os partidos, sem excepção, se envolveram para sustentar os seus séquitos sedentos de poder?
Não vendemos as nossas dignidades e bairrismos por um prato de lentilhas? Não deixamos cair exigências a troco de dinheiro e benesses?
Afinal quem é que foram os beneficiados por passagens administrativas, por licenciaturas obtidas em três ou quatro anos por detentores do antigo 1º ciclo incompleto e que hoje são administradores de escolas e institutos que têm programas miseráveis e deficientes?
Quem foram os que adulteraram, sem piedade, as estruturas de trabalhadores, enfiando lá os menos capazes, só para se livrarem deles nas linhas de produção, ou nos escritórios, porque se sentiam vitímas dos seus comportamentos parasitas?
Quem terão sido os partidos que se entretiveram a manipular os sindicatos, em eleições onde a côr do símbolo era mais importante do que as ideias programáticas?
Será que tudo isto foi feito apenas pelos actuais políticos, ou foram os habituais chico-espertos, que se viram promovidos de cola-cartazes a políticos encartados, por uma mão-cheia de estrategas gágás que tinham de arranjar matéria-prima para encher as listas dos novos poderes?
Eu, que tenho a consciência tranquila, e que tenho lutado por um País melhor toda a minha vida, não quero desistir de viabilizar o meu País, daí que continue a lutar com todas as minhas forças contra este estado de coisas.
Será que alguém está à espera de a casa caia para cair em si?
Violações
Mário Soares dixit:
Toda a gente sabe que há um empate técnico e espero que se decida a favor do candidato socialista, ou seja, o João Soares.
A partir daqui, a máquina começou a trabalhar e logo o porta-voz da CNE, decide que essas declarações (!) - não foi apenas uma declaração? - violam claramente o nº2 do artigo 177 da Lei Eleitoral para as autarquias locais, que proíbe que no dia da eleição seja feito um apelo ao voto!
Para além da Lei Eleitoral não dizer nada disso, o porta-voz deveria de imediato ser exonerado, pois não faz a miníma ideia sobre o que está a falar e só se entreteve a acender o rastilho para mais uma desenfreada catadupa de notícias.
Pois se a Lei dissesse o que o porta-voz diz que a Lei dzia, o PR, o PM, os líderes partidários e muito mais gente estaria com processos às costas, pois todos eles apelaram ao voto nesse dia.
A Lei Eleitoral, no seu nº 2 do artº 177º, diz expressamente que:
Quem no dia da votação fizer propaganda em assembleia de voto ou nas suas imediações até 50 m é punido com pena de prisão até 6 meses ou pena de multa não inferior a 60 dias.
Estaria Soares a 50 m da Assembleia de voto? Estaria Soares a fazer apelo ao voto em João Soares? Ou estaria apenas Soares a emitir um desejo de que o seu filho João saísse vencedor na campanha em que se meteu?
Terá Soares dito que desejaria que o voto fosse para João Soares, ou apenas estava expectante sobre o resultado que desejava?
Terá Soares um peso tão grande que o seu espero influenciasse o voto de maneira a beneficiar João Soares? Não o creio.
Propaganda, segundo o dicionário de português da Porto Editora, é sinónimo de acto ou efeito de propagar ou difundir uma ideia, opinião ou doutrina, e responder a uma pergunta não é propagar, pois não se difunde, nem dissemina nada, apenas se emite uma opinião, ou quando muito se afirma um desejo.
Quem faz a propaganda da resposta são os meios de comunicação social, caindo assim na alçada da Lei, pois disseminam uma opinião que foi colhida junto de um cidadão como outro qualquer que tinha ido cumprir o seu dever de eleitor.
Será este o início da inversão do ónus da prova que o nosso presidente tão precipitadamente preconizou?
Toda a gente sabe que há um empate técnico e espero que se decida a favor do candidato socialista, ou seja, o João Soares.
A partir daqui, a máquina começou a trabalhar e logo o porta-voz da CNE, decide que essas declarações (!) - não foi apenas uma declaração? - violam claramente o nº2 do artigo 177 da Lei Eleitoral para as autarquias locais, que proíbe que no dia da eleição seja feito um apelo ao voto!
Para além da Lei Eleitoral não dizer nada disso, o porta-voz deveria de imediato ser exonerado, pois não faz a miníma ideia sobre o que está a falar e só se entreteve a acender o rastilho para mais uma desenfreada catadupa de notícias.
Pois se a Lei dissesse o que o porta-voz diz que a Lei dzia, o PR, o PM, os líderes partidários e muito mais gente estaria com processos às costas, pois todos eles apelaram ao voto nesse dia.
A Lei Eleitoral, no seu nº 2 do artº 177º, diz expressamente que:
Quem no dia da votação fizer propaganda em assembleia de voto ou nas suas imediações até 50 m é punido com pena de prisão até 6 meses ou pena de multa não inferior a 60 dias.
Estaria Soares a 50 m da Assembleia de voto? Estaria Soares a fazer apelo ao voto em João Soares? Ou estaria apenas Soares a emitir um desejo de que o seu filho João saísse vencedor na campanha em que se meteu?
Terá Soares dito que desejaria que o voto fosse para João Soares, ou apenas estava expectante sobre o resultado que desejava?
Terá Soares um peso tão grande que o seu espero influenciasse o voto de maneira a beneficiar João Soares? Não o creio.
Propaganda, segundo o dicionário de português da Porto Editora, é sinónimo de acto ou efeito de propagar ou difundir uma ideia, opinião ou doutrina, e responder a uma pergunta não é propagar, pois não se difunde, nem dissemina nada, apenas se emite uma opinião, ou quando muito se afirma um desejo.
Quem faz a propaganda da resposta são os meios de comunicação social, caindo assim na alçada da Lei, pois disseminam uma opinião que foi colhida junto de um cidadão como outro qualquer que tinha ido cumprir o seu dever de eleitor.
Será este o início da inversão do ónus da prova que o nosso presidente tão precipitadamente preconizou?
E assim vai a política!
O computador do STAPE vai-se abaixo, o da SIC também, estranhamente, um pequeno dirigente político acha a avaria muito estranha!
Está na hora
Agora que o pano caiu e os votos estão contados, chegou a hora de cumprimentar Rui Rio pela vitória alcançada, dando-lhe os parabéns por ter conseguido a maioria absoluta na CMP.
A cidade decidiu que lhe daria mais quatro anos para permitir-lhe mostrar o que vale, agora sem o espartilho financeiro que já não o aflige, e anseia por ver as obras que aí vão surgir.
A oposição, deve aceitar humildemente os resultados e fazer o que lhe compete. Apoiar o que está correcto, denunciar e opor-se ao que não está, ligando-se aos portuenses de forma inequívoca e sem floreados estratégicos.
Um novo ciclo começa já hoje. Acabaram-se as desculpas, vamos a ver como se irá desenrolar a acção.
A cidade decidiu que lhe daria mais quatro anos para permitir-lhe mostrar o que vale, agora sem o espartilho financeiro que já não o aflige, e anseia por ver as obras que aí vão surgir.
A oposição, deve aceitar humildemente os resultados e fazer o que lhe compete. Apoiar o que está correcto, denunciar e opor-se ao que não está, ligando-se aos portuenses de forma inequívoca e sem floreados estratégicos.
Um novo ciclo começa já hoje. Acabaram-se as desculpas, vamos a ver como se irá desenrolar a acção.
09 outubro, 2005
Aliados com novo fôlego?
Sampaiadas
O nosso presidente, em fim de mandato, decidiu agora que havia de lutar por uma causa que permitirá ao estado acusar de dedo leve, e que o cidadão para provar a sua inocência deverá esfalfar-se à procura de provas da sua inocência!
Para além de ser o supremo magistrado da nação, o dr. Sampaio é também advogado, o que torna o caso muito mais grave.
E o que será, para o presidente em exercício, uma fortuna?
Um milhão de euros? Dois, cinco, dez, cem, mil, um milhão?
E terá de ser em espécie, em terrenos, em casas, em contas nos off-shore, em barras de ouro, em jóias, em automóveis, em barcos, em aviões, em quadros, em livros?
E deverá estar em nome de quem, no do patriarca da família em conta individual, distribuído pelo agregado familiar (incluindo sobrinhos na Suíça ou no Japão), no nome dos filhos, em fundações, em nome de sociedades-fantasma, repartida por um milhão de locais, em títulos?
E se provier de terceiros, terá sido o herdeiro beneficiado com herança legitima, ou terá herdado património já inquinado, ou será apenas uma das peças do intrincado quebra-cabeças que os especialistas na matéria tão bem sabem montar, e que geralmente contam com a ajuda dos economistas de serviço, e muitas vezes apoiados por advogados de renome?
Não, senhor presidente, esta é mais uma das suas estranhas ideias para salvar a República, como tem sido a de distribuir condecorações a esmo, ser mal-educado para os seus subordinados hierárquicos desrespeitando as leis da nação, a de amaparar com o seu silêncio cúmplice alguns dos mais despudorados ataques à democracia, a de receber a seu bel-prazer figuras que atacam a essência do estado, e muitos outros jogos florais a que se permite.
Sou um anónimo e vulgar cidadão deste País, que sempre achou que ser presidente de Câmara seria o lugar mais alto a que deveria ter ascendido, os meus conterrâneos tiveram outro entendimento, democraticamente aceitei-o como meu presidente, só não me submeto a ser acusado de me calar sobre assuntos que me ferem a dignidade.
Todos somos inocentes até prova em contrário, não queira o senhor presidente, para salvar a República, que se passe a dizer que todos somos presumíveis culpados de crimes económicos, conforme a óptica do fiscal de finanças.
Para além de ser o supremo magistrado da nação, o dr. Sampaio é também advogado, o que torna o caso muito mais grave.
E o que será, para o presidente em exercício, uma fortuna?
Um milhão de euros? Dois, cinco, dez, cem, mil, um milhão?
E terá de ser em espécie, em terrenos, em casas, em contas nos off-shore, em barras de ouro, em jóias, em automóveis, em barcos, em aviões, em quadros, em livros?
E deverá estar em nome de quem, no do patriarca da família em conta individual, distribuído pelo agregado familiar (incluindo sobrinhos na Suíça ou no Japão), no nome dos filhos, em fundações, em nome de sociedades-fantasma, repartida por um milhão de locais, em títulos?
E se provier de terceiros, terá sido o herdeiro beneficiado com herança legitima, ou terá herdado património já inquinado, ou será apenas uma das peças do intrincado quebra-cabeças que os especialistas na matéria tão bem sabem montar, e que geralmente contam com a ajuda dos economistas de serviço, e muitas vezes apoiados por advogados de renome?
Não, senhor presidente, esta é mais uma das suas estranhas ideias para salvar a República, como tem sido a de distribuir condecorações a esmo, ser mal-educado para os seus subordinados hierárquicos desrespeitando as leis da nação, a de amaparar com o seu silêncio cúmplice alguns dos mais despudorados ataques à democracia, a de receber a seu bel-prazer figuras que atacam a essência do estado, e muitos outros jogos florais a que se permite.
Sou um anónimo e vulgar cidadão deste País, que sempre achou que ser presidente de Câmara seria o lugar mais alto a que deveria ter ascendido, os meus conterrâneos tiveram outro entendimento, democraticamente aceitei-o como meu presidente, só não me submeto a ser acusado de me calar sobre assuntos que me ferem a dignidade.
Todos somos inocentes até prova em contrário, não queira o senhor presidente, para salvar a República, que se passe a dizer que todos somos presumíveis culpados de crimes económicos, conforme a óptica do fiscal de finanças.
Hoje é dia de voto
Por favor, se tiver idade para isso, vote!
Mesmo que não goste dos candidatos, mesmo que ache que os políticos dizem sempre o mesmo, mesmo que o tenha de fazer tapando os olhos, mesmo que vote em branco, por favor... não deixe de votar.
A democracia precisa de si.
Obrigado!
Mesmo que não goste dos candidatos, mesmo que ache que os políticos dizem sempre o mesmo, mesmo que o tenha de fazer tapando os olhos, mesmo que vote em branco, por favor... não deixe de votar.
A democracia precisa de si.
Obrigado!
08 outubro, 2005
06 outubro, 2005
O que as crianças pensam
Mão amiga, fez-me chegar este interessante depoimento.
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo. Uma delícia!
Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!". Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morreram mais vezes do que nós. Toda a gente deve fazer o possível
por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão.
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo. Uma delícia!
Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!". Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morreram mais vezes do que nós. Toda a gente deve fazer o possível
por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão.
O debate na RTP 1
Nada de novo, ou melhor, nada de extraordinário.
Os comentadores perderam-se em assuntos de politiquices, deixando o que era importante - discutir ideias - por fazer, por manifesta falta de tempo.
Rui Rio, esteve mais fraco e pareceu-me cansado. Não sei se pela hora a que o programa foi para o ar, ou por ultimamente ter andado muito a pé a conhecer a cidade.
Fala na obra feita, mas quando solicitado a nomear uma única que tenha levado até ao fim, ou que tenha modificado a cidade não consegue, engasga e apenas consegue dizer que foram muitas.
Volta a mostrar uma misteriosa pasta onde diz ter casos que provam as irregularidades do PS (só do PS!), mas atira só com uma para a mesa, que não se compreende bem o que é, e que se referia a um candidato para a AM proposto nas listas do PS.
Golpe baixo, a atestar a que pontos este Rio pode ir, e que se estranha por não o ter denunciado préviamente noutro debate.
Volta com os buracos tapados, com a herança recebida, e entende que a função do presidente da CMP é olhar pela cidade e nada mais.
Vendo que todos os outros o atacam por falta de visão, altera o seu discurso, para uma versão mais regionalista.
Pobre, muito pobre.
Francisco Assis, melhorou um pouco a sua postura, sabe já do que fala, pois já andou pelo Porto, embora ainda o não conheça. Reagiu bem às acusações de Rio e desvalorizou a propalada seriedade do candidaro PSD/PP, dizendo que isso não era uma mais-valia, mas apenas uma obrigação. Forte e certeiro.
O seu interesse em levar os cidadãos a discutir a cidade é salutar e já mostrou que vale a pena. O fim das birras, e a congregação de vontades, é indispensável para tirar a cidade do seu marasmo.
Mais comedido nas promessas, vê-se que tem uma visão para a cidade e que aposta o seu futuro político nesta empresa. Interessante o exemplo do Metro para ilustrar os sonhos socialistas.
Esteve bem, mas ainda distante do óptimo.
Rui Sá - O mais conhecedor dos problemas da cidade, esteve ao nível que nos habituou. Não sabe para onde há-de cair, se para Rui Rio se para Francisco Assis. Faz passar bem a imagem do apaziguador, mas não tem ideias fortes para tirar a cidade do seu mararsmo. Esta cidade não é só bairros sociais, é também turismo, ciência, inovação, comércio, indústria, cultura e centro de uma região.
Nessa área, pouco se ouviu falar, talvez por falta de ideias. Por vezes, deu uma ajuda a Rui Rio quando este vacilava. Não admira uma vez que este é o seu Presidente.
Ser fiel de balança, é por vezes interessante, mas faz com que os sapos que se engolem para equilibrar o peso, tenham que ser digeridos e expelidos, o que estraga um pouco o bucolismo paisagístico.
Não conseguiu fazer esquecer de que foi a muleta de Rui Rio e que pretende continuar a sê-lo.
Interessante, sem convencer.
Teixeira Lopes, o elefante numa loja de porcelanas, atira a torto e a direito, fala do que sabe e do que não sabe. Por vezes perturba Rui Rio ao lembrar-lhe coisas de que todos fogem como Satanás da cruz.
O apoio de Rui Rio ao major apito dourado, foi uma das que levou os adversários, a desvalorizar o assunto, talvez porque sabem que os partidos que os apoiam têm casos idênticos.
As propostas que apresenta, são irrealistas e desconformes com a cidade.
Nem melhora, nem piora... é assim!
Os comentadores perderam-se em assuntos de politiquices, deixando o que era importante - discutir ideias - por fazer, por manifesta falta de tempo.
Rui Rio, esteve mais fraco e pareceu-me cansado. Não sei se pela hora a que o programa foi para o ar, ou por ultimamente ter andado muito a pé a conhecer a cidade.
Fala na obra feita, mas quando solicitado a nomear uma única que tenha levado até ao fim, ou que tenha modificado a cidade não consegue, engasga e apenas consegue dizer que foram muitas.
Volta a mostrar uma misteriosa pasta onde diz ter casos que provam as irregularidades do PS (só do PS!), mas atira só com uma para a mesa, que não se compreende bem o que é, e que se referia a um candidato para a AM proposto nas listas do PS.
Golpe baixo, a atestar a que pontos este Rio pode ir, e que se estranha por não o ter denunciado préviamente noutro debate.
Volta com os buracos tapados, com a herança recebida, e entende que a função do presidente da CMP é olhar pela cidade e nada mais.
Vendo que todos os outros o atacam por falta de visão, altera o seu discurso, para uma versão mais regionalista.
Pobre, muito pobre.
Francisco Assis, melhorou um pouco a sua postura, sabe já do que fala, pois já andou pelo Porto, embora ainda o não conheça. Reagiu bem às acusações de Rio e desvalorizou a propalada seriedade do candidaro PSD/PP, dizendo que isso não era uma mais-valia, mas apenas uma obrigação. Forte e certeiro.
O seu interesse em levar os cidadãos a discutir a cidade é salutar e já mostrou que vale a pena. O fim das birras, e a congregação de vontades, é indispensável para tirar a cidade do seu marasmo.
Mais comedido nas promessas, vê-se que tem uma visão para a cidade e que aposta o seu futuro político nesta empresa. Interessante o exemplo do Metro para ilustrar os sonhos socialistas.
Esteve bem, mas ainda distante do óptimo.
Rui Sá - O mais conhecedor dos problemas da cidade, esteve ao nível que nos habituou. Não sabe para onde há-de cair, se para Rui Rio se para Francisco Assis. Faz passar bem a imagem do apaziguador, mas não tem ideias fortes para tirar a cidade do seu mararsmo. Esta cidade não é só bairros sociais, é também turismo, ciência, inovação, comércio, indústria, cultura e centro de uma região.
Nessa área, pouco se ouviu falar, talvez por falta de ideias. Por vezes, deu uma ajuda a Rui Rio quando este vacilava. Não admira uma vez que este é o seu Presidente.
Ser fiel de balança, é por vezes interessante, mas faz com que os sapos que se engolem para equilibrar o peso, tenham que ser digeridos e expelidos, o que estraga um pouco o bucolismo paisagístico.
Não conseguiu fazer esquecer de que foi a muleta de Rui Rio e que pretende continuar a sê-lo.
Interessante, sem convencer.
Teixeira Lopes, o elefante numa loja de porcelanas, atira a torto e a direito, fala do que sabe e do que não sabe. Por vezes perturba Rui Rio ao lembrar-lhe coisas de que todos fogem como Satanás da cruz.
O apoio de Rui Rio ao major apito dourado, foi uma das que levou os adversários, a desvalorizar o assunto, talvez porque sabem que os partidos que os apoiam têm casos idênticos.
As propostas que apresenta, são irrealistas e desconformes com a cidade.
Nem melhora, nem piora... é assim!
Os Aliados e os candidatos
N' Os Aliados, esta informação sobre a posição dos candidatos do PSD/PP e PS sobre o assunto.
05 outubro, 2005
Esta língua portuguesa...
Somos confrontados a par e passo, com a palavra ilegal que, por influência mediática, começamos a equiparar a danoso, corrupto ou equiparados.
Não será demais relembrar que ilegal, apenas se refere a actos que não são legais, proibidos por lei, ilícitos ou ilegítimos.
Atravessar fora das passadeiras ou com sinal vermelho é ilegal, porque proibido por lei, mas raros serão os que na ausência de tráfego se disporão a esperar pela mudança de sinal, ou a andar mais uns metros para cruzar através da passadeira, pois daí não virá mal ao mundo.
Insultar uma autoridade é ilegal, porque é proibido por lei, mas quantos de nós é que fomos punidos por tal, e quantos mais não sentiram ser legítima a atitude? Basta ir aos campos de futebol e não ter os ouvidos tapados. Claro que aí já o dano se faz sentir, quanto mais não seja nos sentimentos dos insultados.
Conduzir com elevado teor de álcool no sangue é ilegal, porque proibido por lei e simultâneamente é danoso pois para além da nossa, pode tramar a vida a terceiros que não têm culpa da nossa ilicitude.
Aqui estão três ilegalidades, que vale a pena comparar, pois todas elas têm peso diferente, sendo de qualquer maneira todas ilícitas, mas não comparáveis.
Será bom, que começemos a (re)aprender a interpretar a palavra no seu sentido absoluto, e não apenas no seu sentido mediático, pois ao fazermos isso, para além de prestarmos um serviço a nós próprios, também o faremos aos outros e à sociedade em geral, e poderemos ser mais exigentes com os que se ficam apenas pelo ilegal, obrigando-os a dizer se a ilegalidade reverteu em benefício ou prejuízo de alguém, e se não o foi, qual a razão de existir!
Talvez assim, as leis se vão modificando a par e passo e não se habituem a meter no mesmo saco, canalhas, bandidos, traficantes, corruptos e corruptores, ladrões de bancos, bêbados, desleixados, distraídos, famintos ou apenas simples analfabetos.
Não será demais relembrar que ilegal, apenas se refere a actos que não são legais, proibidos por lei, ilícitos ou ilegítimos.
Atravessar fora das passadeiras ou com sinal vermelho é ilegal, porque proibido por lei, mas raros serão os que na ausência de tráfego se disporão a esperar pela mudança de sinal, ou a andar mais uns metros para cruzar através da passadeira, pois daí não virá mal ao mundo.
Insultar uma autoridade é ilegal, porque é proibido por lei, mas quantos de nós é que fomos punidos por tal, e quantos mais não sentiram ser legítima a atitude? Basta ir aos campos de futebol e não ter os ouvidos tapados. Claro que aí já o dano se faz sentir, quanto mais não seja nos sentimentos dos insultados.
Conduzir com elevado teor de álcool no sangue é ilegal, porque proibido por lei e simultâneamente é danoso pois para além da nossa, pode tramar a vida a terceiros que não têm culpa da nossa ilicitude.
Aqui estão três ilegalidades, que vale a pena comparar, pois todas elas têm peso diferente, sendo de qualquer maneira todas ilícitas, mas não comparáveis.
Será bom, que começemos a (re)aprender a interpretar a palavra no seu sentido absoluto, e não apenas no seu sentido mediático, pois ao fazermos isso, para além de prestarmos um serviço a nós próprios, também o faremos aos outros e à sociedade em geral, e poderemos ser mais exigentes com os que se ficam apenas pelo ilegal, obrigando-os a dizer se a ilegalidade reverteu em benefício ou prejuízo de alguém, e se não o foi, qual a razão de existir!
Talvez assim, as leis se vão modificando a par e passo e não se habituem a meter no mesmo saco, canalhas, bandidos, traficantes, corruptos e corruptores, ladrões de bancos, bêbados, desleixados, distraídos, famintos ou apenas simples analfabetos.
O GARRA não pára.
Recebi do GARRA a seguinte informação:
No próximo dia 6, 5.ª-feira, entre as 14 e as 15h, o GARRA estará no ar, na RR, com uma pequena intervenção.
O programa é o "Inter-Regiões" e é transmitido a nível nacional em onda média (OM), cujas frequências podem ser encontradas em http://www.rr.pt/frequencias_grupo.asp (para simplificar: Porto, Chaves, Viseu e Castelo Branco: 1251 kHz).
É mais um veículo de difusão do nosso Grupo de Acção!
Cumprimentos a todos,
Pel'O GARRA,
Emídio Gardé
No próximo dia 6, 5.ª-feira, entre as 14 e as 15h, o GARRA estará no ar, na RR, com uma pequena intervenção.
O programa é o "Inter-Regiões" e é transmitido a nível nacional em onda média (OM), cujas frequências podem ser encontradas em http://www.rr.pt/frequencias_grupo.asp (para simplificar: Porto, Chaves, Viseu e Castelo Branco: 1251 kHz).
É mais um veículo de difusão do nosso Grupo de Acção!
Cumprimentos a todos,
Pel'O GARRA,
Emídio Gardé
Notícias que por cá não aparecem
Os jornalistas dos jornais de referência e televisões, em Portugal, andam mesmo distraídos!
Portuguese Company to Service French Air Force Planes
By AGENCE FRANCE-PRESSE, LISBON
The French defense ministry has awarded Portuguese flag carrier TAP-Portugal
a contract worth 120 million euros ($146 million) to provide logistics
support and maintenance for its aircraft.
TAP's engineering and maintenance department will have technical facilities
at Paris's main international airport at Roissy-Charles de Gaulle to look
after two long-haul Airbus A340-200 planes, the airline said in a statement.
The carrier bid for the contract together with INGEPAR, a subsidiary of
French savings bank Caisse d'Epargne which is in charge of acquiring,
financing and leasing French air force planes, it added.
The contract to look after the planes will last between five to 10 years.
TAP-Portugal, a member of the Star Alliance, has a total fleet of 40
aircraft that fly to 42 destinations in 25 countries.
Last year the airline set a new passenger record, carrying more than six
million people.
Notícia em português, na Agência Financeira.
Portuguese Company to Service French Air Force Planes
By AGENCE FRANCE-PRESSE, LISBON
The French defense ministry has awarded Portuguese flag carrier TAP-Portugal
a contract worth 120 million euros ($146 million) to provide logistics
support and maintenance for its aircraft.
TAP's engineering and maintenance department will have technical facilities
at Paris's main international airport at Roissy-Charles de Gaulle to look
after two long-haul Airbus A340-200 planes, the airline said in a statement.
The carrier bid for the contract together with INGEPAR, a subsidiary of
French savings bank Caisse d'Epargne which is in charge of acquiring,
financing and leasing French air force planes, it added.
The contract to look after the planes will last between five to 10 years.
TAP-Portugal, a member of the Star Alliance, has a total fleet of 40
aircraft that fly to 42 destinations in 25 countries.
Last year the airline set a new passenger record, carrying more than six
million people.
Notícia em português, na Agência Financeira.
As birras dos meninos
Afinal já não se demite!
Então que respeito deve merecer uma carta de demissão, se é para retirar? Então para que se demitiu inicialmente, mesmo antes de falar com quem de direito? Será esta a melhor maneira de se propagandear a sensatez, educação e firmeza de actuação?
Quanto a mim, foi apenas mais uma birra de menino mimado, que afinal agora diz que concorda com tudo o que lhe diz o ministro, os colegas e demais intervenientes do assunto.
Diz o senhor, que agora se reconfirmou a sintonia entre ele e a tutela!!!!
Então se se reconfirmou, era porque já estava confirmada e porquê então demitir-se?
São estes estranhos procedimentos, de gente que devia ter a cabeça fria, que levam a que muitas vezes os que os pretendem imitar lhes sigam as pégadas fazendo deste País um covil para os parlapatões.
Então que respeito deve merecer uma carta de demissão, se é para retirar? Então para que se demitiu inicialmente, mesmo antes de falar com quem de direito? Será esta a melhor maneira de se propagandear a sensatez, educação e firmeza de actuação?
Quanto a mim, foi apenas mais uma birra de menino mimado, que afinal agora diz que concorda com tudo o que lhe diz o ministro, os colegas e demais intervenientes do assunto.
Diz o senhor, que agora se reconfirmou a sintonia entre ele e a tutela!!!!
Então se se reconfirmou, era porque já estava confirmada e porquê então demitir-se?
São estes estranhos procedimentos, de gente que devia ter a cabeça fria, que levam a que muitas vezes os que os pretendem imitar lhes sigam as pégadas fazendo deste País um covil para os parlapatões.
O sacrifício de alguns políticos
A ver o Telejornal, dou por mim a ouvir o Dr. Marques Mendes, a dizer que a política se faz de sacrifícios, e um exemplo desses sacrifícios, era que há quase oito dias que não via a sua mulher e respectiva prole!
Eu, que cheguei a ter direito de ver a mulher de oito em oito dias numa altura em que acabava de completar três meses de casamento; que não assisti ao crescimento de um filho durante cerca de três anos, pois quando chegava estava a dormir, e quando partia ainda não estava acordado; que passei cerca de oito anos a trabalhar a mais de trezentos Km de casa; dou comigo a imaginar os altos sacrifícios que o Dr. Marques Mendes - político tem feito em prol do meu País!
E francamente, olhando para o sacrifício dele, tive pena de não estar por perto para lhe dizer umas quantas verdades.
Eu, que cheguei a ter direito de ver a mulher de oito em oito dias numa altura em que acabava de completar três meses de casamento; que não assisti ao crescimento de um filho durante cerca de três anos, pois quando chegava estava a dormir, e quando partia ainda não estava acordado; que passei cerca de oito anos a trabalhar a mais de trezentos Km de casa; dou comigo a imaginar os altos sacrifícios que o Dr. Marques Mendes - político tem feito em prol do meu País!
E francamente, olhando para o sacrifício dele, tive pena de não estar por perto para lhe dizer umas quantas verdades.
De vez em quando alguém rema contra a maré
No Portugal dos Pequeninos, reza assim a crónica:
Margarida Rebelo Pinto Posta a nu
Interessante, objectiva e séria. Depois disto ainda haverá quem chame a esta mulher escritora.!?
Margarida Rebelo Pinto Posta a nu
Interessante, objectiva e séria. Depois disto ainda haverá quem chame a esta mulher escritora.!?
Hoje há debate
Na RTP às 22H15, Autárquicas 2005.
A não perder. Esperemos que valha a pena, e que os candidatos debatam ideias em vez de trocarem mimos entre si.
A não perder. Esperemos que valha a pena, e que os candidatos debatam ideias em vez de trocarem mimos entre si.
Mais vale prevenir
No Dias com Árvores, um alerta laranja, que também pode ser visto no Campo Aberto
04 outubro, 2005
Sobre o programa de Rui Rio
Escrevi isto n' A Baixa do Porto, e o TAF prazenteiramente, à guisa de comentário ,diz que o programa lhe pareceu à socialista...
De facto, é um pouco à medida das bases programáticas do seu opositor directo, embora com grafismo mais foleiro, e ideias mais confusas.
Ainda tive a ténue esperança de que o Rui Rio invertesse a marcha e reorganizasse o pensamento, mas reconheço o meu lirismo.
A teimosia, o não querer ouvir, a demagogia e a falta de visão para a cidade estão lá todas.
Se fosse um programa de um presidente da Junta, ainda poderia ser que o entendesse, agora vindo de uma pessoa que diz que sabe o que o Porto precisa, é pobre... muito pobre.
Foram, de facto quatro anos perdidos, para o Porto, para nós, e até para o Rui Rio, pois pelos vistos, também não aprendeu nada...
De facto, é um pouco à medida das bases programáticas do seu opositor directo, embora com grafismo mais foleiro, e ideias mais confusas.
Ainda tive a ténue esperança de que o Rui Rio invertesse a marcha e reorganizasse o pensamento, mas reconheço o meu lirismo.
A teimosia, o não querer ouvir, a demagogia e a falta de visão para a cidade estão lá todas.
Se fosse um programa de um presidente da Junta, ainda poderia ser que o entendesse, agora vindo de uma pessoa que diz que sabe o que o Porto precisa, é pobre... muito pobre.
Foram, de facto quatro anos perdidos, para o Porto, para nós, e até para o Rui Rio, pois pelos vistos, também não aprendeu nada...
Se calhar é verdade, mas...
Pulido Valente, n'A Baixa do Porto, avisa-nos com um post interessantíssimo a propósito das nossas expectativas.
Será bem verdade, que os técnicos continuam lá, sentados, a opinar, e que os candidatos, ou os vereadores, vão continuar a assinar de cruz muitas propostas dado o seu desconhecimento sobre o assunto.
Mas será incontornável tal desiderato? Não saberão os presidentes de câmara tornear esse problema?
Se não, e a acreditar em Pulido Valente, que sabe do que fala, tudo isto seria apenas uma fantochada, no que, apesar de tudo me recuso a acreditar.
Será bem verdade, que os técnicos continuam lá, sentados, a opinar, e que os candidatos, ou os vereadores, vão continuar a assinar de cruz muitas propostas dado o seu desconhecimento sobre o assunto.
Mas será incontornável tal desiderato? Não saberão os presidentes de câmara tornear esse problema?
Se não, e a acreditar em Pulido Valente, que sabe do que fala, tudo isto seria apenas uma fantochada, no que, apesar de tudo me recuso a acreditar.
Finalmente... o programa
Finalmente acabou por aparecer à luz do dia o programa de Rui Rio, aqui está.
Ramal da Alfândega
Até as crianças sofrem
Mais um post triste, que o Tiago Azevedo Fernandes nos dá a conhecer, e passado na nossa cidade, e que é o lamento de um pai que tem um blog.
As administrações hospitalares, numa fúria cega para mostrar serviço vão buscar poupanças aos sítios mais disparatados e sem sentido, permitindo por outro lado que se gastem rios de dinheiro em coisas desnecessárias.
A tutela, ou não sabe, ou não quer saber, o que é grave.
Por este andar, os hospitais deixam de atender doentes, mas continuam a construir gabinetes para administrativos, perdem meios auxiliares de diagnósticos deixados à sua guarda nos imensos arquivos por falta de pessoal e equipamento, mas compram carros de luxo para S.Exas, colocam médicos como responsáveis para resolver problemas de inundações, enquanto estão a fazer falta nos blocos operatórios... enfim, há de tudo isto nos hospitais actuais.
O Zé que sofra..
As administrações hospitalares, numa fúria cega para mostrar serviço vão buscar poupanças aos sítios mais disparatados e sem sentido, permitindo por outro lado que se gastem rios de dinheiro em coisas desnecessárias.
A tutela, ou não sabe, ou não quer saber, o que é grave.
Por este andar, os hospitais deixam de atender doentes, mas continuam a construir gabinetes para administrativos, perdem meios auxiliares de diagnósticos deixados à sua guarda nos imensos arquivos por falta de pessoal e equipamento, mas compram carros de luxo para S.Exas, colocam médicos como responsáveis para resolver problemas de inundações, enquanto estão a fazer falta nos blocos operatórios... enfim, há de tudo isto nos hospitais actuais.
O Zé que sofra..
A CAIS instala-se no Porto
Via A Baixa do Porto, lá vem a notícia de que a CAIS se vai instalar no Porto.
Boa notícia, pois os sem-abrigo, a cidade, e os portuenses agradecem a todos os que fazem da solidariedade uma acção, e não apenas discursos de circunstância.
Mais uma réstea de esperança para os deserdados da vida.
Boa notícia, pois os sem-abrigo, a cidade, e os portuenses agradecem a todos os que fazem da solidariedade uma acção, e não apenas discursos de circunstância.
Mais uma réstea de esperança para os deserdados da vida.
Sobre a greve na justiça
Interessante post sobre a greve dos agentes da justiça no Câmara Corporativa.
03 outubro, 2005
Fizeram-me este pedido
Como o acho interessante divulgo-o.
Passo a divulgar um comunicado dos Bombeiros Voluntários de Albufeira:
Os Bombeiros Voluntários de Albufeira criaram um sistema original de apoio às vítimas em caso de acidente.
Os Bombeiros recorrerão ao telemóvel da vítima para a conseguir identificar.
Você pode tornar o trabalho dos Bombeiros mais fácil usando uma ideia simples ao adoptar: ECE
ECE significa Em Caso Emergência.
Se você acrescentar na lista de contactos do seu telemóvel ECE, com o número da pessoa que Em Caso Emergência deve ser contactada, você não só poupa imenso tempo aos Bombeiros como tem os seus familiares a par da situação imediatamente..
Os Bombeiros de Albufeira - e com divulgação, todos os outros - sabem o que significa ECE, e Em Caso de Emergência procuram de imediato esse nome nos contactos do seu telemóvel.
Adicione ECE à sua lista de contactos, Já!
Por favor passe esta informação.
15 de Agosto de 2005"
http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=1244&tnid=3
Passo a divulgar um comunicado dos Bombeiros Voluntários de Albufeira:
Os Bombeiros Voluntários de Albufeira criaram um sistema original de apoio às vítimas em caso de acidente.
Os Bombeiros recorrerão ao telemóvel da vítima para a conseguir identificar.
Você pode tornar o trabalho dos Bombeiros mais fácil usando uma ideia simples ao adoptar: ECE
ECE significa Em Caso Emergência.
Se você acrescentar na lista de contactos do seu telemóvel ECE, com o número da pessoa que Em Caso Emergência deve ser contactada, você não só poupa imenso tempo aos Bombeiros como tem os seus familiares a par da situação imediatamente..
Os Bombeiros de Albufeira - e com divulgação, todos os outros - sabem o que significa ECE, e Em Caso de Emergência procuram de imediato esse nome nos contactos do seu telemóvel.
Adicione ECE à sua lista de contactos, Já!
Por favor passe esta informação.
15 de Agosto de 2005"
http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=1244&tnid=3
Brancos e nulos
Em princípio, o voto em branco, deveria ser a indicação de protesto que os eleitores tinham na mão, para poderem dizer aos políticos, que nenhum deles era suficientemente apelativo para merecer o seu voto.
Por isso votar em branco, poderia/deveria ser a opção de muitos de nós, nos casos em que não nos sentissemos devidamente representados pelos que se oferecem para o fazer.
Infelizmente, os políticos, que não são estúpidos, cedo se aperceberam dessa falha e se apressaram a fazê-la desaparecer através das pressões a que se deixaram submeter os orgãos noticiosos e tirando assim ao povo mais um instrumento de protesto, pois a mustura que geralmente é feita de brancos e nulos não permite outras leituras.
A própria Lei, poderia resolver a situação, se valorizasse os brancos como voto de protesto, obrigando assim a que os partidos se esforçassem na dinamização séria da vida política, pois saberiam que em qualquer altura a brancura poderia manchar a sua eleição, e que estariam a ser seguidos de perto pelas populações locais.
Claro, que para isso haveria de ser reformulada a Lei Eleitoral, que rodos os partidos anunciam mas onde tardam em meter as mãos para que a obra apareça.
Começa a ser o tempo de, muitos de nós, começarmos a exigir essa alteração.
A bem da Nação.
Por isso votar em branco, poderia/deveria ser a opção de muitos de nós, nos casos em que não nos sentissemos devidamente representados pelos que se oferecem para o fazer.
Infelizmente, os políticos, que não são estúpidos, cedo se aperceberam dessa falha e se apressaram a fazê-la desaparecer através das pressões a que se deixaram submeter os orgãos noticiosos e tirando assim ao povo mais um instrumento de protesto, pois a mustura que geralmente é feita de brancos e nulos não permite outras leituras.
A própria Lei, poderia resolver a situação, se valorizasse os brancos como voto de protesto, obrigando assim a que os partidos se esforçassem na dinamização séria da vida política, pois saberiam que em qualquer altura a brancura poderia manchar a sua eleição, e que estariam a ser seguidos de perto pelas populações locais.
Claro, que para isso haveria de ser reformulada a Lei Eleitoral, que rodos os partidos anunciam mas onde tardam em meter as mãos para que a obra apareça.
Começa a ser o tempo de, muitos de nós, começarmos a exigir essa alteração.
A bem da Nação.
Civismo
Aqui há uns dias, e a propósito de uma visita de um candidato a um bairro da minha cidade, aonde alguns populares se comportaram de modo lamentável, mas de acordo com o que entendem por seu direito à indignação, escreveram-se cobras e lagartos, sobre a cidade e os seus habitantes, como se alguns dos seus moradores a representassem no seu todo.
Mas, à moda habitual, e como se tratava de denegrir uma cidade que, pelos vistos, embora abandonada ainda faz medo a muitas gentes - sabe-se lá porquê - o coro encetou mais uma das suas mediáticas encenações e a tragédia fez-se.
No Sábado, dou comigo a ver piores comportamentos, por parte de um grupo de cidadãos que pertencem a um clube da capital, que proclama a qualidade superior dos seus sócios, em que dirigentes e jornalistas foram agredidos - sim agredidos e não apenas insultados - e, não vejo que as generalizações que foram feitas anteriormente se repitam !!?
Será que os opinadores e jornalistas aprenderam a lição, ou foi só por causa da variação da latitude, ou são apenas diferentes maneiras de noticiar a selvajaria.
Mas, à moda habitual, e como se tratava de denegrir uma cidade que, pelos vistos, embora abandonada ainda faz medo a muitas gentes - sabe-se lá porquê - o coro encetou mais uma das suas mediáticas encenações e a tragédia fez-se.
No Sábado, dou comigo a ver piores comportamentos, por parte de um grupo de cidadãos que pertencem a um clube da capital, que proclama a qualidade superior dos seus sócios, em que dirigentes e jornalistas foram agredidos - sim agredidos e não apenas insultados - e, não vejo que as generalizações que foram feitas anteriormente se repitam !!?
Será que os opinadores e jornalistas aprenderam a lição, ou foi só por causa da variação da latitude, ou são apenas diferentes maneiras de noticiar a selvajaria.
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